A expedição está pronta. Foram alistados 95 índios que partiriam imediatamente com D. Rodrigo. Junto com ele ainda iria o tenente-general Mathias Cardoso de Almeida, levando seus próprios índios, armas e munição "para que de hua ves se acabase com o dezengano destas minas". Também acompanharia o grupo o mineiro João Alvares Coutinho para se" obrar com effeito" - 16/03/1681 de ( registros)
A expedição está pronta. Foram alistados 95 índios que partiriam imediatamente com D. Rodrigo. Junto com ele ainda iria o tenente-general Mathias Cardoso de Almeida, levando seus próprios índios, armas e munição "para que de hua ves se acabase com o dezengano destas minas". Também acompanharia o grupo o mineiro João Alvares Coutinho para se" obrar com effeito"
Finalmente, em 16 de março a expedição está pronta. Foram alistados95 índios que partiriam imediatamente com D. Rodrigo. Junto com ele aindairia o tenente-general Mathias Cardoso de Almeida, levando seus própriosíndios, armas e munição "para que de hua ves se acabase com o dezengano destasminas"(4). Também acompanharia o grupo o mineiro João Alvares Coutinhopara se" obrar com effeito"(5) [1]A 16 de março de 1681 compareciam ao Paço Municipalde S. Paulo, a chamado, Mathias Cardoso e o mineiro JoãoAlvares Coutinho. Declarava este, ao receber a intimação, doprocurador, Roque Furtado Simões, a que acompanhasse D.Rodrigo, que obedeceria, não obstante “seus achaques e muita edade e não ter dentes com que se acrava impossibilitado.” Quanto a Mathias este affirmou, com admiravel sobranceria, característica da fibra dos sertanistas e relembradora da feição altiva de sua gente: acompanharia o administradorgeral “com sua pessoa e negros de seu serviço e homens brancos a sua custa por fazer serviço a sua alteza o príncipe Regente. como já o fizera na jornada do governador Fernão DiasPaes, sem em nenhuma destas diligencias fazer dispêndio nemgasto algum a sua alteza assim de espingardas, polvora e chumbo e o mais que se levava para essas diligencias”. Declarou-se o tenente general sceptico sobre os resultados da expedição. Era preciso, uma vez por todas acabar com oPartida de D. Rodrigo 193desengano de taes minas e por isto se tornava importantíssimoa ida do mineiro João Alvares. Si este não partisse elle tam- bém não iria. Assegurou a Camara ao mineiro que faria a viagem comtodo o conforto e bem relativo — o dos tempos para o quehaveria redes e indios emfim de o carregarem! E Mathias lhe prometteu “todo o necessário do sustento para a sua pessoa”. João Alvares Coutinho que vencia vinte mil reis mensaes.. havia dous annos e meio, sem nada fazer e allegava não poderseguir por não ter dentes, via assim forçados os últimos reductos do seu commodismo!Ainda não partira a bandeira e já havia serias queixas depaulistas endereçadas ao Rei. Assim Mathias Cardoso expuzera a S. Magestade a inépcia de D. Rodrigo e a importantís- sima despesa que occasionara ao real erário. Attribue Pedro Taques a demissão do Castelhano a estacarta, cujos ef feitos foram a ordem regia de 23 de dezembrode 1682. Diversos outros paulistas também contra elle representa- ram (cf. Nohiliarchia, Rev. Inst. Bras., 35, 1, 128). O escrivão da administração dos indios João da Maia re- latou então a lista dos indios arrolados para a expedição. Eram95 e esperavam-se mais seis. Ficariam todos entregues a D.Rodrigo. [2]
1° de fonte(s) [28297] Estrada Real, Koboyama Data: 15 de fevereiro de 1929, ver ano (78 registros)
A 16 de março de 1681 compareciam ao Paço Municipal de São Paulo, a chamado, Mathias Cardoso e o mineiro João Alvares Coutinho. Declarava este, ao receber a intimação do procurador, Roque Furtado Simões, a que acompanhasse D. Rodrigo, que obedeceria não obstante "seus achaques, a muita idade e não ter dentes com que se achava impossibilitado".
Quanto a Mathias este afirmou com admirável sobranceria, característica da fibra dos sertanistas, e relembradora da feição altiva de sua gente: acompanharia o administrador geral "com sua pessoa e negros de seu serviço e homens brancos a sua custa por fazer serviço a sua alteza o príncipe Regente, como já o fizera na jornada do governador Fernão Dias Paes, sem em nenhuma destas diligências fazer dispêndio nem gasto algum a sua alteza assim de espingardas, pólvora e chumbo e o mais que se levava para essas diligências".
Declarou-se o tenente (ilegível) sobre os resultados da expedição. Era preciso, uma vez por todas acabar com o desengano de tais minas e por isso se tornava importantíssimo a ida do mineiro João Alvares. Se este não partisse, ele também não iria.
Assegurou a Câmara ao mineiro que faria a viagem com todo o conforto e bem relativo! - o dos tempos, para o que haveria rede e índios afim de o carregarem! E Mathias lhe promete "todo o necessário do sustento para a sua pessoa".
O escrivão da administração dos índios João da Maia relatou então a lista dos índios arrolados para a expedição. Eram 95 e esperavam-se mais seis. Ficariam todos entregues a D. Rodrigo. E se ainda houvesse carregadores mandar-se-ia, atrás do fidalgo, outra turma a recrutar índios ausentes inclusive os de Santa Catarina de onde se esperavam (ilegível) alguns.