Certidão de Jacome da Mota, escrivão da câmara do Porto de Santos, costa do Brasil
11 de maio de 1562, sexta-feira. Há 462 anos
“(...) chegando do campo, Luis Martins, onde fora por mandado do Governador da Baía para descobrir alguns metais, mostrara perante muitas testemunhas o ouro que trazia, o qual pesara três marcos e seis grãos, que ficara em seu poder de Luis Martins para remeter ao governador da Baía de Todos os Santos”
1° de fonte(s) [23548] Revista do Instituto histórico e geográfico de São Paulo Data: 1895, ver ano (61 registros)
O enviado, enveredando pelos montes que mais tarde se denominaram Serra do Jaraguá, em cuja proximidade corre o ribeiro de Amaitinga, descobriu ouro tão precioso como os das Minas e dos dos mesmos quilates, cujas amostras Braz Cubas remeteu a Mem de Sá, para este ordenar o que mais conviesse fazer. Uma prova irrecusável em favor deste asserto pode ser verificada no seguinte trecho de uma certidão de Jacome da Motta, escrivão da comarca e tabelião da vila de Santos, na costa do Brasil, e constante de um manuscrito arquivado na Biblioteca Nacional:
"que Luiz Martins tinha chegado do campo, onde, por mandado do governador, tinha ido para ver se descobria alguns metais e que ele fora e viera e que achara ouro, que perante muitas testemunhas logo ali mostrara, o qual pesava três oitavas e seis grãos e ficara na mão do dito Luiz Martins para remeter ao governador da Bahia de Todos os Santos."
2° de fonte(s) [25893] Documentos Históricos: 1559-1577. Volume XXXVI Data: 1937, ver ano (77 registros)
Na outra expedição, em que por doente não o acompanhou Bras Cubas, penetrou até trinta léguas do litoral e achou o ouro que mostrou aos oficiais da Câmara da Vila do Porto de Santos, reunidos por seu requerimento, conforme consta da certidão passada pelo tabelião Jacome da Mota, em 11 de Maio de 1562, publicada nos Annaes da Bibliotheca Nacional, volume XXVII, ps. 235-236.