“por mandado de D. Francisco, de 20 de setembro de 1599, recebeu Diogo Sodré, almoxarife, o Pagador D’Armada e que veio para as minas de ouro e prata o dito Senhor, seis contos, 129.509 mil, que estavam no almoxarifado da Fazenda de Santos, carregados em receita ao almoxarife dela, João de Abreu, dos direitos da Urca nomeada Mundo Dourado, para pagamento dos soldados e manejo das fitas minas” - 20/09/1599 de ( registros)
“por mandado de D. Francisco, de 20 de setembro de 1599, recebeu Diogo Sodré, almoxarife, o Pagador D’Armada e que veio para as minas de ouro e prata o dito Senhor, seis contos, 129.509 mil, que estavam no almoxarifado da Fazenda de Santos, carregados em receita ao almoxarife dela, João de Abreu, dos direitos da Urca nomeada Mundo Dourado, para pagamento dos soldados e manejo das fitas minas”
20 de setembro de 1599, segunda-feira. Há 425 anos
1° de fonte(s) [22667] “Memórias Para a História da Capitania de São Vicente”, Frei Gaspar da Madre de Deus (1715-1800) Data: 1797, ver ano (24 registros)
Sistematicamente, Frei Gaspar desconstruiu não apenas os textos de historiadores que invocam um conjunto de imagens históricas e pessoais para São Paulo, mas também essas outras experiências pela América que são diferentes das suas, em que as interpretações do passado, não tinham comprovação e eram portanto, mais ficção que realidade pela ausência de analise documental.
É uma contestação bem dirigida que refuta a versão estrangeira e degradante. O frei historiador insiste em mostrar os erros interpretativos; as falsidades nas colocações de Vaissete e Charlevoix eram, na maioria das vezes, "fúteis e ridículas".
Ao analisar os escritos de Vaissete, constata uma série de enganos. A começar a extensão da capitania e o uso errôneo do sistema de medidas em léguas francesas, com o qual previa uma menor dimensão daquela capitania, cuja diferença era de 22 léguas. Mesmo aquelas referências amplamente empregadas por Vaissete como "capitania d´El-Rey" não tinham sentido.
Segundo Frei Gaspar, aquele autor se esquecera de mencionar a invasão das "missões e povoações castelhanas no sertão brasileiro", e, o que é pior, as referências aos recursos minerais e hídricos também passa pelo seu crivo; restou-lhe afirmar que Vaissete se enganou em dizer que havia minas de prata produtivas em Biraçoiaba (Sorocaba, em 1599, pois tais recursos explorados não foram expressivos.
2° de fonte(s) [24591] Memórias Históricas do Rio de Janeiro, 1822. José de Sousa Azevedo Pizarro e Araújo (1753-1830) Data: 1822, ver ano (221 registros)
Sobre a prata, de que falou Simão de Vasconcelos (1597-1671), e Brito Freire, referindo que de umas pedras grossas, e miúdas, levadas á El Rei D. João IV, e mandadas fundir, saíra dela notável avanço do metal, nunca houve Mina aberta, como asseverou Vaissete:
Pois que procurando-se muitas vezes n´outro tempo, e constando, que D. Francisco de Souza extraíra pelos anos 1599 alguma prata em Biraçoyaba, ou Quiraçoyába, Termo da Villa de Sorocába, cujas minas descobrira Affonso Sardinha, que no mesmo sítio construiu uma regular oficina, com proveito grande, e até ser-lhe tomada para a Coroa, sua extração ficou abandonada pela profundida do lugar (...)
3° de fonte(s) [25788] Araçoiaba e Ipanema. José Monteiro Salazar Data: 1997, ver ano (89 registros)
Informa ainda Pedro Taques de Almeida Pais Leme (1714-1777) que, “por mandado de D. Francisco, de 20 de setembro de 1599, recebeu Diogo Sodré, almoxarife, o Pagador D’Armada e que veio para as minas de ouro e prata o dito Senhor, seis contos, 129.509 mil, que estavam no almoxarifado da Fazenda de Santos, carregados em receita ao almoxarife dela, João de Abreu, dos direitos da Urca nomeada Mundo Dourado, para pagamento dos soldados e manejo das fitas minas”.