' Tese de concurso á cadeira de História do Brasil. Colégio D. Pedro II, 1883. Capistrano de Abreu (1853-1923) - 01/01/1883 de ( registros) Wildcard SSL Certificates
font-size:75;' color=#ffffff
1879
1880
1881
1882
1883
1884
1885
1886
1887
Registros (48)Cidades (0)Pessoas (0)Temas (0)


c
Tese de concurso á cadeira de História do Brasil. Colégio D. Pedro II, 1883. Capistrano de Abreu (1853-1923)
1883. Há 141 anos
A questão de João Ramalho é uma das mais embaraçadas da História primitiva do Brasil.Ainda ninguém tornou bem claro que nos primeiros tempos São Paulo houve pelos menos dois João Ramalho. Um é o bacharel de Cananéa, deixado em 1502 pela primeira expedição exploradora, pai dos mamelucos, inimigo dos jesuítas. Outro, sogro de Jorge Ferreira, é um cavaleiro português, que veio para o Brasil muito mais tarde, com Martim Afonso ou logo depois. Taques Paes Leme, que no trecho acima citado dá notícia do primeiro e torna assim bem clara a distinção, em outros lugares perde-se de vista. [Tese de concurso á cadeira de História do Brasil. Colégio D. Pedro II, 1883. Capistrano de Abreu (1853-1923). Página 50]

São Paulo está há dez léguas do oceano [Página 66]

Em 1562 sabemos que João Ramalho foi por capitão das guerras contra os nativos do Parahyba. Afonso Sardinha é sabido que na última década do século, descobriu as minas de Sorocaba. Jorge Corrêa em 1594 foi para o sul fazer guerra aos Carijós.

Para resumir, os nomes de sertanistas e bandeirantes paulistas que ha memória são em número extraordinário. Só o padre Simão de Vasconcellos, que apenas trata o assunto incidentalmente, nomeia João de Souza Pereira, Francisco Corrêa, Domingos Luiz Grou, Manuel Veloso de Espina, José Adorno, Ascenso Ribeiro, João Gago, Jeronymo da Veiga, etc. [Tese de concurso á cadeira de História do Brasil. Colégio D. Pedro II, 1883. Capistrano de Abreu (1853-1923). Página 77]

Havia o homem voluntarioso e indomável, que se impunha, dominava, tornava- se verdadeiro regulo, como aquele bacharel de Cananéa, que uma vez vendeu oitocentos escravos a Diogo Garcia. [Tese de concurso á cadeira de História do Brasil. Colégio D. Pedro II, 1883. Capistrano de Abreu (1853-1923). Página 83]

Aleixo Garcia, Peabiru, peruEm 1531 , Martim Affonso de Sousa mandou doRio de Janeiro quatro homens pela terra dentro,que tornaram passados dois mezes, tendo caminhadocento e quinze léguas (115 léguas), das quaes sessenta e cincopor grandes montanhas e cincoenta por um vastocampo. Estas montanhas são as serras dos Orgãose provavelmente os campos a que chegaram foramos dos Goytacazes [Página 98]João de Azpilcueta [Página 99]

Do Espirito Santo ha certeza que Domingos Martins Cão fez uma expedição a procura das esmeraldas por ordem de D. Francisco de Sousa, quando este ainda estava na Bahia, isto é, antes de 1598. Ha ainda notícia de uma expedição feita no mesmo ou no seguinte ano por ordem de D. Francisco de Sousa.

Provavelmente é esta a de Azevedo Coutinho, que, como se sabe, é posterior á de Domingos Martins Cão. Do Rio de Janeiro temos notícias preciosas transmitidas por Kniver de expedições feitas ás cabeceiras do Parahiba e aos sertões de Minas Gerais, entre 1592 e 1600.

De S. Paulo, as bandeiras são numerosas. Diz o epitáfio de Braz Cubas que estedescobriu ouro no ano de 1560. Em 1562 sabemos que João Ramalho foi por capitão das guerras contra os Indios do Parahiba. ( 16 ) Affonso Sardinha é sabido que na ultima de cada do seculo, descobriu as minas de Sorocaba. ( 17 ) Jorge Corrêa em 1594 foi para o sul fazer guerra aos Carijós. ( 18 ) [“O descobrimento do Brasil”. Tese de concurso á cadeira de História do Brasil. Colégio D. Pedro II, 1883. Capistrano de Abreu. Página 104]

rente, pois os colonizadores não tinham de subi-lo,mas de desce - lo, o que era muito mais facil. Outraera o systema de suas vertentes, que o punha emcontacto com o Parahiba, o Mogyguaçú, o Paranapanema, e, depois de confluir com o Paraná, punha- oainda em contacto com os afluentes do Paraguay.

Os Paulistas começaram a descer o Tietê desde os primeiros tempos, provavelmente antes do meiado do seculo XVI. Uns foram subindo pelos seus afluentes, Juquiry, Jundiahy, Piracicaba, Sorocaba. Outros foram até o Paraná.

Aqui encontraram circunstancias, á primeira vista insignificantes, que exerceram grande influencia sobre a direção das bandeiras e sobre a formação territorial do Brasil. Acima da confluência do Tietê, o Paraná tem um salto que é impossível transpôr: o de Urubupungá ; abaixo elle tem das Sete Quedas, ainda mais difícil de ser passado.

A consequencia foi que as bandeiras tinham, ou detornar, acto de que não eram capazes aquelles homens destemidos, ou de internar- se pelos affluentesdo lado direito e do lado esquerdo do Paraná.Foi o que fizeram .Parece que os affluentes do lado direito do Paraná foram explorados antes dos affluentes do ladoesquerdo, pois sabemos que em 1531 já houveraviagens ao Perú, e só por este modo é que se podem explicar. Sabe- se pelos mappas antigos que dois destes rios foram logo praticados : em primeirologar o Ivinheima com o Mbotetehu que com ellecontraverte ; em segundo logar o Pardo com o Ca [“O descobrimento do Brasil”. Tese de concurso á cadeira de História do Brasil. Colégio D. Pedro II, 1883. Capistrano de Abreu. Página 108]

Cruzes [Página 154]Caminha [Página 158 e 159]Esdras [Página 160]Ayres do Casal [Página 164]Bilreiros [página 247]

Brasilbook.com.br
Desde 27/08/2017
27868 registros, 14,570% de 191.260 (meta mínima)
655 cidades
3218 pessoas
temas

Agradecemos as duvidas, criticas e sugestoes
Contato: (15) 99706.2000 Sorocaba/SP