Casamento de José da Costa Carvalho e Genebra de Barros Leite
16 de julho de 1822, terça-feira. Há 202 anos
Querendo Vergueiro & Sousa formar um grande estabelecimentonessa região e precisando, portanto, aumentar o terreno que já tinham,requereram uma sesmaria de uma légua de testada e duas de fundo. Obtendo-a pela Carta de 6 de maio de 1818, desistiram dela quando viramque na dita região já se encontravam inúmeros posseiros.Neste mesmo ano a sociedade aumentava o sítio do Taquaral adquirindo junto, no lugar denominado - Pau Queimado - terras com benfeitorias de Antônio Coelho Barbosa e Antônio Mariano de Brito (Cartório do 1.0 Ofício de Porto Feliz, liv. 6.º, pág. 199 e 201 v.).Nesse empreendimento foi Sousa o homem do capiral e Vergueiroo das realizações.A sociedade foi tomando um rápido desenvolvimento e dando beloimpulso ao progresso agrícola e industrial da província.Ia já em plena evolução quando em 30 de maio de 1819 morreo Brigadeiro Luiz Antônio de Sousa, que, além de sócio, era um grande amigo de Vergueiro. Este, porém, continuou a dirigir a sociedade até1825, quando, por haver D. Genebra de Barros Leite, senhora de grandesméritos e viúva daquele Brigadeiro, convolado a segundas núpcias em 16de julho de 1822 com o Dr. José da Costa Carvalho, este procedendoa inventário, ajustou com Vergueiro a dissolução da mesma. O distratotambém se encontra no cartório do 1. 0 Tabelionato, de São Paulo, liv. denotas n.Q 27, pág. 54.Por ele era entregue o Monjoliriho, para a meiação dos herdeirosdo sócio falecido, ficando Costa Carvalho com o Monte Alegre, Taquarale Limoeiro; e Vergueiro com o Engenho do Morro Azul, denominadoIbicaba, e as terras do Tam, que também pertenciam ao mesmo Engenho,aínda que dele separadas.Nesses bens está a origem da abastança de algumas famílias de SãoPaulo; avaliados ua fundação da sociedade em 25 :996$100 na sua dissolução representavam o valor de 58:413$800, cabendo a Sousa 42:781$969e a Vergueiro 15 :631$831.