Era a esse tempo Fernão Dias Paes opulento. “Vivia nobre e decorozamente em sua patria, sendo dos mais ricos homens desta capitania (de S. Vicente), particu- larmente poderoso de índios obrigatorios e vários escravos”,delle diria a camara palistana a seis de dezembro de 1681 (A. M. e U., 2460) “homem dos de maior cabedal e gente queavia nesta capitania” proclamaria a camara “da villa cabessa de S. Vicente” a 6 de setembro do mesmo anno (A. M. e U., 2456), “homem de groça fazenda”, confirmaria a 20 de de- zembro a Camara de Parnahyba (A. M. e U., 2462) ; dos mais possantes dos bens de fortuna”, affirmaria o Protonotario Apostolico dr. Francisco de Almeida Lara (A. M. e U., 2465). A tudo corroboraria a Camara de Santos a 1 de no- vembro ainda de 1681 declarando também que o seu cabedal “hera dos maiores destas cappitanias” (A. M. e U., 2464). [1]O interessante é que estes quinhentos e setenta mil reis da quota promettida pelo Governo Geral ao bandeirante min- guaram immenso; acabaram por ficar em 2i5$ooo; total porelie recebido conforme a solenne attestação da Camara de S. Paulo a 6 de dezembro de 1681 (A. M. e U., 2460), e isto mesmo era empréstimo que devia ser reposto “pera o pagar, não tendo o ef feito o desoobrimento das esmeraldas.” [2]