A expedição de Raposo Tavares percorreu esse caminho (que na época correspondia ao braço principal do antigo caminho indígena do Peabiru, que ligava a atual São Vicente ao Paraná e ao Paraguai), rumo às reduções jesuíticas do Guairá, com a finalidade de captura e escravização de índios, tipo de ação que os historiadores do século XIX passaram a denominar "desbravamento" - 01/01/1626 de ( registros)
A expedição de Raposo Tavares percorreu esse caminho (que na época correspondia ao braço principal do antigo caminho indígena do Peabiru, que ligava a atual São Vicente ao Paraná e ao Paraguai), rumo às reduções jesuíticas do Guairá, com a finalidade de captura e escravização de índios, tipo de ação que os historiadores do século XIX passaram a denominar "desbravamento"
1626. Há 398 anos
Fontes (9)
Esta foto reveladora da paisagem antiga de Sorocaba, meio chácara, meio cidade, encontrei no acervo do IBGE e resolvi compartilhar vocês. No acervo, a estrada que aparece é mencionada como Raposo Tavares.A Raposo Tavares só deixou de passar por dentro de Sorocaba, no início dos anos 1960, quando a Variante Externa foi entregue. [29693]
A vila já começara a estender-se além-ponte, em 1695 havia uma casinha de palha ou sapé junto à ponte.
Em 1770 e poucos, João de Almeida Pedroso aforou da Câmara por 120-réis anuais um terreno grande que começava na casa dos Barros Lima e se limitava pela rua São Paulo e a estrada de Votorantim e assim ficou parado todo o bairro de Além-Ponte, menos a estrada e rua da Contagem ou de São Paulo que chegou até perto do Lava-Pés até o fim do século XVIII, como eram prova muitas construções de grossas taipas. O portão da rua dos Morros existia até o século passado, primeiro perto da ponte, depois na altura da atual matriz do Bom Jesus. [p. 118]
Castanho de Almeida (1969) declara que o aumento populacional obrigou a continuação da Rua Direita (Dr. Braguinha) até a Rua das Flores (Monsenhor João Soares). Em 1695, foi aberta a Rua de Diogo Domingues Vidigal, que para o autor pode ser a Rua da Penha até a atual Rua Miranda Azevedo. A estrada que tinha um trajeto da Praça do Conselho à ponte tornou-se Rua. Nesse ano, a cidade começava a se estender além-ponte “...havendo uma casinha de palha ou sapé junto à ponte” (ALMEIDA, 1969, p.69). [24471]
A linha do trem que passava pela fábrica Santa Rosália
1° de fonte(s) [24548] Revista do Instituto histórico e geográfico de São Paulo. Volume III Data: 1898, ver ano (41 registros)
O caminho de São Paulo para o Goayrá, que já existia naquele tempo, seguia por Sorocaba e Itapetininga e atravessava algures o rio Tibagy; e por este motivo se passou a dar ao Goayrá nome de Sertão do Tibagy. Nessa região tinham os jesuítas, desde 1560, aldeado enorme quantidade de nativos, por eles catequizados durante quase setenta anos de assíduo trabalho de evangelização. (Revista do Instituto histórico e geografico de São Paulo, volume III, 1898. Página 35)
3° de fonte(s) [24432] Revista do Instituto Histórico e Geográfico de S. Paulo: “Nossos Bandeirantes - Baltazar Fernandes” (1967) Luiz Castanho de Almeida Data: 1967, ver ano (80 registros)
É um título notavel e único no Brasil e em Portugal. Por ser de cor evidentemente local, trata-se uma ponte do rio Sorocaba, onde se fez a igreja a que trouxeram uma imagem de Nossa Senhora. Esta imagem podia ser a Nossa Senhora de Montesserrate, orago do Ipanema, ou outra do próprio Balthazar e é provavel que já se chamasse Nossa Senhora da Ponte antes da mudança do pelourinho para o atual lugar, pois o Itavuvu é à beira-rio e tinha provavelmente a primeira ponte.
4° de fonte(s) [28340] TRINDADE, Jaelson Bitran; URBAN, João. Tropeiros. Curitiba: INCEPA - Indústria Cerâmica Paraná S.A., 1992. Data: 1992, ver ano (89 registros)
Em 1954, essa rodovia passou a ser administrada de forma independente do trecho que, de Itapetininga, prosseguia ao Paraná, e recebeu o nome de Raposo Tavares, em referência ao fato de que, em 1626, sua bandeira percorreu esse caminho (que na época correspondia ao braço principal do antigo caminho indígena do Peabiru, que ligava a atual São Vicente ao Paraná e ao Paraguai), rumo às reduções jesuíticas do Guairá, com a finalidade de captura e escravização de índios, tipo de ação que os historiadores do século XIX passaram a denominar "desbravamento".
5° de fonte(s) [26883] Manual de Técnicas de Projetos Rodoviários, 2008 Data: 2008, ver ano (71 registros)
Os projetos e as obras foram levados a cabo a partir de 1963, visando a uma nova ligação da capital do Estado de São Paulo com a Região Oeste do estado - seu primeiro nome foi Estrada do Oeste, com diretriz entre a Rodovia Raposo Tavares e a Rodovia João Ribeiro de Barros, recebendo a denominação de Rodovia Presidente Castello Branco logo após a morte do presidente, em acidente aéreo. A primeira parte da rodovia, correspondente ao trecho São Paulo-Torre de Pedra, foi inaugurada em novembro de 1963, com extensão de 170 quilômetros e duas pistas de três faixas de tráfego cada uma. O segundo trecho, com 58 quilômetros de extensão, foi inaugurado em 1971, chegando até Avaré. Daí, a rodovia prosseguiu até a Estância de Águas de Santa Bárbara, com mais 74 quilômetros de extensão, No seu traçado, ao lado de cidades mais conhecidas como São Roque e Sorocaba, Tatuí e Itu, algumas cidades pouco conhecidas tiveram grande promoção como Bofete, Cesário Lange e a aldeia de Aputribu.
7° de fonte(s) [29693] No tempo em que a Raposo passava por dentro da cidade Data: 24 de março de 2021, ver ano (148 registros)
Esta foto reveladora da paisagem antiga de Sorocaba, meio chácara, meio cidade, encontrei no acervo do IBGE e resolvi compartilhar vocês. No acervo, a estrada que aparece é mencionada como Raposo Tavares.
A Raposo Tavares só deixou de passar por dentro de Sorocaba, no início dos anos 1960, quando a Variante Externa foi entregue.
8° de fonte(s) [24633] Caminho da Tropas, wiki.pt-pt.nina.az/Caminho_das_Tropas.html Data: 25 de agosto de 2021, ver ano (148 registros)
A Estrada São Paulo-Paraná foi construída pelo alargamento do antigo Caminho de Sorocaba, com retificação de alguns trechos e construção de pontes, sobre o mesmo tronco do Caminho das Tropas, que prosseguia para Itapetininga, Itapeva, Castro, Guarapuava e Lapa. Em 1954, essa rodovia passou a ser administrada de forma independente do trecho que, de Itapetininga, prosseguia ao Paraná, e recebeu o nome de Raposo Tavares, em referência ao fato de que, em 1626, sua bandeira percorreu esse caminho (que na época correspondia ao braço principal do antigo caminho indígena do Peabiru, que ligava a atual São Vicente ao Paraná e ao Paraguai), rumo às reduções jesuíticas do Guairá, com a finalidade de captura e escravização de índios, tipo de ação que os historiadores do século XIX passaram a denominar "desbravamento". Os trechos da Estrada São Paulo-Paraná que, de Itapetininga, prosseguiam no sentido sudoeste para Itapeva, Castro e Ponta Grossa foram convertidas nas atuais Rodovias SP-127, SP-258 e PR-151.
9° de fonte(s) [26276] “Ah, se esta velha ponte de madeira, em Santa Rosália, falasse!”, 11.06.2022. Celso Ribeiro Data: 11 de junho de 2022, ver ano (261 registros)
Esta foto, de 1924, de baixa resolução (colorizada para mostrar contrastes e formas), eu já postei há alguns anos, quando gerou muitos comentários e conclusões.
Não, não é a ponte do Pinga-Pinga. É a ponte de madeira da atual Rua Padre Madureira, tirada de um ponto alto de Santa Rosália. Era o "caminho da Árvore Grande", ligação do bairro da velha paineira com a fábrica de tecidos, onde até pouco tempo funcionou o hipermercado Extra.
Era uma ponte estreita e espichada, ia até onde se encontra a Praia do Sabugo. Por ela passavam pedestres e bicicletas. Não sei se era permitida a passagem de cavalos.
À esquerda, vemos algumas manchas de construção. Provavelmente de antigas olarias, como a "olaria do alemão", referência ao prussiano João Frederico Hingst, proprietário da Chácara Bela Vista, que chegava até o rio. Por ali também havia a olaria de Paschoal Pelegrino, que acabou comprando mais tarde a olaria da família Hingst. Não se percebe avenida Carlos Reinaldo Mendes, antiga estrada de Itu.
Notem que os terrenos estão praticamente vazios. Ali era ainda zona rural, assim como Santa Rosália, uma vila industrial fora do perímetro urbano. Somente em 1953 o prefeito Emerenciano Prestes de Barros estendeu a zona urbana até a ponte do Pinga-Pinga e a Rua Pedro José Senger.
À direita da foto, ainda não se vê a Metalúrgica Nossa Aparecida. Somente no início dos anos 1940 o empresário Luiz Pinto Thomaz adquiriu extensa área na Rua Padre Madureira, onde transformou a antiga fábrica de enxadas da Rua XV de Novembro (atual escola Leonor Ponto Thomaz) numa metalúrgica, depois siderúrgica, mais tarde vendida para a Villares e depois passada para a Gerdau.
Também não vemos o pontilhão ferroviário sobre a Rua Padre Madureira. Ele só foi inaugurado em 1930, quando a Estrada de Ferro Sorocabana mudou o traçado da ferrovia, duplicando-a.
E o que é aquilo que aparece no primeiro plano da foto, Marvadão? São vagões de trem. É que, na época, a ferrovia passava pela atual avenida Marginal, diante da Fábrica Santa Rosália, e ia um pouco além, onde havia uma antiga ponte, de 1875, ano em que a Sorocabana foi inaugurada.
Numa próxima postagem, falarei dos dois traçados da Sorocabana e da antiga ponte, que não existe mais, pois foi substituída pela que passa à altura da Praça Lions, totalmente de aço, em estilo inglês.
Estou postando também uma outra foto da ponte de madeira, esta de 1950, com moças, provavelmente operárias da Fábrica Santa Rosália. Ela foi mandada para a coluna, faz tempo, pelo leitor e escritor Celso Detogni.
(A foto, cujo autor desconheço, foi colorizada por Pedro Francisco Escames)Amplie as imagens para ver os detalhes