Belchior da Costa alega ter as filhas Beatriz Diniz e Vicência da Costa para casar. Pede terras em frente às de Suzana Dias, defronte à capela de Santana do “Pernaiba”, na banda do além Anhembi, rio acima - 22/03/1610 de ( registros)
Belchior da Costa alega ter as filhas Beatriz Diniz e Vicência da Costa para casar. Pede terras em frente às de Suzana Dias, defronte à capela de Santana do “Pernaiba”, na banda do além Anhembi, rio acima
22 de março de 1610, segunda-feira. Há 414 anos
Fontes (1)
PARNAHYBA. Não se trata de Paranahyba; nem com este nome ha affluente algum do rio Tietê no mun. do Parnahyba, como o pretendeu Azevedo Marques, em seus Apontamentos Históricos, Geographicos, Biographicos, Estatísticos e Noticiosos da Promncia de S. Paulo, á força de querer explicar o nome Parnahyba.
Ao principio suppuz que fosse corruptela de Piâ-nát-bo, logar do porto do caminho: de piâ, caminho; fiái, porto; bo (breve), para exprimir logar.
Com efeito, defronte da banda do rio Juquery, como reza um documento antigo, em que Melchior da Costa pediu uma sesmaria de terras para suas duas filhas, quando já casado com Suzana Dias, devia existir um porto:
e ali era estabelecida com fazenda a dita Suzana Dias, ao passo que o pedido de Belchior da Costa, em 1610, foi para o logar da atual villa. Sem dúvida era ahi o logar da passagem do rio Tietê, de uma para outra margem. [“Supplemento aos apontamentos para o diccionario geographico do Brazil”, 1935. Alfredo Moreira Pinto. Página 235]
Mesmo ano em que receberam sesmarias Antonio Fernandes, padre João Alvares, Belchior da Costa, em nome de suas filhas, todos estes no Anhemby, rio acima; e Antonio Camacho, que solicitou terras no Coabussú. Domingos de Góes solicitava uns capões que estavam devolutos, com três tiros de comprido e um tiro de largo de terras, na barra de um ribeiro chamado Guaiaó, terras que serviriam para roçar e lavrar 167 . Não identificamos nas partes legíveis nenhuma menção a outros moradores na região. As terras lhes foram concedidas pelo capitão-mor Gaspar Conqueiro, em despacho favorável ao pedido, livres de tributos ou pagamentos de pensão [2]
Traslado de uma carta de dada de terras de sesmaria de Belchior da Costa e que elle tinha duas filhas para quepara ellas tem necessidade de uns maltos ma ninhos pedindo -me que em nome do senhor Lopode Sousa e pelos poderes que delle tenho lhe fizesse mercê de uma legua de terra meia paracada uma dellas que se chamam Beatriz Dinize outra Vicencia da Costa de terra serácefronte da fazenda Suzana Dias fezem Parnaiba do rio Juquiri e começava na parte pedaço de terraque a dita Suzana Dias tem carta do capitãoJorge Corrêa de Parahiba digo de Parnahiba defronte da igreja da Senhora Santa Annada banda de além do rio Anhamby e sendo dadano mais perto logar e será em quadrae que receberia mercê como tudo mais larga mente na dita petição é conteudo e declarado.Visto por mim seu pedir ser justo puz na dita petição por meu despacho o seguinte ! Dou aosupplicante em nome do senhor Lopo de Sousa a legua de terra que pede para suas filhas assim e da maneira que em sua petição declara e sendo dada atrás ou adiante para onde houver lo gar Simão Borges tabellião desta villa lhe passea carta . São Paulo vinte e seis de dezembro demil e seiscentos e dez annos. Gaspar Conqueiro. [3]
1° de fonte(s) [24789] Supplemento aos apontamentos para o diccionario geographico do Brazil. Alfredo Moreira Pinto Data: 1935, ver ano (56 registros)
PARNAHYBA. Não se trata de Paranahyba; nem com este nome ha affluente algum do rio Tietê no mun. do Parnahyba, como o pretendeu Azevedo Marques, em seus Apontamentos Históricos, Geographicos, Biographicos, Estatísticos e Noticiosos da Província de S. Paulo, á força de querer explicar o nome Parnahyba.
Ao principio suppuz que fosse corruptela de Piâ-nát-bo, logar do porto do caminho: de piâ, caminho; fiái, porto; bo (breve), para exprimir logar.
Com efeito, defronte da banda do rio Juquery, como reza um documento antigo, em que Melchior da Costa pediu uma sesmaria de terras para suas duas filhas, quando já casado com Suzana Dias, devia existir um porto:
e ali era estabelecida com fazenda a dita Suzana Dias, ao passo que o pedido de Belchior da Costa, em 1610, foi para o logar da atual villa. Sem dúvida era ahi o logar da passagem do rio Tietê, de uma para outra margem. [Página 235]