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“Em 1772 começou a obra da Matriz atual, tendo sido demolida outra no mesmo lugar”
1772. Há 252 anos
 Fontes (7)
Ver Sorocaba/SP em 1772
24 registros
Nas imagens, obras de Francisco Luiz d´Abreu Medeiros (1818-1864), pode-se ver a catedral, as avenidas Nogueira Padilha e São Paulo, as ruas Leopoldo Machado e Rua XV de Novembro, Rio Sorocaba, entre outros locais, como eram em 1864.

Em 2 de junho de 1870 a Gazeta de Campinas publicou:

Lê-se no "Sorocabano": "Sorocaba (...) em 1772 começou a obra da matriz atual, tendo sido demolida outra no mesmo lugar". [23944]

Merece respeito o "Sorocabano"! Havia sido fundado poucos meses antes, em 13 de fevereiro, com participação de Ubaldino do Amaral Fontoura (1843-1920), passando a se chamar O Sorocaba, em 1872, tendo como redator Júlio Ribeiro (1845-1890) e Pereira Salles. [6472]

Entre 1860 e 1861, Augusto Emílio Zaluar (1825-1882), em sua “Peregrinação pela Província de S. Paulo” passou por Sorocaba:

Permitam os leitores que, em lugar de lhes fazermos a descrição desta agradável e pitoresca cidade, transcrevemos aqui um trecho de uma obra inédita do distinto professor Francisco Luiz d´Abreu Medeiros, residente atualmente em Sorocaba, e que teve a delicadeza de nos autorizar a publicar estes traços descritivos, animados por um certo toque de cor local, e de uma fidelidade digna de maior apreço.

Em 1772 começou a obra da matriz atual, tendo sido demolida outra no mesmo lugar d´esta. Em 11 de janeiro de 1783 foi assinada a provisão de benzer-se a matriz.
[26693]

Em 1895 esse sorocabano foi mencionado no Dicionário Bibliográfico Brasileiro, 3° volume:

Francisco, filho de Joaquim Luiz de Abreu e dona Maria de Medeiros Castanho, nasceu a 3 de abril de 1820 e faleceu na capital paulista. Preparou-se com os estudos necessários para seguir o estado clerical, a que o destinaram seus pais.

Mas, não se sentindo com a vocação indispensável para esse estado, dedicou-se ao magistério, alcançando uma cadeira de professor da instrução primária na cidade de seu nascimento, a qual regeu desde 1843 até 1862, sendo então jubilado, e no mesmo ano nomeado escrivão de provedoria na capital de sua província, cargo em que pouco depois faleceu. Cultivou a literatura, mormente a dramática, e escreveu:

- O distribuidor de gazetas: cena cômica, representada pela primeira vez no teatro de São Rafael, da cidade de Sorocaba, etc. Rio de Janeiro, 1862, 18 páginas. in-8°.

- Na feira de Sorocaba: comédia original, em dois atos, representada pela primeira vez (no mesmo teatro) a 27 de janeiro de 1862. Rio de Janeiro, 1862, 104 páginas. in-8°, com música.

- A patente de capitão: farça original. Rio de Janeiro, 1862 - Saiu na Folhinha Teatral de E. & H. Laemmert, para o ano de 1863.

- Curiosidades brasileiras (onde constam as imagens). Rio de Janeiro, 1864, 2 volumes, 221 e 226 páginas. in-8o - É um livro satírico, escrito com muito espírito e contém uma estampa representando a ponte de Sorocaba. Consta que ele escreveu ainda pequenos trabalhos teatrais e de literatura, que foram publicados nas folhinhas de Laemmert. [27652]

"Abreu de Medeiros, escritor paulista, inteiramente esquecido", era o título do texto publicado em 9 de dezembro de 1944, pelo jornal carioca "A Manhã":

Os leitores conhecem Abreu de Medeiros? Com certeza - não. Abreu Medeiros é do rol do escritores dramáticos que o país esqueceu. Na verdade, ele não pode ser incluído no número dos autores que conquistaram popularidade. Viveu sempre em certa penumbra na sua cidade Natal - Sorocaba.

Francisco Luiz de Abreu Medeiros nasceu em 1820. Era filho de Joaquim Luiz e de d. Maria de Medeiros Castanho. Para obedecer ao desejo dos pais, tentou a vida eclesiástica, mas, logo após os primeiros estudos, verificou que seria um mau frade, e desistiu da carreira.

Foi ser professor de meninos na própria cidade em que nascera. E, como mestre escola, passou cerca de 20 anos - de 1843 a 1862. Abreu Medeiros era um espírito culto, interessante, cheio de constante curiosidade. Sorocaba, pequenina e sonolenta, era para ele um meio sufocante. Mesmo assim conseguiu ele produzir meia dúzia de obras.

A sua bibliografia teatral é pequena,mas é preciso levar em conta que não tinha, para aumenta-la, nenhum estímulo. Eis as suas obras: "Na feira de Sorocaba", comédia em dois atos; "A patente de capitão", farsa; "manda quem pode", provérbio em um ato; "O distribuidor de gazetas", comédia cômica.

Deve-se ainda acrescentar "A Estrangeira", drama extraído do romance de igual nome do Visconde d´Artincourt. E as suas peças foram representadas? Obtiveram êxito? Não temos a esse respeito nenhuma informação. Fora do teatro, Abreu Medeiros escreveu "Curiosidades Brasileiras", obras em dois volumes que Laemmerts & Cia. publicaram em 1864.


O Secretario Joaquim Miguel Lopes de Lavre a fez escrever.Manuel da Fonceca BrandãoJoão Baptista Vás PereiraPor despacho do Conselho Ultramarino de nove de Março de 1773.

Dom José por graça de Deus Rei de Portugal, e dos Algarves, daquem, e dalém-mar em África, Senhor de Guiné etc. Faço saber a vós Provedor da Fazenda Real da Praça de Santos e São Paulo, que os officiaes da Câmara da villa dé Sorocaba me resentaram em carta de vinte, e cinco de Junho do anno próximo passado achar-se a Igreja Matriz de Nossa Senhora da Ponte da dita Villa destituída de toda a qualidade de ornamentos precisos para a celebração dos Officios Divinos, a que não podem acudir a grande indigencia daquelles moradores, que muito apenas concorrem para a congrua sustentação de um vigário encommendado a quem annualmente pagam para lhes administrar os sacramentos, o que sendo visto:

Me pareceu ordenar-vos informeis com vosso parecer declarando a origem, que teve a ereccãò desta Igreja. El-Rei Nosso Senhor o mandou pelos conselheiros do seu Conselho Ultramarino abaixo assignados, e se passou por duas vias. Manuel Antônio da Rocha a fez em Lisboa a quinze de Junho de mil setecentos sessenta e três. O Secretario Joaquim Miguel Lopes de Lavre a fez escrever. João Sopres Tavares Antônio Lopes da Costa.
[23963]

Rio Sorocaba. Ponte da Rua XV de Novembro
Data: 01/01/1864 1864
Créditos / Fonte: Abreu Medeiros
À esquerda o que viria à ser a rua Nogueira Padilha (Primeiro prédio ao fin

Vista da cidade
Data: 01/01/1864 1864
Créditos / Fonte: Litogravura de Abreu Medeiros
Vê a Igreja Matriz ao fundo (vila hortência) (quinzinho de barros) colorida

1° de fonte(s) [26693]
“Peregrinação pela Província de S. Paulo: 1860-1861”. Augusto Emí...
Data: 1862, ver ano (48 registros)



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2° de fonte(s) [24499]
O Capitão Balthazar Fernandes doou a Igreja de Nossa Senhora da P...
Data: 21 de abril de 1661, ver ano (53 registros)



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3° de fonte(s) [23963]
“os oficiaes da Câmara da vila de Sorocaba dizem em carta, achar-...
Data: 25 de junho de 1772, ver ano (34 registros)



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4° de fonte(s) [27652]
Dicionário Bibliográfico Brasileiro, 3° volume, 1895. Dr. Augusto...
Data: 1895, ver ano (62 registros)



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5° de fonte(s) [27653]
Abreu de Medeiros, escritor paulista, inteiramente esquecido, Jor...
Data: 9 de dezembro de 1944, ver ano (84 registros)



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6° de fonte(s) [23944]
Gazeta de Campinas, página 2
Data: 2 de junho de 1870, ver ano (99 registros)



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7° de fonte(s) [6604]
Balthazar Fernandes se estabeleceu definitivamente na região, com família e 380 escravizados*
Data: 1 de dezembro de 1654, ver ano (57 registros)

No mesmo ano de 1654, o mesmo Balthazar Fernandes edificou uma igreja, sendo hoje o Mosteiro de São Bento, e, senhor de uma grande sesmaria, por escritura pública doou a igreja e terrenos, em 21 de abril de 1661, aos religiosos Beneditinos da vila de Parnaíba, conservando-se como matriz em quanto o povo não fazia outra igreja para isso.

° 9.2012Fragmentos de História: índios e colonos em Sorocaba - 1769-1752, 09.2012. ..Em 1654, Balthazar Fernandes chegou à região com cerca de 400 índios e alguns escravos de Guiné (CAVALHEIRO, 2006, p. 17) para povoar suas sesmarias, tendo doado parte dela aos monges beneditinos que construíram, com mão de obra indígena, a Capela de Nossa Senhora da Ponte de Sorocaba (padroeira da cidade) em 1654, e o Mosteiro de São Bento, que já era habitado em 1690 (ALMEIDA, 1969, p. 25-26


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