c | “Apontamentos históricos, geográficos, biográficos, estatísticos e noticiosos da Província de São Paulo: seguidos da cronologia dos acontecimentos mais notáveis desde a fundação da Capitania de São Vicente até o ano de 1876”, Volume 2, 1952. Manuel Eufrásio de Azevedo Marques |
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| | | Azevedo Marques (66) afirma que Byrassoyaba ou Araçoyaba significa "coberta do sol"; tal denominação foi dadapelos naturais pois, que, principalmente durante o inverno, éextensa a sombra que se projeta da montanha. Certamente aexpressão deriva de Arassojaba, isto é, "rodela de penachos",utilizada pelos indigenas, para sombrear o rosto (67)É em Azevedo Marques que encontramos dois documentos que comprovam a fundação do arraial nas vizinhanças dasminas de ferro. O primeiro é a petição de João Rodrigues, antigo morador de São Paulo, que por estar a caminho "para otermo de Byraçoiaba, a povoar e lavrar mantimentos comooutros moradores que lá vão", solicita do do governador geraluma data de terra na região. O despacho, de 14 de julho de1601, é favorável (página 273)Um dos documentos em que se estribam autores, como Azevedo Marques (83) e Calógeras (84), para confirmarem a existência do labor de ferro nas minas do sertão, é o testamento de Francisco Lopes Pinto, considerado como um dos primeiros co-proprietários e fundadores do engenho de Araçoiaba. Contudo, seus escritos, e a êsse respeito não são claros:Tal manuscrito está transladado na íntegra em Azevedo Marques (85). É datado de 27 de abril de 1628, um ano antes damorte do testante. O único texto que talvez pudesse se relacionar com a existência de alguma forja em Araçoiaba, é c seguinte: " ... Declaro que eu tenho um pouco de gente do gentio da terra, a qual é minha e de meu filho, que eu mandei buscar ao sertão com minha fazenda, polvora, chumbo e ferramenta.E por meu filho ser nomeado no engenho na primeira vida, me passou por procuração para eu dispor e vender o dito engenhoe fabrica delle, o qual eu vendi, e a gente deixei ficar comigo por não a poder vender ... " .Dois aspectos se destacam nêsse trecho: Francisco Lopes Pinto mandou buscar o gentio ao sertão, onde provàvelmenteestava fixado no trabalho do engenho, pois também lá possuía a sua fazenda, pólvora, chumbo e ferramenta; e êsse engenho,pertencente ao filho, Diogo Pita de Quadros (86) fôra vendido, assim como a fábrica, por procuração.A localização de tal forja só é mencionada no testamento. com a denominação genérica de "sertão", sem a data da venda,e sem a indicação do comprador. Os outros dois textós do testamento que se referem a engenho também nada esclarecem:" ... | |
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