' Testamento de Luiz Castanho de Almeida - 07/02/1735 de ( registros) Wildcard SSL Certificates
font-size:75;' color=#ffffff
1731
1732
1733
1734
1735
1736
1737
1738
1739
Registros (23)Cidades (13)Pessoas (10)Temas (23)


c
Testamento de Luiz Castanho de Almeida
7 de fevereiro de 1735, segunda-feira. Há 289 anos
Ver Sorocaba/SP em 1735
6 registros

1° de fonte(s) [27912]
“História e Genealogia da Família Lara”. Ronaldo van Putten de Vasconcelos
Data: 2015, ver ano (121 registros)

Luiz Castanho de Almeida, foi sargento-mor do regimento dos auxiliares das minas de Cuiabá. Foi morador da vila de Sorocaba, onde possuiu uma grande fazenda de cultura no sítio chamado Tovovú do termo da dita vila. Nela faleceu com testamento a 7 de fevereiro de 1735. Casou-se com D. Isabel Paes que ainda era viva em 1771, na vila de Sorocaba filha do capitão Hieronimo Ferraz de Araújo e de sua mulher D. Maria de Zunega Rachel de Gusman. E teve nove filhos. [Página 280]


Ver texto completo



2° de fonte(s) [27442]
Nobiliarchia Paulistana Histórico e Genealógica, Tomo I, 1978
Data: 1978, ver ano (100 registros)

Luiz Castanho de Almeida, foi sargento-mor do regimento de auxiliares das minas do Cuiabá por patente de Rodrigo César de Menezes, governador e capitã-general da capital de São Paulo. Foi morador da vila de Sorocaba, onde possuiu uma grande fazenda de cultura no sitio chamado Tavorú do termo da dita vila. Nela faleceu com testamento a 7 de fevereiro de 1735; nele declarou sua naturalidade, e os nomes de seus pais, e que fôra casado com D. Isabel de Paes (*) que ainda existe em 1771 na vila de Sorocaba na sua fazenda de Tavorú, filho do Capitão Hieronimo Ferraz de Araújo. (..) e de sua mulher D. Maria de Zunega Rachel de Gusman a qual foi filha de Gabriel Ponce de Leon, natural da cidade real de Cuyabá da província do Paraguay, e de sua mulher D. Maria de Torales, que foi filha do capitão Balthazar Fernandes, o povoador, e de sua primeira mulher D. Maria de Zunia, irmã inteira de Bartholomeu de Toralos, ambos vindos de Villa-Rica de Paraguay. E o dito Gabriel Ponce de Leon foi filho do capitão Barnabé de Contreras, e de sua mulher Violante de Gusman. Este ilustre cavalheiro da província do Paraguay se passou a capitania de São Paulo com outros fidalgos seus parentes, entre os quais foi Bartholomeu de Torales (filhos de Bartholomeu de Torales, e de sua mulher Violante de Zunega, naturais da Vila-Rica da cidade de Paraguay) que casou na matriz de São Paulo a 12 de setembro de 1636, com Maria de Góis, filha de Antonio Raposo e de sua mulher Isabel de Góes. E sua irmã Maria de Zunega, mulher do capitão Balthazar Fernandes o povoador já referido. Barnabé de Contreras y Leon e sua mulher Beatriz de Espinoza, naturais de Santiago de Xerez da província do Paraguay trouxeram a filha Violante de Gusman que na matriz de São Paulo a 12 de agosto de 1637 casou com Domingos do Prado, filho de Martim do Prado. Anna Rodrigues Cabral, faleceu com testamento a 13 de maio de 1634; natural da Cidade Real de Guairá, filha de Antonio Rodrigues Cabral, e de Joana de Escobar, casada com Bartholomeu de Torales.


Ver texto completo



3° de fonte(s) [27813]
“Denominação De Local Nas Origens De Sorocaba Possivelmente Em Hebraico”, 07.11.2022. João Barcellos
Data: 7 de novembro de 2022, ver ano (256 registros)

“Os primeiros 30 anos dos cristãos-novos na ´Ilha do Brasil´ (leia-se: João Ramalho, desde 1498 na Serra do Mar, com alvará do rei João II, e Cosme Fernandes, o bacharel de Salamanca, da mesma época e, antes, ouvidor na feitoria de São Tomé, no golfo guineense), geraram nomes de assentamentos como ´Gohayó´ (do hebraico antigo, q.s. ´ponto de abastecimento´: hoje, S. Vicente) e ´Cananeia´ (pinçado das antigas escrituras), apenas para citar dois exemplos..., assim como o atual Rio Sorocaba era denominado, no Séc. 16, como Rio Brízida nos mapas jesuíticos.” – BARCELLOS, João: palestra “Antes Dos Lusos De Serr´Acima Havia Uma Geossociedade Entre Certõens y Mattos Que Gerou Uma Alma Chamada Luso-Brasilidade”, 2019.

A palavra Sorocaba (conhecida no tupi-guarani e, mais precisamente guarani,pela leitura topográfica das linguagens em migração no corredor inca-guaranichamado Piabiyu (ou ´peabiru´, q.s. ´caminho do peru´), entre os Andes e a Serrado Mar, está muito associada à linha Ibituruna (os ´cerros negros´, de SantaCatarina a Minas Gerais passando por São Paulo) e, no meio do caminho, oYbiraçoiaba (q.s. ´onde o sol se esconde´), cerro abruptamente erguido entregrandes planícies de terras enfurnadas (ou rasgadas) que os povos nativoschamavam de yby soroc, e das quais o jesuíta Manoel da Nóbrega (que noscertõens y mattos fundou Maniçoba e depois a Sam Paolo dos Campos dePiratininga) soube sediarem veios auríferos e ferríferos, os quais, no mesmo Séc.16, o cristão-novo (das famílias Sardinha, de entre Braga e Barcelos) capitalista,político, militar e montanístico Affonso Sardinha (o Velho), arrematou (minas deIbituruna, Ybiraçoiaba, Araçariguama e Jaraguá) em leilões da Capitaniavicentina para exploração. A mesma palavra Sorocaba encaixa-se nas políticas de Suzana Dias (neta docacique Tibiriçã), a notável mameluca que ergueu Sant´Anna de Parnahyba efez importantes donativos à região sorocabana criada vila pelo filho Balthazar Fernandes, já no Séc. 17. Ou seja: aquela yby soroc que Sardinha explorou etransformou na primeira usina de ferro das Américas, e em cujos arredoresBalthazar tinha tenda de ferreiro, é a mesma que absorve o pelourinho erguidopelo governador Francisco de Souza em pleno arraial ferrífero no Ybiraçoiaba edali despachou em sua vila de Nª Sª do Monte Serrat, pelourinho repassado aolugar denominada Nª Sª da Ponte, antes, conhecido como Itapebuçu, e ao qualSouza de o nome de S. Felipe (o governador Souza agiu sob o comandocastelhano da Dinastia felipina, pois, Portugal havia perdido o Trono, entre 1580e 1640). E então, após a odisseia ferrífera ybiraçoiabana de Sardinha (o Velho),com o filho (o Moço), é que, em 1654, Baltazar Fernandes cria além da ponte avila de Sorocaba.

E agora, em 2022, o pesquisador sorocabano Vanderlei da Silva adentra um estudo original sob o título Denominação De Local Nas Origens De Sorocaba Possivelmente Em Hebraico...

Lembro que o jornalista W. Paioli, com o qual publiquei o jornal ´Treze Listras´ (em Cotia), levou-me numa tarde de sábado, em abril de 1991, para um encontro sobre “o Araçoiaba e a Sorocaba”.

Foi numa sala anexa à presidência da Vereança cotiana e lá estavam Luiz Wanderley Torres e Hernâni Donato, ambos do Instituto Histórico e Geográfico de São Paulo (IHGSP), e Aziz Ab´Sáber, da Universidade São Paulo (USP); Ab´Sáber expôs acerca da topografia da yby soroc (sorocaba) e o cerro araçoiaba, enquanto Torres e Donato falaram da Villa Sorocaba enquanto região têxtil (até cerca de 1970) na continuidade da tradição nativa e da logística comercial pelos ramais do Piabiyu guarani.

A certa altura, o Paioli questionou: “Os primeiros anos que levaram à Capitania de S. Vicente,como ensina o Barcellos, foram anos hebraicos, então, o que temos de hebraicono entorno do tupi-guarani como língua geral, quando o Balthazar fundouSorocaba?”. E o Donato, que venha pesquisando algo e preparava um artigosobre o assunto, avançou: “Sim, em algumas denominações de lugarejos”. Noentanto, lembro, ficamos por aí. E agora, tantos anos depois, eis que Vanderleida Silva traz dados para novos olhares a partir da denominação ´sorocaba´...,como se já não bastasse a falta de (parte) ata de fundação da vila...! Acerca do hebraísmo embarcado nas caravelas faz-se jus dizer que “[...] o reiDuarte, assim como o seu irmão Pedro (este, duque de Coimbra e conhecido naliteratura de cordel europeia como ´Infante das 7 Partidas´), utilizaram em seusescritos uma linguagem de hebraísmos e latinismos tais que os consagrou comopríncipes arautos na formação da Língua portuguesa, e foi a partir do Séc. 15,quando Pedro viajou entre a Inglaterra, a Itália e Jerusalém, que ele recolheu osaber essencial para determinar a construção da primeira escola universitária deCoimbra”, como no-lo diz o poeta e jornalista J. C. Macedo [in “Do Século JudaicoAo Sul Da Linha Tordesilhana Com Um Bacharel De Salamanca Na Sua VillaGohayó”; palestra, Embu das Artes, 2017]. E assim, do Maná (o pão eucarístico) a Nazir (pessoa devota à divindade, quenada tem a ver com nazareno) a expressões como Debar Emet (a palavra daverdade), esta, muito utilizada por Pedro e que se encontra latinizada na Pedrada Sabedoria (a pedra da fundação da escola universitária de Coimbra, traduzida pelo filósofo Manuel Reis), assim como na gramática sacra cristã e islâmica,tabernáculo, tenda, e quase todas as plantas aromáticas têm origem hebraica apartir os textos sacros, passando pela essência da linguagem comum aos povosde Israel desembarcados no Brasil a partir de 1532, ainda na Villa-Cais Gohayódo famoso bacharel, eis“a Língua Portuguesade falar judeo-afro-brasileiro ajudoua catequizar no âmbito da colonizaçãoum povo diverso,mas uno nesse falar” [Macedo, idem].

E é aqui que entendo as pesquisas de Vanderlei da Silva. Ora, se até hoje asacademias negam a geossociadade inca-guarani em movimento migratório de sul a norte do Brasil (assim encontramos os guaranis ibiturunas, os guarus das caucaias, das itapecericas, das acutias, das itapemas e etc...), e nem entendem ainda que ´guaianazes´/´goaianaz´ não é grupo, mas ´povo vizinho´ (conforme entendimento de caciques tupis e guaranis (encontro no IHGSP, 2011), é óbvio que raro se dedicam a esforços de campo para o entendimento da importância do espírito hebraico na formação do ser-estar Brasil. Mas, isto também não é fácil, uma vez a Língua hebraica é consonântica, i.e., pronunciam-se as vogais,mas não se escrevem, o que origina interpretações que levam a entendimentosdiferentes.

Vanderlei da Silva traz-nos a expressão tavorú, que na região do Cerro Ybraçoiaba é denominação de povoado/fazenda (tavoru, itavovú, itapebuçú), para o qual o governador Souza transferiu o pelourinho (símbolo da justiça e da dignidade) do arraial mineiro de Affonso Sardinha (o Velho) onde havia sediado a Villa de Nª Sª do Monte Serrat, movimento de pouco significado sociopolítico uma vez que o pelourinho por si só não passa de um tóten simbólico de poderpassageiro, como aqui o foi.

Sobre o Caso Itapebuçú (´itapebuçú´, do guarani, q.s. ´pedra grande e chata´),e lembro de pesquisas de campo que fiz ali com Adolfo Frioli e com GilsonSanches (grupo Desbravadores d´Araçoiaba), e antes com Donato e Ab´Sáber,o pesquisador sorocabano pinçou do hebraico o seguinte: “...citação em hebraicofalado ki tavovu el aretz, q.s. ´na terra que o teu deus te fez herdeiro´”. Pode-se,aqui, estabelecer ligação linguística, mas é preciso não esquecer que “a maioriadas expressões tupi-guaranis foram adulteradas pela ignorância dosamanuenses locais que substituíam os tabeliões ou os padres” (Ab´Sáber eBarcellos, idem). Por exemplo, podemos ler ´coacaya´ e ´caucaia´, que são amesma expressão, assim como ´cuti´, ´acutia´, ´cotia´, ´cutii´, ´cutauna´ e´quitauna´, tudo lavrado em documentos quinhentistas e seiscentistas. Um dosexemplos emblemáticos é ´tapiipissapé´ (q.s. ´o caminho da anta´), que setransformou entre o quinhentos e o setecentos em ´tapecerica´ e ´itapecerica´,assim como ´araratiguaba´ (q.s. ´terra de arassarys´, hoje, Porto Feliz), escritaem outro povoado (no Ibituruna) como ´araratiguama´ (hoje, Araçariguama), mascujo significado é o mesmo!

Para o Caso Itapebuçú temos como assente que a origem seja guarani, sim,mas ali eu não achei tamanha pedra que se encaixe no termo, no entanto, éóbvio que por ali, ao tempo do arraial do ferro d´Ybiraçoiaba, a frequência degente hebraica não era pouca, mesmo porque eram os judeus os contabilistasdos colonos portugueses (hábito da cristandade..., daí, também, o termo popular´judiação´ e, também, a origem da ´primeira cruzada´ para obtenção de recursospara o papado romano...).

E assim é que às observações de Varderlei da Silva encaminho outra:

“Quando o Cosme Fernandes, conhecido como Bacharel de Cananeia, adentrou a Ilha Comprida logo percebeu que ali não era o melhor local para estabelecer a ´terra prometida´, pois que ele deixado o cargo de ouvidor nas bandas guineenses pra ocupar o sul tordesilhano e castelhano e ali estabelecer a sua terra prometida, pelo que conseguiu convencer os caciques guaranis e erguer a Villa e Cais que ele chamou de Gohayó (do hebraico antigo, q.s. ´ponto de abastecimento´).

Com isto eu quero dizer, Senhoras e Senhores, que o movimento hebraico nos primeiros 40 anos do assentamento ibero-católico no Brasil foi de serr´acima e tomou os certõens y mattos além do planalto piratiningo; logo, encontramos terminologia linguística hebraica assimilada comunitariamente...” [João Barcellos; palestra, Fazenda Nacional Ipanema /Iperó, 2010).

Ora, quando Vanderlei da Silva insinua a expressão ki tavovu el aretz, q.s. ´na terra que o teu deus te fez herdeiro´, ele inspira-se no anseio geral da gente hebraica no que diz respeito à ´terra prometida´, e a expressão ´tavovú´ também pode ter significado na descoberta do Piabiyu, não o termo de posse, mas a expressão de se ter alcançado a terra tão procurada!

E se assim foi para o notável Bacharel formado nas escuelas técnicas da Universidade de Salamanca e alçado a ouvidor pelo rei João II, com hábito dos Cavaleiros (templários) daOrdem de Cristo, por que não para os cristãos-novos de serr´acima e certõens ymattos adentro...?! O que sei? Ora, que a história tem muito a nos dizer e que de tempos emtempos ela sacode a noss´alma inquieta.João BarcelloCom um abraço de cultura historiográficap/ Vanderlei da Silvana Villa-Paróquia de Nª Sª do Monte Serrat d´Acutia07 de novembro de 2022 [Páginas 1 e 2]


Ver texto completo



Brasilbook.com.br
Desde 27/08/2017
27463 registros, 14,358% de 191.260 (meta mínima)
650 cidades
3017 pessoas
temas

Agradecemos as duvidas, criticas e sugestoes
Contato: (15) 99706.2000 Sorocaba/SP