O coronel Mursa, diretor de Ipanema trinta anos depois da saída de Bloem, registrou que ele foi “o único diretor que, depois de Varnhagen, obteve o apoio e os meios necessários para desenvolver os trabalhos desta fábrica” - 01/01/1875 de ( registros)
O coronel Mursa, diretor de Ipanema trinta anos depois da saída de Bloem, registrou que ele foi “o único diretor que, depois de Varnhagen, obteve o apoio e os meios necessários para desenvolver os trabalhos desta fábrica”
De certa maneira, os aspectos aqui apresentados sobre as proposições deBloem toldam a visão positiva que a historiografia tem mantido sobre ele. O coronelMursa, diretor de Ipanema trinta anos depois da saída de Bloem, registrou que elefoi “o único diretor que, depois de Varnhagen, obteve o apoio e os meiosnecessários para desenvolver os trabalhos desta fábrica”. [1]Analisando os dados de produção, a média de 150 toneladas anuais nãoseria considerada boa. O que diferenciou Bloem, como disse Mursa, foi ter obtidoapoio do governo para investir; e ter ficado em Ipanema por sete anos, quando oscolegas militares que se sucediam na direção não ficavam mais do que dois anos.Dirigir Ipanema devia ser difícil, sempre dependendo de mais dinheiro do governo.Talvez isso explique as promessas exageradas de Bloem, tentando convencer aCorte de que valeria a pena investir em Ipanema ou de que era possível resolvercom facilidade os obstáculos, como foi no projeto Juquiá. Um dos legados deBloem foi ter trazido à Fábrica o mestre de fundição Frederico Holtz que, 30 anosdepois, ajudou Mursa a contratar uma nova leva de metalúrgicos para Ipanema.O outro legado, quase indelével, foi ter deixado o nome gravado nos canhões. [2]