Martim de Sá partiu para Portugal com nove barris de prata que D. Francisco de Sousa lhe confiou, trazidos do Alto Peru
14 de agosto de 1601, terça-feira. Há 423 anos
Martim, antes de 1601 já estivera em Potosí, a grande montanha de prata na atual Bolívia, com um frade trinitário que tinha grande fama de mineiro. Em 14 de agosto de 1601 partiu para Portugal com nove barris de prata que D. Francisco de Sousa lhe confiou, trazidos do Alto Peru.
Documentos provam o contrário. Encontramos um exemplo dela em um documento da Biblioteca D´Ajuda, cujo título é “Relações das capitanias do Brasil”. Na parte sobre a capitania de São Vicente lê-se que:
Nos limites desta capitania pela terra adentro obra de quarenta léguas estão as minas de ouro e prata que Dom Francisco de Sousa diz ter descobertas, as quais muitos anos antes se tinha notícia e por boa razão de philosophia esta região do Brasil deve ter mais e melhores minas que as do Peru por ficar mais oriental que ela e mais disposta para a criação de metais.
Sabe-se que neste período, o "Peru estava muito próximo a Sorocaba", e, provavelmente referiam-se a Iperó. Melhor prova escrita por Anthony Knivet, cujo conteúdo contradiz toda a "base" que sustenta a História "oficial" de Sorocaba.
Dom Francisco de Sousa por suas vez, chegou á vila em maio de 1599, seguido de considerável comitiva. Jornadeou logo para as minas do Araçoyaba, onde Affonso Sardinha, o moço, lhe fez doação dum dos fornos catalães para o preparo do ferro, passando depois a visitar as minas de Bacaetava, São Roque e Jaraguá. Pouco meses depois retornava ao Araçoyaba e dali enviava uma bandeira ao Itapucú, da qual fez parte Anthony Knivet. [9]
Após a expedição de Itapucú, a que já nos referimos, Antonio Knivet regressou para a Europa em companhia de Salvador e Martim de Sá com os com nove barris de prata. "Este" Itapucu tratar-se do Itavuvu é "outra história". Por hora, começamos com o relato de Knivet.
1° de fonte(s) [23864] “As incríveis aventuras e estranhos s incríveis aventuras e estranhos infortúnios de Anthony Knivet infortúnios de Anthony Knivet” Data: 1625, ver ano (53 registros)
Aqui os canibais não estime mais de ouro, ou pedras preciosas, então Armazene de ouro. de todas as pedras nas ruas: se os espanhóis tivessem conhecidos deste País, eles não precisavam ter ido para Peru, não há igual para todos os ricos metais e muitos tipos de pedras preciosas. Neste lugar Eu vivi dezoito meses, e fui nu como os Canibais fez.
Depois que tivemos Passando por este País, chegamos a um Rio que corre de Tucumã para o Chile, onde demoramos quatro dias fazendo Canoas passar o Rio, pois havia tantos crocodilos, que não ousávamos passar por medo deles: depois de passarmos por este Rio, chegamos à Montanha de todos Metais.
Neste local há vários espanhóis e portugueses foram, e certos homens fora da lei foram lançados em terra nesta costa por um tal Pedro de Sarmiento, que veio a este lugar, e instalou uma grande Cruz, e nela escreveu que o País era o Rei da Espanha; o que eu publiquei, e escrevi que era a Rainha da Inglaterra.
Esta colina é de diversos tipos de Metais, Cobre e Ferro, algum Ouro, e grande estoque de Quicke-prata. É muito alto, e totalmente nua, sem nenhuma árvore. Aqui também foi feita uma igrejinha, onde encontramos duas imagens, uma de Nossa Senhora e outra de Cristo crucificado.
Quando os Tamoyes viram aqueles sinais, pensaram que eu os havia traído, e (de fato) fiquei pasmo, pensando que havíamos estado em alguma parte do Rio da Prata, e porque os índios não deviam desanimar, mostrei minha auto-estima. para ficar muito feliz, e disse-lhes que eu sabia que eram sinais que meus conterrâneos costumavam fazer quando vinham para países estranhos: com essas convicções fiz os Tamoyes virem em sua jornada para o Mar; caso contrário, se eu lhes dissesse que havia uma caixa montada pelos espanhóis, o medo de que os pobres canibais estivessem nelas tinha caixa o suficiente para fazer com que todos voltassem de onde vieram. Por fim, chegamos ao Mar, como eu lhe disse, à Cidade dos Cariyohs: esta Cidade fica em um belo lugar agradável, perto da costa em uma bela baía, onde cem
2° de fonte(s) [20761] “História do Brasil”, Frei Vicente do Salvador (1564-1639) Data: 1627, ver ano (51 registros)
Nas urcas partidas do Rio com Salvador Correia e sua família em 14 de agosto de 1601 foram nove barris de prata que deviam ser entregues a Diogo de Quadros em Pernambuco, informa Knivet, I, c, 265. No regimento de Laços dá providências sobre a transmissão de notícias à Bahia, para onde não tardaria a seguir. Em despedida conclui:
“vos encomendo o cuidado, vigilância, que de vós espero e bem assim de todos os moradores desta vila, a qual com o divino favor há de ser cidade antes de muito tempo e hão de ter grandes privilégios e mercês que lhe eu hei de procurar com Sua Majestade, porque foi a primeira e a principal parte donde mediante o favor de Deus descobri estas minas”.
3° de fonte(s) [6438] Os irmãos Moreira Cabral reativaram a produção de ferro no morro Ipanema Data: 1680, ver ano (54 registros)
Nesta mesma serra de Biraçoyaba fundiu pedras e dellas extrahiu boa prata, fr. Pedro de Sousa, religioso da Santíssima Trindade, quando para estes exames veio mandado pelo príncipe regente D. Pedro, em 1680, e trouxe cartas firmadas pelo real punho para o alcaide mór o paulista Jacintho Moreira Cabral, e para seu irmão o coronel Paschoal Moreira Cabral, para acompanharem ao dito fr. Pedro de Sousa: o referido consta das mesmas cartas registradas na secretaria do conselho ultramarino no livro de registo das cartas do Rio de Janeiro, tit. 1673, pag. 30, 34 e 35. [Pedro Taques de Almeida Pais Leme (1714-1777)]
No termo desta Villa há Minas de Ouro, Prata, e Ferro. No morro de Guaráçoyáva, onde já no anno de 1600 se achou em pessoa Dom Francisco de Souza (...) No dito Morro de Guaráçoyava extraiu, e fundiu Prata Frei Pedro de Souza, enviado para estes exames em 1680; e ao depois nela se assentou a Fabrica de fundir as Pedras de Ferro, e Asso o mais excelente, que se pode apetecer; eque os antigos tiveram esta manobra com diversos Engenhos, que construíram, e e destruíram pelos annos de 1629 com a morte de Francisco Lopes Pinto, Senhor dos ditos Engenhos. [Manuel Cordoso de Abreu, 1796]
No dito morro de Guracoyava extraiu, e fundiu prata Frei Pedro de Sousa, enviado para estes exames em 1680; e ao depois nela se assentou a fábrica de fundir as pedras de ferro, e aço mais excelente que se pode apetecer; e que os antigos tiveram esta manobra com diversos engenhos, que construíram, e se destruíram pelos anos de 1639 com a morte de Francisco Lopes Pinto, senhor dos ditos engenhos. Da existência de prata, pelos exames de frei Pedro de Souza, a que acompanharam os Paulistas, por cartas que receberam firmadas do real punho, o alcaide-mór Jacinto Moreira Cabral, e seu irmão o coronel Pascoal Moreira Cabral, que depois em 1719 foi o descobridor das minas do Cuyabá. [Revista trimensal do Instituto Histórico, Geográfico e Etmográfico do Brasil, 1861]
Nesta mesma serra de Biraçoyaba fundiu pedras, e delas extraiu boa prata, Fr. Pedro de Souza, religioso de Santíssima Trindade, quando para estes exames veio mandado pelo príncipe regente D. Pedro, em 1680, e trouxe cartas firmadas pelo real punho para o alcaide-mór e Paulista Jacinto Moreira Cabral, e para o seu irmão o coronel Paschoal Moreira Cabral, para acompanharmos o dito Fr. Pedro de Souza. [Alexandre José de Mello de Moares (1816-1882), 1866]
Continuaram as pesquisas sem descanso até que em 1552 aparece as primeiras folhetas de ouro, conforme consta da carta do bispo D. Pedro Fernandes Sardinha a D. João III em 12 de julho de 1552. Dois anos mais tarde Anchieta anunciava a descoberta do ferro, do ouro e da prata. Alguns escritores, entre outros o Dr. Francisco Lobo, tem querido localizar essa descoberta no morro de Biraçoyaba no qual mais tarde se estabelecem uma fábrica, e onde efetivamente se encontrou o metal precioso nas proximidades do minério ferruginoso, além do que julgaram ai achar se prata em rochas que Frei Pedro de Souza, em 1680, foi analisar. [Revista do Instituto histórico e geográfico de São Paulo, 1895]
Há um hiato de meio século nessa interpresa. Como, porém, constasse ao soberano a existência de veieiros de prata nos morros de Sorocaba, despachou ele ao reputado mineralogista fr. Pedro de Souza, em 1680 ou 1681, a examinar aquela região. (...).
Entretanto, cientes pelas informações do venerado ancião, de saudosa memória, Francisco Pinto de Campos, (Chico Luciano) de que, ao redor da cruz línea, que se conserva, em seus campos, no planalto do Tatuhy-mirim e á margem esquerda do Vai-e-Vem, existiu uma povoação e que aquela cruz era a do cemitério, que se encontra atrás da respectiva capela, investigamos, com o máximo interesse e, em Azevedo Marques (Chronologia Paulista) lemos que Paschoal Moreira Cabral, em 1680, com seu irmão, o alcaide Jacinto Moreira Cabral, acompanhou Frei Pedro de Souza nas expedições do morro Araçoyaba, em busca de metais.
Os irmãos Cabral e mais Manoel Fernandes de Abreu e Martim Garcia Lumbria, autorizados por carta régia de 5 de maio de 1682, levantaram a fábrica de ferro do Ipanema, em Araçoyaba, e, diz Azevedo Marques, Cabral fundou também a povoação de Nossa Senhora Del Popolo, que existiu no distrito de Sorocaba e que, segundo a tradição, deu origem á, hoje, cidade de Tatuhy.Ora, onde seria essa povoação de Nossa Senhora del Popolo de que não pudemos achar notícia, povoação do distrito de Sorocaba e que desapareceu, dando origem á cidade de Tatuhy? [Revista do Instituto Histórico e Geográfico de São Paulo, volume XXV, 1927, 1927]
Foram os Bandeirantes os primeiros que estiveram na região, afugentando os indígenas os quais viviam em suas tabas no ângulo formado pelos rios Sorocaba e Tatuuvu, hoje Bairro da Barreira. Em 1680, Paschoal Moreira Cabral e seu irmão, o Alcaide Jacynto Moreira Cabral, acompanharam Frei Pedro de Souza nas explorações do Morro Araçoiaba, em busca de metais. Os irmãos Cabral, Manoel Fernandes de Abreu e Martins Garcia Lumbria, autorizados por Carta Régia de 05 de fevereiro de 1682, levantaram a Fábrica de Ferro do Ipanema, em Araçoiaba da Serra, criando também a povoação de Nossa Senhora Del Papolo, que obteve o título de Paróquia. Com a construção da Fábrica, algumas pessoas foram residir na região, determinadas a se entregarem à agricultura. [Plano Municipal de Gerenciamento Integrado de Resíduos Sólidos, 2013]
Atividade metalúrgica, 27.12.2016. Imprensa SMetal/Paulo Andrade, 2016Enquanto Baltazar fundava Sorocaba, a Coroa portuguesa voltou a se interessar pelas jazidas de ferro do morro Araçoiaba. Por isso, em 1660 ela proibiu a exploração do local por particulares, sob pena de morte, mas não realizou nenhum empreendimento. Revogada a proibição, em 1680 os irmãos Moreira Cabral reativaram a produção de ferro no morro. Essa experiência durou cinco anos.
Há um hiato de meio século nessa interpresa. Como, porém, constasse ao soberano a existência de veieiros de prata nos morros de Sorocaba, despachou ele ao reputado mineralogista fr. Pedro de Souza, em 1680 ou 1681, a examinar aquela região. (...).
O primeiro; carta do rei a João Furtado de Mendonça (que foi governador do Rio de Janeiro de 22 de abril de 1686 a 29 de junho de 1689), é de 8 de fevereiro de 1687 e se reporta a uma carta de Luis Lopes de Carvalho, de 15 de junho de 1684, em que este afirma ter aberto, com fr. Pedro, uma mina de 70 palmos, depois afundada a 105, e reclamava, para a continuação das diligências, o auxílio de nativos das aldeias reais.
6° de fonte(s) [27305] “Memória Histórica da Capitania de São Paulo e todos os seus memoráveis sucessos desde o ano de 1531 até o presente de 1796”, Manuel Cardoso de Abreu (1750-1804) Data: 1796, ver ano (34 registros)
No termo desta Villa há Minas de Ouro, Prata, e Ferro. No morro de Guaráçoyáva, onde já no anno de 1600 se achou em pessoa Dom Francisco de Souza, que depois passando ao Reino voltou a São Paulo, onde chegou em 1609, e faleceu em 10 de junho de 1611, tendo trazido a administração Geral das Minas com mercê de Marquez dellas com 30 mil cruzados de juro, e Erdade. No dito Morro de Guaráçoyava extraiu, e fundiu Prata Frei Pedro de Souza, enviado para estes exames em 1680; e ao depois nela se assentou a Fabrica de fundir as Pedras de Ferro, e Asso o mais excelente, que se pode apetecer; eque os antigos tiveram esta manobra com diversos Engenhos, que construíram, e e destruíram pelos annos de 1629 com a morte de Francisco Lopes Pinto, Senhor dos ditos Engenhos.
7° de fonte(s) [22474] Instruções para João Mando Pereira cumpri na viagem ás barreiras de São Paulo, devendo examinar as minas de ferro da serra de Araçoiaba, junto da vila de Sorocaba; uns "buracos" que se diz terem sido minas de prata Data: 1 de janeiro de 1800, ver ano (52 registros)
Instruções para João Manso Pereira cumpri na viagem ás barreiras de São Paulo, devendo examinar as minas de ferro da serra de Araçoiaba, junto da vila de Sorocaba; uns "buracos" que se diz terem sido minas de prata.
8° de fonte(s) [17812] Martim Francisco visitou a fazenda dos Madureira onde lhe mostraram um poço de exploração abandonado da prata, e que devia datar de 1684 Data: 23 de janeiro de 1803, ver ano (44 registros)
O segundo, na viagem de 1803, fôra até a fazenda dos Madureira onde lhe mostraram um poço de exploração abandonado da prata, e que devia datar de 1684, quando certo frei Pedro de Souza, religioso mercenário, tentou encontrar aquêle metal em tôda a zona.
10° de fonte(s) [27640] Diário de José Bonifácio (1763-1838) Data: 1820, ver ano (51 registros)
Em outro manuscrito não datado, Bonifácio propôs a exploração de lugares em São Paulo que ainda deveriam ser examinados para a confirmação ou não da existência de materiais minerais.
Trata-se de uma enumeração de 25 locais de registros de ocorrências minerais a serem chegados. Como diversos desses lugares foram percorridos durante a viagem mineralógica, essas anotações podem sugerir tanto um possível roteiro anterior à viagem, como locais a serem mais bem examinados na volta:
21° - Examinar a antiga lavra de Rio Grande adiante da Freguesia de Itapetininga na Fazenda do Capitão-mór de Sorocaba, donde João de Almeida, o Manso e outro tiraram ouro.
24° - Examinar um córrego, que nasce na Tapera de João Moreira, e vai desaguar no Rio Sorocaba, donde dizem que tirara azougue F. Teixeira. Este córrego corre vizinho aos dois buracos da prata nas Fraldas da Serra de São Francisco, no bairro de Itapeva de Sorocaba, donde de um pequeno socavão se tirou uma pedra, que deu 6 oitavas de prata (ou se estanho?) (examinei, não mostra nada).
11° de fonte(s) [24591] Memórias Históricas do Rio de Janeiro, 1822. José de Sousa Azevedo Pizarro e Araújo (1753-1830) Data: 1822, ver ano (221 registros)
Sobre a prata, de que falou Simão de Vasconcelos (1597-1671), e Brito Freire, referindo que de umas pedras grossas, e miúdas, levadas á El Rei D. João IV, e mandadas fundir, saíra dela notável avanço do metal, nunca houve Mina aberta, como asseverou Vaissete:
pois que procurando-se muitas vezes n´outro tempo, e constando, que D. Francisco de Souza extraíra pelos anos 1599 alguma prata em Biraçoyaba, ou Quiraçoyába, Termo da Villa de Sorocába, cujas minas descobrira Affonso Sardinha, que no mesmo sítio construiu uma regular oficina, com proveito grande, e até ser-lhe tomada para a Coroa, sua extração ficou abandonada pela profundida do lugar (...)
12° de fonte(s) [27808] “Diccionario geographico, historico e descriptivo do Imperio do Brazil”, Tomo II, 1845. Milliet de Saint Adolphe, Paris, França Data: 1845, ver ano (55 registros)
É o no termo desta freguesia, que foi desanexado do de Sorocaba, que está situada a serra Guaraçoiava, onde o Vicentista Afonso Sardinha descobriu em 1578 uma mina de ferro que tirou grande proveito por conta de D. Francisco de Souza, herdeiro de Martim Afonso de Souza, e seu irmão Pedro de Souza, primeiros donatários das capitanias de São Vicente e de Santo Amaro. O mencionado Afonso Sardinha também encontrou alí um vieiro de prata, de cuja extração tomou conta o governo; mas como fossem grandes as despesas, tudo foi em breve posto de parte, e ficaram aqueles sítios despovoados até o ano de 1803, época em que alguns naturalistas, explorando as serras do distrito de Sorocaba, vieram no conhecimento da verdadeira importância das minas de ferro da serra de Guaraçoiava.
13° de fonte(s) [24530] Revista trimensal do Instituto Histórico, Geográfico e Etmográfico do Brasil Data: 1861, ver ano (49 registros)
No dito morro de Guracoyava extraiu, e fundiu prata Frei Pedro de Sousa, enviado para estes exames em 1680; e ao depois nela se assentou a fábrica de fundir as pedras de ferro, e aço mais excelente que se pode apetecer; e que os antigos tiveram esta manobra com diversos engenhos, que construíram, e se destruíram pelos anos de 1639 com a morte de Francisco Lopes Pinto, senhor dos ditos engenhos. Da existência de prata, pelos exames de frei Pedro de Souza, a que acompanharam os Paulistas, por cartas que receberam firmadas do real punho, o alcaide-mór Jacinto Moreira Cabral, e seu irmão o coronel Pascoal Moreira Cabral, que depois em 1719 foi o descobridor das minas do Cuyabá.
14° de fonte(s) [24078] Chorographia histórica, chronographica, genealógica, nobiliária e politica do império do Brasil. Tomo I, 1866. Alexandre José de Mello de Moares (1816-1882) Data: 1866, ver ano (106 registros)
Nesta mesma serra de Biraçoyaba fundiu pedras, e delas extraiu boa prata, Fr. Pedro de Souza, religioso de Santíssima Trindade, quando para estes exames veio mandado pelo príncipe regente D. Pedro, em 1680, e trouxe cartas firmadas pelo real punho para o alcaide-mór e Paulista Jacinto Moreira Cabral, e para o seu irmão o coronel Paschoal Moreira Cabral, para acompanharmos o dito Fr. Pedro de Souza.
16° de fonte(s) [23548] Revista do Instituto histórico e geográfico de São Paulo Data: 1895, ver ano (62 registros)
Alguns escritores, entre outros o Dr. Francisco Lobo, tem querido localizar essa descoberta no morro de Biraçoyaba no qual mais tarde se estabelecem uma fábrica, e onde efetivamente se encontrou o metal precioso nas proximidades do minério ferruginoso, além do que julgaram ai achar se prata em rochas que Frei Pedro de Souza, em 1680, foi analisar.
17° de fonte(s) [26483] “Os companheiros de D. Francisco de Souza”. Francisco de Assis Carvalho Franco (1886-1953) Data: 1929, ver ano (78 registros)
Após a expedição de Itapucú, a que já nos referimos, Antonio Knivet regressou para a Europa em companhia de Salvador Corrêa de Sá, em agosto de 1601. De seu compatriota, Henrique Barraway, que o acompanhou em quase todas suas peregrinações, sabe-se que ficou em São Paulo, onde se casou com Francisca Alvares, filha de Marcos Fernandes, e dele procede o apelido de Baruel. Faleceu anos após, na vila de São Paulo.
19° de fonte(s) [24479] Anais do III Simpósio dos Professores Universitários de História Data: 7 de novembro de 1965, ver ano (56 registros)
Além do mais, em fins do século XVI, segundo expressão de Azevedo Marques, foi tão abundante a extração do ouro nessa serra, que se chamou "Perú do Brasil" (76) e de fato, D. Francisco de Souza na provisão de 1600 refere-se específica e unicamente à exploração do metal precioso.
20° de fonte(s) [24461] “São Paulo na órbita do Império dos Felipes: Conexões Castelhanas de uma vila da américa portuguesa durante a União Ibérica (1580-1640)” de José Carlos Vilardaga Data: 2010, ver ano (130 registros)
Encontramos um exemplo dela em um documento da Biblioteca D´Ajuda, cujo título é “Relações das capitanias do Brasil”. Na parte sobre a capitania de São Vicente lê-se que:
Nos limites desta capitania pela terra adentro obra de quarenta léguas estão as minas de ouro e prata que Dom Francisco de Sousa diz ter descobertas, as quais muitos anos antes se tinha notícia e por boa razão de philosophia esta região do Brasil deve ter mais e melhores minas que as do Peru por ficar mais oriental que ela e mais disposta para a criação de metais.