Quartel general do exército pacificador na cidade de Sorocaba, 20 de junho de 1842.
Como já tive a honra de comunicar a V. Ex., tomei a ofensiva na noite de 11 do corrente, e dividindo a força sob meu comando, que não passava de 900 homens das três armas, em duas colunas, e merchando toda essa noite por caminhos que se julgavam impraticaveis, procurei atacar os rebeldes que então montavam a mil, de flanco e pela frente; porém estes, temerosos pela audacia dos meus movimentos, e pela bravura com que avançaram as forças ao meu mando, retiraram-se da fazenda de Caracupuiva, que ocupei.No dia imediato, ainda dividido em duas colunas, procurei batê-los de frente e de revez; mas ees retiraram-se precipitadamente da margem esquerda do rio Baruery, que ocupavam, caindo em nosso poder uma peça de artilharia, alguma bagagem, e grande porção de mantimentos.De então para cá perdi as esperanças de os poder atacar áquem desta cidade de Sorocaba, para onde haviam concentrado todas as suas forças, em número de 1.600 combatentes, e assestada a artilharia que tinham tirado da fábrica de ferro de São João de Ypanema; e ordenanando então ao coronel Leite Pacheco, que comandava a coluna que tinha ido ocupar a cidade de Itú, abandonada pelos rebeldes, ao tenente-coronel Bezerra, comandante da de Campinas, e ao major Bloem diretor da referida fábrica e comandante das forças e Tatuy, que as machas forçadas viessem fazer junção comigo no alto de Boa Vista, um quarto de légua distante desta cidade, afim de carcar o inimigo, puz-me em marca pelas oito horas da manhã da fazenda do Passa-Três, apenas com 700 homens:e notando não encontrar durnte a minha marcha algum poto avançado dos rebeldes, desconfiei de que houvessem abandonado a cidade, foco da rebelião