Pascoal por chefe, concedendo-lhe autoridade quase absoluta e prometendo-lhe inteira obediência. Pascoal era inteiramente analfabeto, mas não era homem vulgar; aliava a um grande valor grande prudência, muita atividade, inteligência notável e, o que era raro entre os paulistas desse tempo, possuía um coração compassivo. Tinha a habilidade de derimir (ato de anular, impedir ou resolver por completo determinada situação, por exemplo) os dissídios que surgiam a miúde entre seus companheiros. Com esses predicados, soube fazer-se querido dos mesmos guiando-os com grande prudência, desde o ano de 1719 até o de 1723, época em que foi substituído por dois magistrados enviados por D. Rodrigo César de Menezes, governador de São Paulo. [“Viagem à provincia de São Paulo e Resumo das viagens ao Brasil, província Cisplatina e missões do Paraguai”. Auguste de Saint-Hilaire (1779-1853). Páginas 52 e 53]
1° de fonte(s) [24510] “Viagem à provincia de São Paulo e Resumo das viagens ao Brasil, provincia Cisplatina e missões do Paraguai”. Auguste de Saint-Hilaire (1779-1853) Data: 1940, ver ano (95 registros)
Pascoal por chefe, concedendo-lhe autoridade quase absoluta e prometendo-lhe inteira obediência. Pascoal era inteiramente analfabeto, mas não era homem vulgar; aliava a um grande valor grande prudência, muita atividade, inteligência notável e, o que era raro entre os paulistas desse tempo, possuía um coração compassivo. Tinha a habilidade de derimir (ato de anular, impedir ou resolver por completo determinada situação, por exemplo) os dissídios que surgiam a miúde entre seus companheiros. Com esses predicados, soube fazer-se querido dos mesmos guiando-os com grande prudência, desde o ano de 1719 até o de 1723, época em que foi substituído por dois magistrados enviados por D. Rodrigo César de Menezes, governador de São Paulo. [Páginas 52 e 53]