“Nas pousadas de Cristóvão Dinis, onde se ajuntarão os oficiais da Câmara a saber Afonso Sardinha e Cristóvão Diniz, ambos "breadores" e o juiz Manuel Fernandes, e o procurador do conselho Paulo Rodrigues, acordaram fazer-se o caminho, a fonte e a ponte pela qual mandaram todos os moradores com pena de um tostão de uma peça (escravizado) ao procurador do conselho para se fazer o caminho e a fonte (...)” - 28/06/1572 de ( registros)
“Nas pousadas de Cristóvão Dinis, onde se ajuntarão os oficiais da Câmara a saber Afonso Sardinha e Cristóvão Diniz, ambos "breadores" e o juiz Manuel Fernandes, e o procurador do conselho Paulo Rodrigues, acordaram fazer-se o caminho, a fonte e a ponte pela qual mandaram todos os moradores com pena de um tostão de uma peça (escravizado) ao procurador do conselho para se fazer o caminho e a fonte (...)”
28 de junho de 1572, quarta-feira. Há 452 anos
Por volta de 1610, outro filho de Manuel Fernandes Ramos e Suzana Dias, o Capitão Domingos Fernandes e seu genro Cristóvão Diniz erguem uma ermida em honra a Nossa Senhora da Candelária no lugar conhecido como Outu-Guassu (grande catadupa, ou salto), núcleo inicial da cidade de Itu. O Capitão Baltasar Fernandes, também filho da matriarca deixa Santana com seus genros e funda Sorocaba. A capela construída nessa região sob invocação de Nossa Senhora da Ponte foi posteriormente doada aos monges beneditinos de Parnaíba. (Frei Agostinho de Jesus e as tradições da imaginária Colonial, Página 188) [0]
A cidade de Itu teve seu início no ano de 1610, quando o bandeirante DomingosFernandes (?-1653) e seu genro Christovão Diniz (?-1650), vindo da Vilade Parnaíba, fundaram na região de Pirapitingui, no local denominadoYtu-guassú ou Utu-guaçu, uma capela dedicada a Nossa Senhora daCandelária que seria a primeira matriz do novo povoado. (Historiador Francisco Nardy Filho, 2000. Página 34) [0]
Poderia ser Itu/Teju?
“(...) assentaram os ditos oficiais a requerimento do procurador do conselho Gonçalo Madeira que se fizesse a ponte grande que está caminho de Tejuguasu e que se consertassem todas as mais pontes e caminhos de Ipiranga, Birapoeira, Pinheiros e Ambuaçava, e a fonte se limpasse e que cada um dos moradores que tiverem chãos perto da vila limpem cada uma de suas testadas dentro e fora dos muros e isto com pena de cem réis cada um que o contrário fizer para o conselho desta vila e que por isso o pedimos com brevidade mande fazer o ... que é e que os moradores façam os caminhos e pontes (...)” (Atas da Câmara de São Paulo (7.12.1589) p. 374 e 275) [0]
onde
Pinheiros nao
No início do século XVII, o Caminho de Pinheiros era um dos mais destacados da Vila de São Paulo, por ser o único acesso à aldeia e às terras além do rio, no sentido oeste. Solicitada desde 1632, a primeira ponte (de madeira) sobre o rio foi construída apenas em 1687, ligando a região às vilas e sítios que foram instalados ao longo do Caminho das Tropas, como Cotia, São Roque e Sorocaba.
A ponte foi várias vezes destruída, principalmente por enchentes, cabendo aos moradores das vilas vizinhas arcar com as despesas de reconstrução. Somente em 1865 foi erguida uma ponte de metal. Além da ponte, os moradores custeavam a manutenção do Caminho de Pinheiros que levava ao centro da Vila de São Paulo. [“O Bairro Mais Antigo de SP - A História de Pinheiros”. SP In Foco. 2 de fevereiro de 2017]