Aracoaya - (Ará-açoiáb). Ará está, por certo, em lugar do guará, enfeite de penas, ornato, etc.; açoiáb, lugar, tempo ou modo de cobrir, a coberta. Teremos assim - a coberta de penas, o ornato de penas que encobre ou esconde.
Aritavva - (Ará-itáguá?). É possível que seja ará-itaguá, de ará, nominativo genérico de psittacus e itaguá, contração de itáguába, o barreiro salitroso que os animais procuram para comer. Como designação de salina, compreende-se facilmente a sua propriedade. Em São Paulo, designando também um local salitroso, o topônimo Araritaguába. Aritavva devera estar situada entre a embocadura do Mossoró e do Assú. [Página 4 do pdf]
Sabaroasu - (Sabará buçú, Taberá boçú, Itaberá uçú). De itá-beráb0uçú, pedra brilhante grande, grande pedra reluzente, penedo brilhante. É a lendária serra resplandescente, nas crônicas antigas.
Sorobis (Çoó-r-obý). Sorobim é o nome dado ao nosso peixe Jaú, no São Francisco e em outros rios do norte do Brasil. Çoó-r-obý traduz-se por animal azulado, com laivos azuis, como diz Teodoro Sampaio. [Página 17 do pdf]
Tatu - (Tatú). Nome genérico dos Dasypodidas que se especificam, como diz Batista Caetano, assim: tatuí, tatu pequeno; tatúpéba, tatú chato, baixote; tatúapára, tatú arqueado torto; tatúeté tatú verdadeiro, etc. De tá-tú, casco encorpado, denso, rijo, etc. [Página 18 do pdf]