O falecido astrônomo e ufólogo estadunidense J. Allen Hynek, em seu livro The UFO Experience de 1972, dividiu seus pares em dois grupos. Um ridicularizava o assunto, se recusando a investigá-lo. O outro, se investigasse, o trataria como um fenômeno psicológico, mesmo que envolvesse mais de uma pessoa. Declarações foram contestadas por ele: de que nunca pessoas treinadas cientificamente relatavam OVNIs. Ele contestou. De que os relatos vinham de pessoas sem instrução, novamente contestou: não significava sem inteligência. Que vinham de pessoas com instabilidade mental. Hynek alegou que pesquisas com doentes mentais não comprovavam tal ligação. Em 1981, escreveu que três aspectos trouxeram grande descrédito ao tema: que os declarados OVNIs eram na maioria dos casos equívocos de eventos comuns; a crença do não estamos sós e grupos muito ativos de crentes em visitas celestiais, com fervor quase religioso.[1] Para combater esses equívocos e a noção de que OVNI é sinônimo de visitantes espaciais, em 1972 ele o definiu como: "a percepção relatada de um objeto ou luz vistos no céu ou sobre a terra, cuja aparência, trajetória e comportamento dinâmico geral; e luminescente não sugerem uma explicação lógica e convencional, e que não só é incompreensível para os percipientes originais, mas permanece não identificada após um exame minucioso de todas as evidências disponíveis por pessoas tecnicamente capazes de, com bom senso, fazer uma identificação se ela for possível" [2]