A carta de sesmaria de Rui Pinto, não havia em São Vicente livro do tombo, por “o haverem levado os moradores de Iguape”
29 de agosto de 1537, domingo. Há 487 anos
Fontes (2)
A narração de Guzmán, da guerra de Iguape, está confirmada por vários documentos.Assim, a apostila de 29 de agosto de 1537 à carta de sesmaria de Rui Pinto, não havia emSão Vicente livro do tombo, por “o haverem levado os moradores de Iguape”. Rui Pinto ePero de Góis, os dois capitães da malograda investida, não tinham cumprido a ordem deMartim Afonso, quanto à perseguição dos índios dos campos de Curitiba, por estaremocupados com os de Iguape, consta numa ata da Câmara de São Paulo. (cit.Varnhagen,op.I, pág. 201). [Página 55]
“O fato das hostilidades com os de Iguape se confirma por um livro da Câmara de SãoPaulo (de 1585/1586, fls. 13-V, fl. 14, onde lemos que a razão por que Pero de Góis e RuiPinto não foram contra os índios de Curutiba, que haviam assassinado os oitentaexploradores partidos de Cananéia, foi POR ESTAREM OCUPADOS COM ASGUERRAS DE IGUAPE.” [Página 58]
1° de fonte(s) [24487] “São Vicente Primeiros Tempos”. Secretaria de Turismo e Cultura da Prefeitura de São Vicente Data: 2006, ver ano (78 registros)
A narração de Guzmán, da guerra de Iguape, está confirmada por vários documentos. Assim, a apostila de 29 de agosto de 1537 à carta de sesmaria de Rui Pinto, não havia em São Vicente livro do tombo, por “o haverem levado os moradores de Iguape”.
Rui Pinto e Pero de Góis, os dois capitães da malograda investida, não tinham cumprido a ordem de Martim Afonso, quanto à perseguição dos índios dos campos de Curitiba, por estarem ocupados com os de Iguape, consta numa ata da Câmara de São Paulo. (cit.Varnhagen, op.I, pág. 201).
Animados com a vitória e confiantes na sua superioridade, seguiram as forças de Rui Mosquera, por terra e por mar (no navio francês capturado), caindo sobre São Vicente, matando, queimando, saqueando e destruindo, desde a Vila até o Porto de São Vicente (situado na atual Ponta da Praia), onde pilharam trapiches e navios ali fundeados. (Rocha Pombo em “História do Brasil”, vol III).
Durante esse ataque morrera Henrique Montes, para alguns o traidor do Bacharel. Segundo o historiador Pedro Calmon, em “História do Brasil”, vol. I, pág.177, depois disso não há mais sinal do homem misterioso de Cananéia. Rui Mosquera seguiu para Santa Catarina.
2° de fonte(s) [28474] Bacharel de Cananeia, consultado em Wikipedia Data: 13 de março de 2023, ver ano (476 registros)
Não se sabe sobre seu fim, após a Guerra o Bacharel de Cananeia voltou a Cananéia expandindo seu poder na região, em outra versão acredita que pode ter sido assassinado pelos Carijós em 1537.