Perante os vereadores Johan Stendering Henrice e Adriaen Buickenvoert comparaceram os excelentíssimos senhores Johan Stendering Lamberss, Johan Dunsberch e Wolter Schaep, como procuradores de Gerhart Bettinck, vivo nas Índias Ocidentais, perto de São Vicente, numa pequena cidade chamada São Paulo, em conseqüência de uma procuração de São Paulo, escrita em português, datada de 29/12/1613 - 14/12/1614 de ( registros)
Perante os vereadores Johan Stendering Henrice e Adriaen Buickenvoert comparaceram os excelentíssimos senhores Johan Stendering Lamberss, Johan Dunsberch e Wolter Schaep, como procuradores de Gerhart Bettinck, vivo nas Índias Ocidentais, perto de São Vicente, numa pequena cidade chamada São Paulo, em conseqüência de uma procuração de São Paulo, escrita em português, datada de 29/12/1613
14 de dezembro de 1614, domingo. Há 410 anos
e, em 29 de dezembro de 1613, por procuração, passou o que foi apurado a Johan van Ackeren, Udo Avincx, Frederick Besselinck e Hermen Bettinck. No documento holandês relativo a essas transações, declara-se que Gerrit Bettinck vivia então “nas Índias Ocidentais, perto de São Vicente, numa pequena cidade chamada São Paulo”, como se pode ler na sua íntegra: “14 de dezembro de 1614. Perante os vereadores Johan Stendering Henrice e Adriaen Buickenvoert comparaceram os excelentíssimos senhores Johan Stendering Lamberss, Johan Dunsberch e Wolter Schaep, como procuradores de Gerhart Bettinck, vivo nas Índias Ocidentais, perto de São Vicente, numa pequena cidade chamada São Paulo, em conseqüência de uma procuração de São Paulo, escrita em português, datada de 29/12/1613, apresentada nesta secção, e têm (os procuradores) o poder – em conseqüência da procuração acima mencionada e entregue e transportada – para entregar e transportar, através dessa, às mãos de Johan van Ackeren, Udo Avincx e Frerick Besselinck e Hermen Bettinck e os seus herdeiros, toda herança materna e paterna do principal Gerrit Bettinck, mencionado acima, depois de ter sido determinado um certo inventário que, em outubro do ano de 1611, foi vendido por Peter van Belheeim, em nome do mencionado Gerrit Bettinck, por uma certa soma de moedas entregues nas mãos de Art Baerken e Evert van Middachten; depois de ter sido lida em voz alta a procuração mencionada como feita nesta secção, deram os procuradores acima mencionados toda herança paterna e materna de Gerrit Bettinck, acima mencionado, em favor de Johan van Ackeren, Udo Avincx, Frerick Besselinck e Hermen Bettinck e seus herdeiros, com a palavra, mão e pena, como acontece num tribunal. Em seguida, Wolter Schaep explicou, diante dos vereadores acima mencionados, que, caso os compradores acima mencionados possam provar que a assinatura de Gerrit Bettinck aqui mostrada é falsa, ele lhes restituirá as moedas pagas pela compra acima mencionada e, por meio desta, dá, como garantia, sua casa e terreno que possui aqui.”