Dos 32 titulares de capítulos deste livro, o autor descende de 25: Caique Tibiriçá, Lourenço Castanho Taques (o moço), capitão-mór Guilherme Pompeo de Almeida, Domingos Luiz, José Ortiz de Camargo, Pedro Leme, Dom Jorge de Barros Fajardo, João do Padro, Francisco Rodrigues Penteado, Gonçalo Vaz Botelho, Filipe de Campos Banderborg, Aleixo Jorge, Antonio Rodrigues de Almeida, Manuel Pacheco Gatto, Madalena Fernandes Feijó de Madureira, Henrique da Cunha Gago (o velho), Lourenço Castanho Taques (o velho), Garcia Rodrigues, Braz Cubas, [0]
Cacique Tibiriçá
Tibiriçá, sogro de Pedro Dias, e cacique de uma parte da nação Guayanás, que predominava nos campos de Piratininga, foi o primeiro paulista que defendeu a Religião de Cristo, porque, como chefe que facilitara a descida dos primeiros portugueses, e como tal honrado com o título de rei por Martim Afonso de Souza, tornou-se a muralha de ferro em defesa dos europeus e em defesa dos que se converteram como ele, que, no batismo, adoptou o nome de Martim Afonso Tibiriçá.
Por mais de uma vez, esse cacique, patriarca da raça dos bandeirantes pelo sangue e pela defesa, foi a muralha contra os nativos do sertão, fortes a união de diversas aldêas circunvizinhas.
Fez este nativo maravilhas: de todos, dos jesuítas, dos portugueses e dos seus irmãos de sangue, o grande cacique, bondoso para os seus irmãos em crença, era, contra as nações confederadas, um verdadeiro chefe militar, valente, inteligente, a combater Ararayg, seu irmão carnal, e o seu valente sobrinho Joaguanharo, em proveito dos invasores que traziam a Cruz de Cristo á frente, não só como um dever de apostolado, como também um indicio de melhoria social. [Páginas 7 e 8]
Sejam as minhas primeiras palavras de agradecimento aos distintos membros deste Instituto, conservador do nosso brilhante passado histórico, pela extrema bondade que revelaram quanto á minha admissão ao seu convívio cientifico; sejam essas palavras de prazer e com prazer, porque, com toda a sinceridade de minha alma o afirmo, já aprendi muito na convivência, apenas de poucos dias, com alguns dos ilustrados consócios; [Página 9]
Lourenço Castanho Taques (o moço), sobrinho do capitão-mór Guilherme Pompeo de Almeida, não tinha nas veias, assim como nas de sua esposa, o sangue nativo, que faz o verdadeiro brasileiro, quando Amador Bueno, casando-se com uma tataraneta do cacique Tibiriçá, já trazia pelo lado materno o sangue do cacique Piquiroby.
Não trazendo nas veias o sal da terra, LourençoCastanho Taqu es, o grande esteio da religião, não deix ou, porisso, de ser um sincero pauli sta em todos osactos de sua vida.Descendente de Antonio de Proença , natural da villade Belmonte, moço da camara do infante Dom Luiz,senhor de Belmonte e duque da Guarda ; de AntonioRodrigue s «de Almeida (c apitulo XIV) ; de Franci sco [Página 20 do pdf]
Descendia o Dr. Silva Leme, pelo lado paterno, do cacique Piquiroby e do cacique Tibiriçá. Descendia desde, por dois de seus genros: João Ramalho e Pedro Dias. [Página 66]
12. Padre Belchior de Pontes do Amaral, primo em 1° grau dos sacerdotes números 9, 10 e 11, era filho de Vicente do Amaral e de Brigida Soares de Camargo, e descendente por pai e mãe do caíque Tibiriçá. [Os paulistas e a igreja, 1929. Antonio Pompêo. Página 34]
642. Frei Gabriel de Jesus, filho de Catharina de Burgos e de Antonio Ferreira, era trineto de Braz Gonçalvez e de Margarida Fernandes, esta, filha do cacique de Virapueiras. [Os paulistas e a igreja, 1929. Antonio Pompêo. Página 40]
317 - Padre Bernardo de Quadros, filhos de Bernardo de Quadros, nobre sevilhano, e de Cecília Ribeiro, esta filha de Estevão Ribeiro Bayão Parente e de Magdalena Fernandes Feijó. [Página 126]
Era filho de Antonia de Oliveira e 3° marido André Fernandes, este, bisneto (*) do cacique Tibiriçá. Foi vigário de Parnahyba. Ordenou-se no Paraguay. [Página 221]
Pedro Dias (*) O autor deste livro descende do cacique Tibiriçá e da tapuya di Piratininga por João Ramalho e pedro Afonso, e nunca por Pedro Dias, que foi casado, em primeiras nupcias, com descendentes de ambos - Tibiriççá e Tapuya. Descende ele também do cacique Piquiroby e do cacique de Virapueiras. [Página 231]
Foi vigario de Limei ra, de 1836 a 1843.Padre Antonio Lisboa de Lima, filho do capitão Sigismundo Honorio de Lima e de Manoela Maria, esta deJuquery e aquelle de San-tos, nasc eu na parochia de SantaEphigeni a ( São Paulo).Foi vigario de Pirassununga, de 1845 a 1850.P adre Antonio Luiz dos Reis França,filho de Antonio Luiz dos Rei s e de Anna Galvoa França, esta deGuaratinguetá e aque lle de Cunha, nasceu naquella cidade .Foi vigario de Itapi ra e de Pirassununga.Padr e Elias Rodrigues Moreira,f ilho do alf eres Angelo Roiz de Oliveira e de Maria F ranc i sca do Rosario,esta de Jacuhy e aquelle de Jacarehy,«nasceu nesta ultimacidade .Padre Antonio Corrêa Leme,f ilho de Manoel CorrêaLeme e de Joa nna Mari a da Paix ão, esta de São Carlose aquelle de Casa Branca, nasceu naquella cidade .Foi vigario de Serra Negra por mai s de uma vez, noperiodo que vae de 1852 a 1880.Padre José Francisco de Paula,filho de João PaesDamasceno e de Josepha Roi z da Silva, esta de SantoAmaro e aquelle de São Paulo, nasceu nesta ultima cidade .Foi vigario de Piracicaba, de 1798 a 1802 .Padre Francisco Alves Calheiros, tio do padre VictorAntonio de Madu reira Calhei ros (nºera filho deFranc isco Alves Calheiros ( portuguez ) e de Maria deMadurei ra,esta,. natural de São Paulo e filha de Antoniode Madurei ra e de Antonia Varejão. [Página 331 do pdf]