A viagem para dentro - Por uma estética desobediente, 2015. Gabriela Rizo Ferreira. Universidade Federal Fluminense, Instituto de Artes e Comunicação Social, Departamento de Cinema e Audiovisual - 01/01/2015 de ( registros)
A viagem para dentro - Por uma estética desobediente, 2015. Gabriela Rizo Ferreira. Universidade Federal Fluminense, Instituto de Artes e Comunicação Social, Departamento de Cinema e Audiovisual
2015. Há 9 anos
A cidade de Nilópolis, que recebeu esse nome oficialmente em suaindependência enquanto distrito de Nova Iguaçu, em 1947, tem a origem do seu nomeem homenagem ao ex-presidente da República Federativa do Brasil Nilo Peçanha. Elafaz parte da região metropolitana do Rio de Janeiro, sendo o menor munícipio emextensão do Estado, aliás, do Brasil. Conhecida pela Escola de Samba Beija-flor deNilópolis, que é como o flamengo: ou você ama ou odeia. Eu talvez fique na segunda opção, ou melhor, sou indiferente e ao flamengo também. Nesse último carnaval, elafoi acusada de receber financiamento de um ditador africano, talvez esteja sendoprocessada. Eu quase a odeio.A economia da cidade é baseada no comércio e em algumas indústrias. Quemchega nessas terras, logo percebe um destaque para as cores dos muros, viadutos,meio fio: azul e branco, homenagem às cores da escola de samba e presente na novaidentidade visual do slogan da cidade: Uma Nova Nilópolis. Com 19, 393 km2de área euma população em torno de 158.425 mil habitantes (IBGE, 2014), é um territóriodensamente povoado. A primeira ocupação que se tem informação é dos Tupinambás,do grupo dos Tamoios, que foram exterminados9com a chegada dos portugueses. Otermo "tamoio" vem de "ta´mõi", que, em tupi, significa "avós", indicando que eleseram o grupo tupi que há mais tempo se havia instalado no litoral brasileiro(MONTEIRO, 2012).
Das aldeias que ocupavam a região próxima aos rios Irajá, Meriti, Sarapuí e Iguaçu, praticamente só restaram seus nomes: Eirajá, Itanã, Ypec, Tarakuipanã, Sauigahy, Taly, Beretihy, Ipabuna, Jerisinon, Sarapohy, Itinga, Itauma, Trairaponga, Tapeyobaia, Jacutinga e Igoaguasú, passando por alterações que o tempo e a língua impuseram. (MONTEIRO, 201:54)
Ela é composta por 12 Bairros: Olinda, Nova Cidade, Paiol, Cabuís, Centro, NovoHorizonte, Cabral, Santos Dummont, Bairro da Mina, Manuel Reis e Tropical. Olinda fazdivisa com o bairro de Anchieta, Rio de Janeiro.Com a política de loteamentos no século passado, Nilópolis e a BF passaram porum acelerado processo de urbanização, como demonstra Sonali Souza (1992).Uma licença para um causo: na Biblioteca Municipal da cidade, na qual fiz meucadastro para o empréstimo do livro Bens Culturais de Nilópolis Arquiteturas ePaisagens Culturais (2012), só há um exemplar disponível. Sua existência me foi [Paginas 18 e 19]