De Taquarí á Vila de Itapeva - 1 De Itapeva ao Ribeiro Fundo - 1 Do Ribirão á Fachina - 1 Da Fachina á Escaramuça - 4 De Escaramuça ao rio Apiai - 3 Do Apiai á Fazenda de Paranapitanga - 2 De Paranapitanga ao rio Paranapanema - 1 Deste rio á Pescaria, sempre por mato - 2 De Pescaria ao rio Capivarí, por campestres e restingas. Deste rio ao Itapetininha - 4 Já por campo limpo. Este rio, o Capivarí e Paranapanema são vertentes ou cabeceiras de um ganho maior do Paranapanema grande Do Itapetininga á via do mesmo nome - 1 Desta vila ao mato das Pederneiras - 2 Este mato tem - 1 Deste rio ao Piró, por matos e campestres - 4 Deste Piró ao rio Sorocaba - 4 Por campos agrestes; porém para o fundo tem fazendas próprias para criar. Este rio, o Sarapuí e dois pequenos que medeião, formam o tronco do rio Araritaguaba, galho do Tietê.De Sorocaba ao rio Piragibú - 3 Por campestres e restingas Segue-se um mato do Vargem Grande que tem - 2 Sae-se depois ao campo agreste chamado os Olhos D´água Do fim dos Olhos D´Água ao ribeirão chamado Putribú - 2 Do Putribú á Siriguama (Araçariguama) - 1
Dava-se aos mananciais, às fontes, ou nascentes, o nome de ypú, que, no Norte do Brasil, tão parcamente irrigado, se conhece por olho-d´água, e representa, ali, importantíssimo papel na distribuição dos povos.O mesmo vocábulo aparece, algumas vezes, como a forma "ybu", entrando na composição de outro, como se verífica no nome "Putribú", da povoação antiga, situada entre Itu e Sorocaba, e que, decerto, provém da corruptela de "Potyraybu", que se traduz "fonte das flores".Se a grafia "Apoteroby", usada em velhos documentos já nos chega viciada, como é bem possível, o nome "Putribú" passou primeiro pela corruptela "Apotera-obú", aliás procedente de ainda de "Potyra-ybú". [“O Tupi na Geographia Nacional”, 1901. Teodoro Fernandes Sampaio (1855-1937). Página 138]
PIRÓ, corruptela de Pyr-ó, forma contrata de pyr-oba, a roupa de couro, ou do casado de couro. Apelido do português entre os nativos, do costume de andar este encourado nas suas entradas pelos sertões. Os bandeirantes, no assalto às aldeias, traziam grande gibão de couro a modo de dalmática. [“O Tupi na Geographia Nacional”, 1901. Página 304]
O local onde se localiza cidade de Iperó foi por muito tempo conhecido por “Peró”, que significa “olhos d´água de Sorocaba”. [Revista do Instituto histórico e geográfico de São Paulo, 1979. Página 153]
Votorantim, morro de água branca;Araçoiaba, morada do Sol;Itupararanga, salto barulhento;Ipanema, água ruim;Itinga, água branca;Ipatinga, lagoa branca;Itapeva, pedra chata, primeiro nome da serra de São Francisco;Itavuvu, de Itapevuçu, pedra chata grande;Inhaíba, campo ruim;Nhon-nhon de nhu-nhu, campo-campo ou campina;Nhu-mirim, campo pequeno;Iporanga, água bonita;Caputera, mato verdadeiro;Caguçu, mato grande;Cajuru, boca do mato;Jurupará, garganta do rio;Pirajibu, rio do peixe;Pirapitingui, rio do peixe vermelho;Avecuia, terra que cai;Bossoroca ou vossoroca, barroca;Bacaitava, rio que corre entre as pedras;Taquarivaí, rio do Taquaral;Itanguá, pedra ou piçarra amarela;Ceopiri, rio dos Couros, atual Supiriri;Itararé, riacho que fura a pedra;Jacareipava, lugar do rio jacaré, atual Jucurupava;Jundiacanga, cabeça do Jundiá;Jundiaquara, buraco do Jundiá;Jundiaquara, buraco do Jundiá (bagre);Cuiabá, lugar de cuias;Sarapuí, rio do sarapu; [“A História Ambiental de Sorocaba”, 2015. Fábio Navarro Manfredini, Manuel Enrique Gamero Guandique e André Henrique Rosa. Página 16]
Revista do Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro