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29 de novembro de 1953, domingo. Há 71 anos
Mirante do Paranapanema é um município brasileiro do estado de São Paulo. Fundado em 29 de novembro de 1953, Localiza-se a uma latitude 22º17‘31" sul e a uma longitude 51º54‘23" oeste, estando a uma altitude de 448 metros. Sua população estimada pelo IBGE em 2020 era de 18.338 habitantes. O município é formado pela sede e pelos distritos de Costa Machado e Cuiabá Paulista[6][7].Surgimento e emancipação A história de Mirante do Paranapanema começa a ser construída entre os anos de 1916 a 1918, quando Labieno da Costa Machado, natural do município de São José do Rio Preto, resolve conhecer e colonizar uma área de 120 mil alqueires de terras, que considerara herança de seu pai, de nome José da Costa Machado, um influente político que chegou a ocupar importantes cargos públicos no Brasil, como a presidência da Província de Minas Gerais entre os anos de 1867 e 1868. Labieno ocupou suas terras griladas por meio de uma colonização intensiva, propiciando o surgimento de um povoado o distrito de Costa Machado, pertencente ao município de Santo Anastácio a época.[8]Em 1921, teve início a chegada dos primeiros imigrantes europeus também nas proximidades de Costa Machado. Chegavam com suas famílias principalmente espanhóis e italianos, também vieram húngaros, romenos, tchecos, lituanos, libaneses, portugueses e alemães. Esse primeiro processo migratório se estendeu até o início da década de 30.

Em meados de 1928, chegam em Bauru, muitos imigrantes japoneses, para trabalhar nas grandes fazendas de café. Em meio a esse contingente de pessoas, estavam dois jovens, Iraku Okubo, e outro mais novo, seu irmão, Takeo Okubo. Em 1944, os dois irmãos adquiriram da colonização de Dr. Labieno da Costa Machado, uma gleba de 250 alqueires ainda coberta de mata, após três anos da compra, destinou uma área de 50 alqueires para a formação de um núcleo populacional com o nome de Palmital, que mais adiante viria a ser o atual município de Mirante do Paranapanema.[8]

Em meados de 1946, os irmãos japoneses Iraku e Takeo Okubo, resolveram lotear parte dos 250 alqueires de terras que haviam adquirido. Uma área de 40 alqueires foi loteada e logo se transformou num patrimônio. O primeiro comprador de um lote de terra foi Manuel Rodrigues. O progresso do município que ia se formando era tão grande que assustava, principalmente os jornalistas japoneses, que por ser o município fundado por seus patrícios, despertava um grande interesse. Um deles chega a escrever que o município, aos domingos aparentava ser um "formigueiro", em função do grande número de pessoas transitando pelas ruas de terra. Na atual rua Alberto Shiguero Tanabe, não se podia passar carros, em função de tanta gente e animais.

Em 1949 surge a sede provisória da Colônia Japonesa e em 1952 se constrói a definitiva.

Segundo os jornais japoneses, em 1947 custavam dois contos cruzeiros um alqueire de terra no sítio e dois mil cruzeiros um lote no município, em 1953, um lote no município já estava custando cinquenta mil cruzeiros. O período entre 1951 e 1952 foi, o que apresentou o maior progresso do bairro.[9]

Em 1953 o movimento da Estrada de Ferro Sorocabana na estação de Santo Anastácio, só perdeu para Avaré, quase tudo do Bairro Palmital. Naquele ano, das 70 mil sacas de semente de algodão plantadas em todo o município de Santo Anastácio, 50 mil foram no Bairro Palmital. Foram plantados naquele ano cerca de 12.000 ha de algodão no Município, cerca de 70% no Bairro Palmital.[9]Esse período se estende até 1953 quando ocorre a emancipação. O grande marco desse período foi a chegada do contingente de migrantes nordestinos, povo que tanto contribuiu e marcou a história deste município. Segundo o "Jornal de São Paulo" em edição de 30 de maio de 1953, destinado aos imigrantes japoneses, o periódico afirmava que em 1953 existiam 5 mil famílias no bairro Palmital das quais 110 eram de imigrantes japoneses. Em 1953 foi criado o Kaikan, em atividade até a contemporaneidade na cidade, trata-se de um clube em sede de associação com vínculo entre os descendentes japoneses.

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