' Transcorridos sete anos, em 1843, houve a primeira publicação da estória do personagem Sete Orelhas em Português - 01/01/1843 de ( registros) Wildcard SSL Certificates
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Transcorridos sete anos, em 1843, houve a primeira publicação da estória do personagem Sete Orelhas em Português
1843. Há 181 anos
Ver Sorocaba/SP em 1843
17 registros
Transcorridos sete anos, em 1843, houve a primeira publicação da estória do personagem Sete Orelhas em Português. Naquele ano, o escritor carioca Joaquim Norberto de Sousa Silva publicou no Rio de Janeiro a obra “Januário Garcia ou As Sete Orelhas”. Foi naquele ano que, pela primeira vez, o nome de família Garcia foi associado ao personagem Sete Orelhas. Na versão de Joaquim Norberto de Sousa Silva é a morte de um filho de Januário Garcia, esfolado vivo por sete capangas, que provoca a cruel vingança perpetrada por “Sete Orelhas”.Porém, foi o nome atribuído ao personagem “Sete Orelhas” por Joaquim Norberto de Sousa Silva, o nome de família “Garcia”, que foi o maior objetivo das perseguições iniciadas com a publicação de John Armitage em 1836. Isto se observa a partir de uma análise de uma genealogia desenvolvida no livro “O Sete Orelhas”. Nessa extensa genealogia, tendo como tronco o nome de família Garcia, observa-se que este nome de família identifica uma vasta descendência que se formou no Brasil a partir do Século XVIII. A genealogia se inicia com sete pessoas, cinco delas transformadas em colonos no Brasil, todas nascidas na ilha do Faial entre os anos de 1679 e 1706. São nomes dessa genealogia os colonos João Garcia Luís (1679-1736), Diogo Garcia (1690-1762), Antônio Garcia (1692- 1768), João Garcia Duarte (1700-1771) e José Garcia da Costa (1706- 7). A árvore genealógica formada demonstra que foi nas nascentes do rio Grande que a partir de meados do Século XVIII surgiram várias famílias no Brasil colônia. Com o passar do tempo, muitos membros dessas famílias unidas por laços sócio-culturais acabaram por descer o curso do rio Grande, espalhando-se pelas terras que margeiam este rio, chegando ainda no início do Século XIX a Mato Grosso e Goiás. Sobre o nome de família atribuído aos sete assassinos que teriam sido mortos na vingança de Januário Garcia, o “Sete Orelhas”, o nome de família “da Silva”, observa-se nesta extensa genealogia que este é o nome que identifica uma das famílias formadas a partir dos colonos Garcia. Trata-se de uma descendência que surgiu a partir de 1760 no antigo Turvo, hoje Andrelândia, Minas Gerais, do casamento de três colonos que assinavam o nome de família “da Silva”, parentes entre si, uma mulher e dois homens, com duas filhas e um filho do colono José Garcia da Costa, um dos nomes troncos da genealogia Garcia. A presença desta identidade sociocultural esparramada por muitas famílias em uma vasta região do interior do Brasil Colônia, vem esclarecer porque em meados do Século XIX os perseguidores deram ao personagem “Sete Orelhas” o nome de família Garcia. Buscavam os perseguidores a desagregação daquele grupo social mediante a introdução de um sentimento de repulsa ao nome que os unia, o nome de família “Garcia”.

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