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Reunião em Santos: Expedição marítima
20 de abril de 1585, sábado. Há 439 anos
 Fontes (2)

Correio Paulistano/SP
Data: 18/07/1942 1942
Página 4

1° de fonte(s) [24305]
Correio Paulistano, 18.07.1942, página 4. Capitão Jerônimo Leitão, Américo de Moura
Data: 18 de julho de 1942, ver ano (89 registros)

Em 20 de abril de 1585 o escrivão Manuel da Luz e Escoreja Drumond apresentou em Santos a Jerônimo Leitão longo e arrazoado requerimento de mão comum, das câmaras de Santos e São Vicente, em que, alegando a pobreza da terra por falta de escravizados e a necessidade de punir agravos antigos e reiterados, se solicitava uma expedição marítima às terras dos Carijós, e guerra campal contra esses "atreizodes inimigos de homens brancos" e inimigos desses nossos nativos tupeniquis nossos amigos".


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2° de fonte(s) [26366]
Correio da Manhã
Data: 17 de junho de 1938, ver ano (91 registros)

Mais tarde, em 1585, a situação exige a organização de uma verdadeira campanha, sob o mando do capitão-mór Jeronymo Leitão, contra as tribos de carijós, tupinaes e outras que infestavam diversas regiões da capitania. Depois das expedições escravizadoras do litoral, foi talvez a primeira guerra de caça ao gentio, requerida e aconselhada pelos camaristas da vila de São Paulo.

"Requeremos - diz uma ata de abril de 1585 - que sua mercê com a gente desta capitania faça guerra campal aos nativos nomeados Carijós os quais a tem ha muitos anos merecida por terem mortos de 40 anos a esta parte mais de cento e cinquenta homens brancos, assim portugueses como espanhóis, até mesmo padres da Companhia de Jesus...".

Alegavam mais os paulistas que "é grande a necessidade em que esta terra está, e em muito risco de despovoar-se mais do que nunca esteve e se despovoa cada dia por causa dos moradores e povoadores dela não terem escravaria do gentio desta terra como tiveram e com que sempre se serviram... que agora não hay morador que tão somente possa fazer roças para se sustentar quanto mais canaviais, os quais deixam todos perder a míngua de escravaria..."

Requeriam também que os nativos prisioneiros não ficassem aldeados, "sobre si", porque "estando o dito gentio sobre si nenhum proveito alcançam os moradores desta terra porque para irem aventurar suas vidas e fazendas e pol-os em liberdade, será melhor não ir lá e trazendo-os e repartindo-os pelos moradores como dito é será muito serviço de Deus e Sua Majestade...".

Não se fez rogado o capitão-mór. Durante seis anos o seu pequeno exército assolou as aldeias do Anhemby, que eram conforme os jesuítas espanhóis, citados por Basílio de Magalhães, em número de 300, com mais de 30.000 habitantes...

Estava iniciada e organizada, em larga escala, a escravização do nativo. Com esse ardimento e afã, que sempre foram característicos da raça, os bandos paulistas se atiraram ás expedições de "resgate". Como mais tarde os dominou a vertigem do ouro, assanhava-os então o cheiro do sangue e a febre da caçada humana. Despovoou-se a pequena vila piratiningana com as contínuas entradas pelo sertão. "Esta vila está despejada pelos moradores serem ido ao sertão" - queixavam-se os camaristas em 1 de julho de 1623.


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