“João Maria d’Agostinho Solitario Eremita do serro do Campestre de Santa Maria da Boca do Monte e do serro do Botucarahy, de 1849”, seguido da assinatura “joannes mã de agostini, Solit. erem. de botucaray” - 01/01/1849 de ( registros)
“João Maria d’Agostinho Solitario Eremita do serro do Campestre de Santa Maria da Boca do Monte e do serro do Botucarahy, de 1849”, seguido da assinatura “joannes mã de agostini, Solit. erem. de botucaray”
No documento do Campestre, João Maria cita a nomeação de doze zeladores – númeroque alude aos doze apóstolos de Cristo - e dispõe sobre as regras para eleição e conduta doprocurador, emprego das esmolas e procedimentos a serem observados durante a procissão de17 de janeiro. Destaca-se a interdição do consumo de “bebida de licores” [1] nos eventos nacapela e festejos. No fecho do texto, consta o nome “João Maria d’Agostinho SolitarioEremita do serro do Campestre de Santa Maria da Boca do Monte e do serro do Botucarahy,de 1849” [2], seguido da assinatura “joannes mã de agostini, Solit. erem. de botucaray”46.Após confrontar as assinaturas do monge, conforme constam das instruções do culto àS. Antão no Campestre e do registro de estrangeiros de Sorocaba, Cabral concluiu se tratar domesmo personagem.Se alguma dúvida existisse a respeito de tratar-se do mesmo homem que ser retirara da PedraSanta de Araçoiaba, mesmo em presença das cruzes que, em igual número, em Sorocaba comono Campestre levantara, bastaria essa assinatura, aposta certamente para autenticar odocumento, para identificá-lo como sendo a mesma pessoa: elas conferem perfeitamente, umae outra, a deixada em Sorocaba, no Registro da Câmara, na maneira de a grafar como na deassinalar a sua qualidade de solitário eremita, e a deixada em Santa Maria47.