' Inventário e Testamento de Henrique da Costa (1573-1616) - 01/06/1616 de ( registros) Wildcard SSL Certificates
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Inventário e Testamento de Henrique da Costa (1573-1616)
1 de junho de 1616, quarta-feira. Há 408 anos
SAESP - Vol 4, fls 107 a 200Testamento: 1-6-1616Inventário Data: 1616Inventariado: Henrique da Costa.Local: vila de São Paulo, no termo Ebirapoeira, nas casas e fazenda que ficou do dito defunto Henrique da Costa.

Juiz dos órfãos: Bernardo de Quadros.

Escrivão: Simão Borges Cerqueira.

Avaliadores: Antonio Lopes Pinto e Belchior Ordas de Leão

Declarante: Custódia Lourença, viúva do dito, e a Antonio Rodrigues irmão do defunto e cunhado da dita viúva.

fls. 110 TESTAMENTO

“(...) aos 1-6-1616 me pediu Henrique da Costa lhe quisesse fazer este estando preso das mãos (ilegível) de Deus com seu juízo perfeito.”

mando se enterre meu corpo na matriz.(deixa esmolas, pedidos pios).Deixo a meu irmão Antonio Rodrigues por meu testamenteiro.(lista bens, dividas, devedores)(...) devo a meu irmão Antonio Rodrigues oito cruzados e a meu --- André de Burgos uma pataca (...) e Luzia Teixeira lhe devo ---- vintens (...).A minha terça deixo a meu filho Miguel que é o legitimo --- o remanescente dela tirado os meus legados e as dividas se tirarão do monte-mor.

Declaro que a minha mulher Custodia Lourença com quem sou casado não a avexe o meu testamenteiro senão que aquilo que se achar dessa pobreza se partira igualmente com ela e a minha parte com meus filhos assim o legitimo como o que houve sendo solteiro e um menino por nome Pedro declaro que é meu filho e por tal o tenho que o tratem como esse é por ser assim minha vontade e estar ainda com todos os meus cinco sentidos perfeitos pedi a Luiz de Alvernas que este me fizesse e assinasse com as mais testemunhas necessárias hoje o primeiro do mes de junho de mil e seiscentos e dezesseis anos. - Luiz de Alvernas.

Deixo uma rapariga a minha irmã que tem em seu poder por nome Angela e a minha sobrinha deixo um rapaz por nome Diogo filho de Margarida digo a Betriz Gomes e por não estar em tempo de assinar pedi a Luiz de Alvernas assinasse por mim. - Henrique da Costa - Francisco Pereira da Silva - Balthazar Gonçalves - João Gomes Sardinha.

(declara mais pedidos de missas e devedores).

Cumpra-se este testamento como nelle se contem. São Paulo 20 de junho de 616. - Pimentel.

Título dos filhos:- Pedro, digo Francisco filho natural que houve em solteiro de idade de oito ou nove anos.

- Miguel, filho legitimo dentre o defunto e a viúva, de idade de sete anos pouco mais ou menos.

Curador a Antonio Rodrigues tio dos menores irmão do defunto.

Procurador da viúva a Luiz de Alvernas aqui morador.

Avaliações.

- uma carta de data do capitão Gaspar Gonçalves Conqueiro feita por mim escrivão de meia légua de terra para a banda de Birassoiaba rio abaixo do Anhembi feita em janeiro de 610 anos.

Arrematações.fls. 121: Concerto que houve entre Simeão Alveres e a viuva Custodia Lourença - 5-12-1616.

fls. 123

Aos 22-10-1616 nesta vila, requerimento que faz Calixto da Motta sucessor do defunto Henrique da Costa marido da viuva Custodia Lourença, fizesse partilhas neste inventário.

Aos 29-10-1616 partilhas e contas feitas neste inventário entre Calixto da Motta e os órfãos:

Calixto da Motta sucessor do defunto e marido da viuva Custodia Lourença e os órfãos estando presente o curador deles Antonio Rodrigues.

Líquido para a partilha 21$840 réis.- Cabem a parte de Calixto da Motta por ser casado com a viúva Custodia Lourença 10$920 réis.- ao filho Miguel 5$812 réis por lhe caber o remanescente da terça.- ao outro filho bastardo digo natural 4$006 réis. Recibos.

fls. 128 - ao 1-1-1617 Calixto da Motta sucessor do defunto Henrique da Costa e por ele foi dito que um filho natural por nome Francisco que ficou do dito seu sucessor ele o queria ensinar e doutrinar e alimentar á sua custa pelo que lhe pedia houvesse por bem que ele o tivesse em seu poder e administração (...).

fls. 134- Recebi uma vaca de Antonio Rodrigues Paes que seu irmão deixou a Santa Misericordia e como que fui por verdade lhe dei este hoje 21-3-618. O Vigario João Pimentel. fls. 135, certifico eu frei Gaspar dos Reis vigario do Convento de Nossa Senhora do Carmo da vila de São Paulo que eu recebi de Antonio Rodrigues Paes a esmola de quatro missas que seu irmão Henrique da Costa deixou em seu testamento a esta casa e por estar do dito testamenteiro pago lhe dei esta quitação por mim feita e assinada hoje 22-3-618. - Frei Gaspar dos Reis vigario. - digo eu Antonio Rodrigues que é verdade que recebi de minha cunhada Custodia Lourença mulher que foi de meu irmão Henrique da Costa oito cruzados e meio e por verdade lhe dei esta quitação e roguei a João Paes que fizesse e assinasse como testemunha, hoje 2-4-618. - Antonio Rodrigues - João Paes. fls. 136- digo eu Maria Rodrigues do ---- mulher que fui de Domingos Barbosa que é verdade que recebi de Custodia Lourença uma pataca que seu marido Henrique da Costa era a dever e por ser verdade roguei a Manuel de Oliveira que este fizesse e o assinasse como testemunha e por mim assinou meu irmão e procurador André de Burgos feita hoje 2-4-618 anos. - André de Burgos - Manuel de Oliveira.

Digo eu André de Burgos que é verdade que recebi de Custodia Lourença mulher que foi de Henrique da Costa uma pataca que seu marido me devia e por ser verdade roguei a Manuel de Oliveira que este fizesse e o assinasse como testemunha feita hoje 2-4-618. - André de Burgos - Manuel de Oliveira.

fls. 138 - Calixto da Motta nesta vila morador, lhe é necessário o translado da provisão que passou o capitão e ouvidor Gonçalo Correa de Sá sobre o indio Marcio e sua mulher e o translado do mandado que passou o ouvidor Balthazar de Seixas Rebello // e certidão em como é verdade que Simeão Alveres alcançou sentença contra o antecessor dele suplicante Henrique da Costa de nove peças (...).

fls. 139/140: translado do pedido de petição acima.Balthazar de Seixas Rebello capitão mor e ouvidor (...) mando a qualquer oficial de justiça a quem este meu mandado for apresentado logo com efeito empraze e traga preso a qualquer das pessoas conteudas e declaradas neste meu mandado e assim mais as peças que se acharem ser de Simeão Alveres aqui morador porquanto estou informado serem-lhe dadas em partilhas no sertão e me constar serem notificadas as pessoas que as tem e até agora não quizeram aparecer com as ditas peças perante mim para prover e mandar o que me parecer justiça (...) os nomes das pessoas conteudas na petição do suplicante e são os seguintes Manuel Fernandes Giga Domingos Cordeiro Henrique da Costa Diogo Pires o Tigre Francisco de Mendonça todos aqui moradores (...) 16-2-1617

Declarou Simeão Alveres que Henrique da Costa lhe tinha nove peças entre grandes e pequenas Manoel Fernandes Giga um negro Domingos Pires Tigre uma negra Francisco de Mendonça uma negra Domingos Cordeiro duas peças estas são as peças que são de Simeão Alveres o velho.

fls. 143 - translado de um escrito de Simeão Alveres que fez a Calixto da Motta. (resumo)

- digo eu Simeão Alveres morador nesta vila em como é verdade que eu largo a meu cunhado Calixto da Motta graciosamente para ele as nove peças entre grandes e pequenas que seu antecessor Henrique da Costa tinha em seu poder e eram minhas e dom Francisco de Sousa por sua provisão mandou que me fossem entregues (...) as quais faço delas graça ao dito Calixto da Motta somente para que delas se sirva como forras e livres são e para que conste como lhe dou as ditas peças e ele as ter por suas lhe fiz este assento que assinei pelo dito Calixto da Motta ser casado com uma prima minha em vinte de setembro de seiscentos e dezenove anos e roguei a Simão Borges Cerqueira este fizesse e assinasse como testemunha. Simeão Alveres Simão Borges Cerqueira. os quais translados de papeis eu Simão Borges Cerqueira escrivão dos orfãos nesta vila de São Paulo trasladei dos proprios a que me reporto em os 17-4-1622 e tudo vae na verdade sem cousa que faça duvida e o corrigi e convertei com oficial de justiça comigo abaixo assinado.

Concertado com os proprios a que me reporto.- Simão Borges Cerqueira -E comigo escrivão da Ouvidoria.- Francisco Rodrigues Raposo. partilhas de peças forras a:-a parte da viúva.- a Miguel, filho legitimo-coube ao filho bastardo Francisco. fls. 151- protesto que fez Manuel da Cunha como procurador abondante de Calixto da Motta ante o juiz dos órfãos Antonio Telles.Aos 2-1-1621

fls. 153 -Aos que a presente certidão nossa virem passada por mandado e autoridade certificamos nós Domingos Mourato Betancor tabelião do público e judicial e notas desta vila e Antonio Lopes Pinto meirinho das minas que pelo juramento de nossos oficios em como é verdade que sabado vinte e oito dias deste presente mes de setembro deste presente ano de 1619 nas pousadas do capitão mor e ouvidor Gonçalo Correa de Sá foi dito por Simeão Alvares o velho conteudo na petição que ele ora de hoje em diante desistia como de feito desistiu de todo direito pretenção que tinha ou possa ter nos negros que trouxe Henrique da Costa do sertão da nação tumiminó e não queria nada deles de hoje até o fim do mundo e tudo largava a Calixto da Motta que presente estava de sua livre vontade (....). 30-9-1619. Gratis - Antonio Lopes - Domingos Morato de Betancor.

fls. 155 - digo eu Fradique de Mello que eu largo todo o direito que tenho em umas peças que foram de meu sogro as quaes trouxe Henrique da Costa do sertão as quaes peças me tinha dado meu sogro este lhe largo todo o direito que tinha nelas a Calixto da Motta hoje 30-9-1619 - Fradique de Mello Coutinho.

fls. 156 (...) e depois de tudo passado o dito Simeão Alvares lhe deu um escrito ao dito Calixto da Motta em que lhe largava as ditas peças a Custodia Lourença por ser sua prima mulher dele dito Calixto da Motta e a mesma pretenção lhe largou Fradique de Mello genro do dito Simeão Alvares por lh’as ter prometidas em dote e casamento pela qual razão ele dito Calixto da Motta tinha direito nas ditas peças visto ser-lhe feito a ele a dita amizade e graça.(...) pelo dito juiz mandou que se louvassem e logo pelo dito curador Antonio Rodrigues Paes foi dito que ele louvava por parte dos órfãos em Pedro Nogueira de Pazes aqui morador e pelo dito Calixto da Motta foi dito que ele se louvava em Diogo Mendes outrossim aqui morador sem embargo de ser casado com uma sobrinha dos ditos órfãos por serem pessoas de consciência e suficientes (...) fls. 168- confessou perante mim tabelião Maria Rodrigues receber de Calixto da Motta uma rapariga que lhe deixou seu irmão Henrique da Costa por nome Angela e outrossim confessou sua filha Beatriz Gomes sobrinha do dito defunto receber do dito Calixto da Motta um rapaz por nome Diogo que o dito defunto lhe deixou e por estarem entregues e safisfeitas do acima dito pediram a mim tabelião Custodio Nunes Pinto esta quitação fizesse e por elas assinasse por não saberem assinar hoje 20-7-1625. Assino pelas ditas Maria Rodrigues e Beatriz Gomes sua filha e a seu rogo. Custodio Nunes Pinto.

fls. 169Calixto da Motta por Miguel da Costa herdeiro da terça de Henrique da Costa. 16-9-1633

SL. 8º, 262, 1-11 Mariana Ribeiro, foi C.c. Henrique da Cunha Lobo, falecido em 1672, f.o de outro de igual nome e de Agostinha Rodrigues. SL. 8º, 494, 3-1 Henrique da Cunha Lobo, o moço falecido em 1672 com testamento feito em Taubaté em casa de Bernardo Sanches, C.c. Mariana Ribeiro, (irmã de Antônio Ribeiro Baião) f.a de João Maciel Valente e de Maria Ribeiro. Teve 12 f.os: (C. de São Paulo). 4-1 a 4-12. Subsídios à Genealogia Paulistana (Regina Junqueira) Henrique da Cunha Lobo, falecido em Taubaté quando retornava do sertão. Casou com Mariana Ribeiro e tiveram os 12 filhos que constam da GP:1- Estevão, já falecido em 16722- João, falecido no sertão dos Cataguazes por 1670, onde fora em companhia de seu pai na bandeira de Pedro Fernandes (DBS)3- Manuel Maciel, já casado em 16724- Agostinha Rodrigues, em 1672 já estava casada com Manuel da Costa.5- Henrique, nascido por 16566- Francisco, por 16587- Mathias, por 16608- Domingos, por 16629- Maria, por 1663.10- José, por 1665.11- Izabel, por 166612- Anna, nasceu quando seu pai já tinha saído na bandeira de Pedro Fernandes Aragonês a qual partiu em 1670 (DBS). Seu pai nunca a conheceu. Henrique da Cunha Lobo teve mais, de uma india tabajara “nova” (i.é. recém descida do sertão) por nome Romana: 11- Um filho, não nominado. Nota: ver inventário , neste site, de:Henrique da Cunha Lobo, vol. 17

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