O Pelourinho de um desses povoados, o de Ipanema, está aqui em Sorocaba, na Rua Nogueira Martins”, diz Dom José Carlos.
A Fé que renova e restauraApesar de tanta importância para o surgimento de Sorocaba e de ser considerado pela população um marco da cidade, o Mosteiro de São Bento ficou em condições muito precárias, devido à ação do tempo e às reformas pelas quais passou ao longo de sua história. Para que essa história não fosse perdida, iniciou-se um processo de restauração, já que o Mosteiro de São Bento e todo o complexo onde ele está instalado, uma área com cerca de 12 mil metros quadrados, foram tombados, em 1985, pelo Conselho de Defesa do Patrimônio Histórico, Arqueológico e Artístico (Condephat). Para coordenar esse trabalho foi chamado Dom José Carlos, que já possuía experiência nesse tipo de empreitada. Como acontece em quase todos os processos de restauração, as dificuldades são muitas e vão desde a contratação de pessoal especializado até os corriqueiros problemas financeiros. Segundo Dom José Carlos, também foi necessário realizar um trabalho de conscientização junto à população, demonstrando a importância de se preservar a história da cidade. “Eu vim para Sorocaba em 2001 com a principal incumbência de restaurar o Mosteiro de São Bento para voltar a receber os monges. Nós não tínhamos nada, nem dinheiro, nem projeto, apenas a conversa e a vontade, que já existiam há 25 anos, mas não acontecia nada”, comenta Dom José Carlos. Diante das dificuldades, foi fundada a Associação de Amigos de São Bento, formada por pessoas que contribuem mensalmente para que o patrimônio histórico seja mantido. Esse é um dos caminhos existentes para que a história de Sorocaba seja preservada. O Mosteiro assinou um protocolo de intenções com uma empresa de engenharia de São Paulo, a Novata, e o o arquiteto do Mosteiro de São Bento da capital, os quai