' Historia de la Compañía de Jesús en la provincia del Paraguay, Vol. 3 - 01/01/1912 de ( registros) Wildcard SSL Certificates
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Historia de la Compañía de Jesús en la provincia del Paraguay, Vol. 3
1912. Há 112 anos
Carta do Governador do Paraguai, D. Felipe Rexe Gorbalán, a H.M. Dá conta do estado em que se encontram os índios Guaycurús e Mbayás; o que tem feito com eles; suas diferentes famílias, e o que é oferecido a ele. Cumpre o que foi ordenado pela Certidão de 6 de março de 1672, sobre a descoberta da estrada do Paraguai às províncias do Peru, proposta pelo mestiço Diego González. [Historia de la Compañía de Jesús en la provincia del Paraguay, Vol. 3, 1912. Página 92]

Cópia da carta do abade Maserati a H.M. - Nela ele dá conta dos excessos dos portugueses do Brasil, cometidos no Paraguai e no saque da Villa Rica del Espíritu Santo, e dos comércios que gastou neste motivo. Que soube do Governador que era, há dois anos, do Rio de Janeiro, General de Artilharia Juan de Silva de Sousa; que a Villa de San Pablo fica a apenas cinco ou seis dias de viagem do referido rio; que seus habitantes e os de sua região são pessoas como rebeldes e foras da lei; e que sua distância da Baía de Todos os Santos, onde reside o Governador Geral de todo o Brasil, é de 400 léguas; que mal o reconhecem; e que quando as Audiências talvez enviem algum Ouvidor para punir os delinquentes, costumam despedi-lo com ameaças; que o número de índios em suas fazendas é muito considerável e que sua maior riqueza consiste em suas tarefas; que nos casamentos, o dote ordinário é dar 100 índios; que quando D. Juan de Silva estava para vir do Rio de Janeiro, soube que os paulistas haviam ido para o interior, a pretexto de ir descobrir e beneficiar algumas minas de chapas, com a autoridade do Príncipe... [Historia de la Compañía de Jesús en la provincia del Paraguay, Vol. 3, 1912. Páginas 207 e 208]

Carta do Governador do Paraguai, Sr. Felipe Rexe Gorbalán, ao Governador de Buenos Aires, Sr. José de Garro, em 22 de outubro de 1679. - Ele diz que há poucos dias escreveu e enviou uma cópia de três cartas que Juan de Peralta trouxe de San Pablo, a quem examinou, como expressa abaixo. Que há muitos anos desejava voltar a esta província porque era natural de Villa Rica; que no ano de 1635 ou 1636, quando foi invadida pelos Mamalucos, seu pai foi para San Pablo com sua mãe, e lhe trouxe um bebê; fará quarenta e três anos hoje; ele é um homem de boas razões, que por antipatia e para garantir sua vida veio; e que quando Juan de Monge o viu, tentou acompanhá-lo; e Francisco Pedrosa tendo descoberto, obrigou-o a disparar um tiro, do qual ficou gravemente ferido, e tem cicatrizes na barriga; que partiu de Candelária, não muito longe de São Paulo, onde era vizinho, em 13 de março deste ano, e embarcou em uma das seis grandes canoas que desceram o Anemby e o Paraná para levar munições e mantimentos aos portugueses do distrito de Jerez, distante desta província 300 léguas; y antes de llegar, torció el camino para Villa Rica, que de se despobló el año de 1636, donde topó al Capitán Alonso de Villalba, su pariente, y le fué forzoso estar con él los pocos días que dilató su venida, para convalecer de os pés. Ele e seu filho mais velho não trouxeram mais do que sua espingarda e munição, e são tão pobres que seus parentes os vestiram para comparecer perante o governador. Eles dão notícias de que os portugueses deixaram San Pablo para estragar; que eles têm suas colheitas em Jerez, e que Francisco Pedroso partiu em 1678 com 22 portugueses e 30 tupis, e que ele havia atravessado o rio Paraguai, ninguém saberá dele; e que Antonio Antunes, tinha saído com 30 e 18 tupis, e Manuel de Campos, com 15 e 12 tupis, e eram esses certonistas que estavam xingando os índios para vendê-los por 50 patacones cada; e não se sabe para onde foram, a não ser pelo que disse Pedroso, que se debateria no dito bando do Paraguai, e que fez descer as canoas, juntando-se às outras para o povoado de Tobatí, distante 12 léguas deste cidade; e teme-se que recebam ajuda de gente do Brasil, para que possam tentar uma empreitada maior. Acrescentou que Juan Nuñes Vicudo deixou San Pablo com homens e um grande número de tupis sob o pretexto de ter encontrado muitas minas de ouro ricas, lá nas cabeceiras do Iguazú e quase no Attira e no meio de Cananea e Tambo. que está além do Salto del Guairá; mas, segundo Juan de Peralta, não dão muita atenção ao ouro, preferindo matar índios.

E diz que os portugueses pretendem fazer uma população em Montevidéu e em outro posto mais adiante na terra; e que para tanto o Dr. Juan de Rocha Pita, desembargador, veio de Portugal, onde passou com cargos de Juiz em Matéria Civil e Criminal do Estado do Brasil, e título de Sindicato do Rei, e amplos poderes para o expedição de tudo o que for necessário à fundação; e daí surgiu D. Rodrigo Castelo Blanco, nomeado pelo Príncipe D. Pedro, Mestre de Campo de todo o povo que foi se estabelecer na costa de Montevidéu, e trazido por seu Tenente Jorge Suárez Macedo. Dito isto, o Dr. Juan de Rocha Pita apreendeu para a facção nas cidades de Santos e San Vicente 14 navios ou sumacas, nos quais Macedo embarcou com 80 soldados e 30 portugueses de São Paulo; e que o Dr. Rocha ordenou o despovoamento da aldeia de Barberí, que consistia em mais de 300 famílias, e as colocou a bordo da sumaca com toda a ralé; e de outra aldeia a cargo da Companhia de Jesus, levaram 111 pessoas, entre elas muitos ferreiros e carpinteiros oficiais;

Diz também que Castelo Blanco enviou 40.000 jardas de lona ao porto de Furnas de Juan Núñez Veando para resgatar ouro; proibir esse resgate aos de São Paulo até que toda a tela seja vendida; Além disso, era uma voz comum em todo o Brasil que esta Armada iria sondar a costa de Montevidéu; mas que Peralta duvidava, porque Felipe de Campos, um português poderoso, havia escrito ao filho, padre da Candelária, na qual lhe diziam que muitos eram de opinião que os portugueses encontrariam no meio da terra, e em tal um caso Era muito possível que a Marinha tivesse entrado pelo grande rio Igai, que deságua no mar a 32 graus, ou por outro rio. [Historia de la Compañía de Jesús en la provincia del Paraguay, Vol. 3, 1912. Páginas 238 e 239]

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