' Em maio de 1592 partiram da Bahia e, chegando à serra do Gariru (ou Quareru, atual Serra Branca), levantaram um forte, em cumprimento à determinação régia de que pelo menos a cada 50 léguas assim se procedesse* - 01/05/1592 de ( registros) Wildcard SSL Certificates
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Em maio de 1592 partiram da Bahia e, chegando à serra do Gariru (ou Quareru, atual Serra Branca), levantaram um forte, em cumprimento à determinação régia de que pelo menos a cada 50 léguas assim se procedesse
maio de 1592. Há 432 anos
 Fontes (5)
Ver Sorocaba/SP em 1592
36 registros
200 índios flecheiros retirados (provavelmente a contragosto) das aldeias dos padres jesuítas,na organização dos brancos voluntários e em cinquenta quintais de caroços de algodão da Fazenda para serem revertidos em armas. Alguns capitães desistiram da empreitada, mas Soares partiu finalmente da povoação de Graciosa, localizada dentro de um dos seus engenhos. A conquista não teve êxito, faleceu próximo ao local em que havia sucumbido antes seu irmão em circunstâncias controversas. O seu mestre de campo, Julião da Costa,sobrevivente, retornou com as notícias trágicas ao governador e com seu itinerário. Seus ossos foram depois transladados por seu sobrinho indireto Bernardo Ribeiro ao Mosteiro de São Bento, onde foi sepultado sob uma lápide com os dizeres econômicos que postulara atualmente localizada no claustro. Outros Eldoradomanícos que vieram após ele procuraram obter as mesmas prerrogativas para seus empreendimentos, como o próprio governador Francisco de Sousa, Bento Maciel Parente e Belchior Dias Moréia. [Mexericos de um peito azedo: os capítulos de Gabriel Soares de Sousa, 07.2013. Gabriela Azevedo. Página 7]

Pediu “índios flecheiros, mercês e foros de fidalguia” para ele e para quatro dos seus cunhados que o acompanhariam na expedição, e até uma requisição para tirar da cadeia gente que tivesse alguma serventia para a bandeira. Quase enlouqueceram o pobre homem com as protelações e dilações, mas por fim arrancou deles o que precisava. Até um titulo pomposo de “capitão-mor e governador da conquista e descobrimento do Rio São Francisco” arranjou. Hei-lo de volta ao Brasil em 1591. Deu azar. A urca em que vinha naufragou na embocadura do Vaza-barris. Num nada viu-se “governando” um pedaço de areia da praia do Sergipe. [Gabriel Soares de Souza e o Tratado Descritivo do Brasil, Educaterra, Consultado em 31.08.2022. educaterra.com.br, maniadehistoria.wordpress.com]

1° de fonte(s) [25586]
Historia Geral das Bandeiras Paulistas Escripta á vista de avultada documentação inedita dos archivos brasileiros, hespanhoes e portuguezes Tomo Quarto - Cyclo de caça ao indio - Luctas com os hespanhoes e os Jesuitas - Invasao do Paraguay - Occupação do Sul de Matto Grosso - Expedições á Bahia - Desbravamento do Piauhy (1651 - 1683)
Data: 1928, ver ano (72 registros)

Além destas duas grandes entradas bahianas quinhentistas, citemos ainda no mesmo século as de Sebastião Alvares e João Coelho de Souza no São Francisco.Morreu este no sertão e seu irmão Gabriel Soares de Souza, herdeiro de seus segredos, foi á Europa ver se a coroa lhe proporcionava os recursos necessários ás explorações enormes que pretendia encetar, em busca dos formidáveis tesouros que o irmão pretendera haver encontrado no interior do Brasil.

Obteve-os em larga escala, assim como patentes e promessas de toda a espécie, tudo isto após grandes delongas, aliás. Mas naufragou em 1590, ao voltar, á foz do Vasa-Varris, perdendo todo o seu material. Procurou valer-lhe D. Francisco de Souza, que então inaugurava o seu governo, e com estes novos elementos encetou Gabriel Soares, em 1592, a sua entrada. É d. Francisco de Souza geralmente acusado de se haver apoderado dos seus papéis e roteiros, requerendo mais tarde e obtendo-os "os mesmos privilégios e concessões outorgadas a Soares e ainda outras" no dizer de Varnhagen.


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2° de fonte(s) [20766]
"O Romance do Prata" de Paulo Setúbal (Sabarabuçu, serra Sabarabussú)
Data: 1934, ver ano (74 registros)

Gabriel Soares voltou de Madri com abundantes poderes e dilatadíssimas ajudas. E aprestou a sua entrada sem tardança. Botou nela, como mineiro, Marcos Ferreira, homem prático de metais. Como guia, um bugre amigo, Guarací, que sabiaonde ficava a Serra da Prata. E com o mineiro, e com o guia, e com duzentos índios tapuios, bons flecheiros, o escritor atacou de rijo o sertão.

Largos e penosos dias, sob soalheiras urentíssimas, o sonhador da prata arremeteu-se impávido por aqueles negrejantes matos tragadores de vidas. Atingiu a serra do Quareru. Aí acampou7. Foi então, no Quareru, em pleno ermo, dentro do coração hirsuto do Brasil bárbaro, que, pela primeira vez, a mão do homem alevantou atrevidamente uma casa de taipa.

"Gabriel Soares mandou erguer no Quarerú huma casa-forte..." Não era, portanto, apenas o desbravamento da terra virgem que realizava o intrépido rasgador de selvas: com aquela casa-forte, plantada em tão selvático despovoado, lançava também Gabriel Soares a pedra básica, o alicerce primeiro, do povoamento do hinterland brasílico.

E enquanto os bugres erguiam aquela curiosa mole, fez o escritor sondar com acirramento todos os recantos da serrania. Vai senão quando, em uma daquelas lombas belo augúrio inicial! — Marcos Ferreira dá inopinadamente com osprimeiros, alvoroçantíssimos vestígios da tão apetecida prata. Grandes bulhas!

Grande e ruidosa festa entre os achadores! "... aqui fizeram os mineiros fundição de pedra de huma betta que se achou na serra; e se tirou prata..." Mas a beta era de certo minguada e fraca. Não satisfez a cobiça de GabrielSoares. Pois, segundo o relato da velha crônica — "o general a mandou serrar, e, deixando alli doze soldados, se foi com os mais outros cincoenta léguas, para o lado donde nasce o Rio Paraguassú".

Rude e bravia jornada! Os ares eram por aí pestíferos. As águas ruins. Nuvens de mosquitos azucrinantes ferretoavam sem tréguas os viageiros. Morcegos, às chusmas, chupavam de noite o sangue dos animais. Os animais, ao outro dia,amanheciam mortos no pouso. Não se topava caça por aqueles chãos estonados. Os mantimentos foram escasseando nos cargueiros. Num dado instante, em pleno deserto, faltaram por completo. Os homens, para não morrerem à míngua, tiveramque comer carne de cobra. Alastrou-se a maleita pela tropa. Maleita e doenças de frialdade. Não houve, daí por diante, como tolher o desencadear das misérias. Eram, todos os dias, desgraças sobre desgraças. O índio Guarací, tão precioso, que conhecia o sítio onde ficava a serra da prata, cai de repente morto à beira de um brejo.

Mas não havia empeço que quebrantasse o ânimo de Gabriel Soares. E o escritor lá continuou a sua rota, Por outras cinqüenta léguas, bem compridas e bem terríveis, o buscador da prata enfrentou de novo, com desassombro, aquelastragédias e reveses. Estacionou afinal. E botou-se, o corajento, naquelas solidões ainda mais lôbregas, a levantar outra casa-forte. A tropa atirou-se duramente à lida.E a paragem selvática, encravada entre morros penhascosos, encheu-se improvisadamente da faina criadora desses homens chucros. Mas o povo tinha bem razão: a prata do Brasil era traiçoeira! Todos os que tentavam desvendá-la, morriam.

Não escapara um só... Certa noite, no acampamento, rompe tumultuosa pendência entre os bugres.Para contá-la "Gabriel Soares saiu da sua barraca com uma catana na mão, e, pelos apartar, maltratou a muitos de húa e de outra banda". Os selvagens, irados contra o capitão que assim os agride tão carniceiramente a golpes de ferro, resolvem abandoná-lo no longínquo pouso. Na mesma noite, muito furtivamente, "fugiram todos e o desampararam; deixando-o só naquele deserto..." Os padecimentos tocaram então ao auge. Doente, quebrantado de forças, desbaratado, sozinho naquele despovoado, Gabriel Soares não logrou vencer tão dilatadas provações. E morreu na jornada. Morreu, o sacrílego, por querer atingir a serra da prata. Aquela enigmática, tão fascinadora serra branca e resplandecente... E quem, já agora, haveria de atingi-la? Quem haveria de descobrir a prata que o mato escondia? Quem?


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3° de fonte(s) [26108]
Memória Histórica de Xiririca (El Eldorado Paulista), Antônio Pau...
Data: 1940



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4° de fonte(s) [27890]
“História do Brasil”, Livro I em que se trata do descobrimento do Brasil, costumes dos naturais, aves, peixes, animais e do mesmo Brasil. Frei Vicente do Salvador (1564-1639)
Data: 20 de dezembro de 1627, ver ano (51 registros)

Segundo o frei Vicente do Salvador, Gabriel Soares de Souza, chegado ao Brasil em 15 de junho de 1591, intentava "chegar ao rio de São Francisco, e depois, por ele, até a lagoa Dourada, donde dizem que tem seu nascimento". Em maio de 1592, partiram da Bahia e, chegando à serra do Querarú, levantaram um forte, em cumprimento à determinação régia de que pelo menos a cada 50 léguas assim se procedesse. Ao atingirem pela segunda vez essa distância, e já nas cabeceiras do Paraguaçú, levantaram "outra fortaleza na qual, por as águas serem ruins e os mentimentos piores, que eram cobras e lagartos, adoeceram muitos e entre eles o mesmo Gabriel Soares, que morreu em poucos dias no mesmo lugar, poico mais ou menos, onde seu irmão havia falecido. Foi sepultado na fortaleza, que fazia, com muito sentimento dos seus".


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5° de fonte(s) [28070]
Ribeira de Iguape
Data: 1 de janeiro de 1939



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