O Provedor-Mor Pedro de Sousa Pereira, que já antes visitara Paranaguá para inspecionar a purificação e averiguação das minas, de que se fez, talvez por iniciativa sua, uma planta, tomada pelos holandeses em alto-mar, voltou a percorrê-las em 1658, depois de anunciar-se o descobrimento de nova beta, mais rica do que as anteriores - 03/04/1658 de ( registros)
O Provedor-Mor Pedro de Sousa Pereira, que já antes visitara Paranaguá para inspecionar a purificação e averiguação das minas, de que se fez, talvez por iniciativa sua, uma planta, tomada pelos holandeses em alto-mar, voltou a percorrê-las em 1658, depois de anunciar-se o descobrimento de nova beta, mais rica do que as anteriores
1658. Há 366 anos
Fontes (2)
O descobrimento fora obra do mineiro espanhol Jaime Comas, que, vítima de acidente ou crime, não lhe sobreviveria por longo tempo. A ver- são do homicídio foi propalada pelos próprios moradores, que não hesita- ram em atribuí-la ao próprio Pedro de Sousa, por intermédio de um escra- vo. Longe de dissipá-la, porém, ela só poderia dar mais crédito à velha suspeita dos tesouros que os de São Paulo preferiam dissimular, temendo os rigores do fisco e as opressões dos agentes da Coroa. Não fora essa a causa do assassínio do mineiro alemão de D. Francisco de Sousa? E, para lembrar fatos mais recentes, a do desaparecimento do índio vaqueano que por incumbência do mesmo Pedro de Sousa Pereira deveria ir mostrar as minas de Sabarabuçu a Álvaro Rodrigues do Prado?
1° de fonte(s) [23548] Revista do Instituto histórico e geográfico de São Paulo Data: 1895, ver ano (62 registros)
Conta Calógeras, escudado na Informação de Pedro Taques, que Pedro de Sousa Pereira, administrador das minas do sul, tendo de dar cumprimento á carta régia de 28 de novembro de 1657, que lhe mandara averiguar o valor e a natureza das lavras de Paranaguá, expedira ordem aos camaristas de São Paulo, em 3 de abril de 1658, para que fizessem descer ao litoral os índios das aldeias reais, afim de os localizar em pontos convenientes das costa; mas a isso se opuseram os edis, escrevendo em tal sentido ao administrador geral das Minas, Duarte Correia Vasqueannes, e a d. João IV. [Página 486]