2° de fonte(s) [k-1294] Diversidade morfológica craniana, micro-evolução e ocupação pré-histórica da costa brasileira. Maria Mercedes Martinez Okumura Data: 2007, ver ano (72 registros)
Ainda, quanto ao agrupamento formado pelos sambaquis pré-cerâmicos do litoral do Paraná e de Santa Catarina, o grupo do litoral central de Santa Catarina é o que se apresenta mais distinto, sendo que as maiores semelhanças aparecem entre o Paraná e o norte de Santa Catarina (Neves, 1988).
Por volta do ano 800 da nossa era, no litoral do Paraná e de Santa Catarina, a coleta de moluscos, e, conseqüentemente, a atividade de construção de sambaquis começou a diminuir. No lugar dos sambaquis, aparecem sítios mais rasos e espalhados, que chegam a 500 metros de diâmetro, mas que raramente atingem um metro de espessura, chamados de “acampamentos conchíferos cerâmicos” (Prous & Piazza, 1977).
A coleta de moluscos perde importância, sinalizando claramente uma mudança econômica que traz consigo repercussões na organização social e política desses grupos (Lima & Silva, 1984). Além dessas mudanças de subsistência, as ferramentas, em especial as pontas feitas em osso, se diversificam e aumentam em número de forma considerável.
Devido ao fato deste estudo concentrar-se na ocupação do litoral sul e sudeste brasileiros, a seguir apresentamos uma compilação de dados e modelos relativos ao povoamento dessa região. Estados foram utilizados como unidades nessas sínteses devido à maior parte da literatura relativa aos modelos de ocupação da costa brasileira durante a pré-história ser fragmentada. Infelizmente, não há quase dados arqueológicos a respeito da ocupação costeira de algumas regiões brasileiras, como é o caso da Bahia, Espírito Santo e Rio Grande do Sul. Nessas áreas, a escassez de material arqueológico escavado até o momento, assim como as informações associadas, não permitiu sua inclusão neste trabalho.
3° de fonte(s) [k-2196] Arqueologias, em Busca dos Primeiros Brasileiros. T1:E4 "Engenharia". Direção: Ricardo Azoury Data: 1 de janeiro de 2017, ver ano (145 registros)
Professor de Antropolofia e Arqueologia da Universidade Federal de Pelotas/RS:
"Esses povos migraram da borda sul da Amazônia para o que o sul do Brasil hoje, saíram de lá por volta de 5.000 anos atrás, chegaram aqui a 2.000 anos. Era uma língua só. Por volta do ano 800 da nossa era, essa língua se separa em dois grandes ramos. Então esses construtores e todas essas super estruturas, estruturas monumentais, são um antepassado comum desses povos. Os povos Jê do sul são conhecidos pelos trabalhos de engenharia de terra. As casas subterrâneas aparecem a 1800 anos, eles movimentam grandes volumes de terras para a construção dessas casas."