Antonio Nunes e sua mulher Maria Maciel, projetocompartilhar.org
16 de abril de 2019, terça-feira. Há 5 anos
ntonio Nunes, (de Siqueira) foi um dos paulistas que acompanharam Martim Rodrigues Tenório ao sertão dos bilreiros. Saiu de São Paulo em agosto de 1608 para nunca mais voltar. Quatro anos depois, aos 23 de julho de 1612, o juiz dos órfãos Bernardo de Quadros foi até a casa de Aleixo Jorge, para abrir inventário dos bens que ficaram de Antonio Nunes “’ porquanto não há novas da gente que foi na companhia de Martim Rodrigues e se terem todos mortos ...” (SAESP vol. 3º, neste site).
Em casa de Aleixo Jorge estava sua sogra Maria Maciel, mulher de Antonio Nunes, que prestou juramento, e declarou sete filhos, uma filha já casada. Os menores foram curatelados pelo tio João Maciel. Baptista Maciel assinou a rogo de sua irmã no inventário do cunhado.
De todos os dados expostos, em conjunto com outros de que tratamos no estudo atrás citado, podemos concluir que a estâncias dos Caiapó nos começos do século 17 ficava em algum ponto do trajeto que vai da barranca do Tietê, na altura de Putribu-Pirapitingui, à área situada junto das cabeceiras do São Francisco, área que abrange hoje terras goianas e mineiras, na qual estacionavam então os Temiminó, nativos que foram apresados por Belchior Carneiro depois de sua passagem pelos Bilreiros, e apresados também por volta de 1603 pelos homens de uma bandeira de Nicolau Barreto, da qual logo diremos alguma coisa.