' A transformação da cultura de base açoriana catarinense através do desenvolvimento da pesca e do turismo – UM ESTUDO ANTROPOLÓGICO. Universidade de Salamanca. Instituto de Estudos de Iberoamérica y Portugal. Programa de Doctorado Interuniversitário, Antropologia de Iberiamérica - 01/01/2008 de ( registros) Wildcard SSL Certificates
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A transformação da cultura de base açoriana catarinense através do desenvolvimento da pesca e do turismo – UM ESTUDO ANTROPOLÓGICO. Universidade de Salamanca. Instituto de Estudos de Iberoamérica y Portugal. Programa de Doctorado Interuniversitário, Antropologia de Iberiamérica
2008. Há 16 anos
cionadas, nos indicam os vários ângulos de um grande painel que nos faz rever os mais de 500anos de vida brasileira e catarinense.2.5.1 Os Séculos XVI, XVII e XVIII As primeiras tentativas de ocupação do território catarinense, por náufragos, desterradosdas frotas que visualizaram ou navegaram pela costa do sul do Brasil, data do inicio do séculoXVI.

Como verdadeiros aventureiros, homens como Hans Staden ou Ulrich Schmidel, percorreram o mundo com o objetivo de conhecer novas terras e novas gentes, ou mesmo aqueles que procuravam, em nome da sua fé, conquistar novos adeptos como os missionários espanhóis Bernardo de Armenta81 e Afonso Lebron, com sua idealização da “Província de Jesus” ou, ainda, aqueles seguidores de Inácio de Loyola, os primeiros jesuítas, que vêm ao Brasil Meridional, a partir de 1553, dando seguimento aos trabalhos apostólicos de Leonardo Nunes, reafirmando a organização da “Missão aos Carijós” ou “dos Patos”, cujos trabalhos são descritos nas “Cartas Ãnuas”.

Por outro lado a primeira organização político-administrativa aconteceu com as “Capitanias Hereditárias”, cabendo o extremo meridional a Pedro Lopes de Souza, com a Capitaniade Santo Amaro e Terras de Santana, que aprofunda as tensões luso-castelhanas a partir doTratado de Tordesilhas e a sua inconclusa demarcação. [Página 53]

Portanto, a transcrição do nome de Nossa Senhora das Graças para o de São Franciscodo Sul tem inicio, pelo que tudo indica em meados do século XIX; pois São Francisco foielevado à categoria de cidade em 15 de abril de 1847, quando ainda era chamada de NossaSenhora das Graças do Rio São Francisco.“Lei 239 de 15 de abril de 1847Artigo único – Ficão elevados a cathegoria de Cidade as vilas de Santo Antonio dos Anjos da Laguna e de Nossa Senhora da Graça do Rio São Francisco, conservando estas mesmas denominações”.212 A efetivação do nome de São Francisco do Sul foi oficializada em 18 de dezembro de1938, através do Decreto Estadual nº. 238 213. A presença humana indígena na região da baia da Babitonga/Ilha de São Francisco éatestada por diversos sambaquis, alguns enormes de grande significado étnico-cultural. Quanto à presença do homem branco europeu de origem francesa na região é quase tãoantiga quanto à do descobrimento do Brasil pelos Portugueses.

Pelo que se sabe, a ilha de São Francisco foi o primeiro ponto a ser tocado pelos franceses em território brasileiro no inicio de 1504. Este, sob o comando de Binot Paumier de Gonneville, a bordo da nau L’Espoir, permaneceram na região por quase 6 meses, recuperando a embarcação.

Os contatos entre os brancos franceses e índios carijós liderados pelo cacique Arosca foi tão amistoso que no retorno à França levou o filho do cacique conhecido como Iça Mirim.

A cruz deixada com a inscrição “aqui Binot Paumier de Gonneville plantou este objeto sagrado, associando em paridade a tribo com a linhagem normando”215 é o sinal de que os franceses foram os primeiros brancos europeus a visitar e explorar a costa catarinense; apenas 4 anos após o descobrimento do Brasil por Pedro Álvares Cabral.

A ocupação efetiva da região de São Francisco do Sul pelos portugueses donos das terras brasileiras, só ocorreu no inicio do século XVII, quando os vicentistas216, iniciaram expedições de caça ao índio e investigações de riquezas da região. A criação de uma povoação sólida foi obra de Manuel Lourenço de Andrade, que sefixou na região com “bens de raiz” – propriedades e escravos, em meados do século XVII. [Página 140]

exploradas: hotelaria, restaurantes, lanchonetes, imobiliários, lojas de artesanato e presentes,bares, etc.A forte cultura açoriana torna a cidade ainda mais elegante, refletindo seus traços na arquitetura, artesanato e religiosidade. Outro destaque no município são as danças açorianascomo o Boi-de-Mamão e Pau de Fitas. Porto Belo apresenta um cenário de rara beleza onde se destacam diversas praia, a ilhaJoão da Cunha, banhado por águas calmas e cristalinas. Dentre os sítios natural-paisagísticose arquitetônicos têm-se:“Pedra da Cruz: Laje de granito (ponto mais elevado da ilha João Cunha) contendoinscrições rupestres feitas milhares de anos atrás (cerca de 4.000 anos). Estas inscrições foram provavelmente feitas por tribos de caçadores coletores e ocupam umaárea de 11 m.Oficinas Líticas: No centro da Praia de Porto Belo encontra-se uma formação rochosa junto a qual ocorrem as chamadas “bacias de polimentação” ou “panelas debugre”. Estes locais foram outrora utilizados pelos índios primitivos para a preparação de suas armas e ferramentas. As bacias de polimentação são depressões polidasna rocha originadas do friccionamento da pedra sobre a própria pedra.(texto de Antônio Carlos Lopes). (5)Praia de Perequê: O nome vem do tupi-guarani “Pira-Iquê” (local de entrada depeixes para comer e desovar). A maior praia do município, arborizada, própria parabanho, esporte de areia e náuticos.Costão das Vieiras: a origem do nome refere-se às vieiras que se criavam neste local, um comestível marinho de uma concha bivlave. Costão de pedras encravadasem uma bela montanha entre Perequê e a baía de Porto Belo.Praia de Porto Belo: A praia de Porto Belo está situada na sede do município tendo suas águas tranqüilas protegidas pela ilha de Porto Belo. No meio da Praia encontramos as “panelas de bugre”, vestígios dos índios carijós, da tribo tupi-guaranique habitavam esta região e formavam estas superfícies polidas nas rochas atravésda preparação de suas armas e ferramentas.Praça dos Pescadores: Local com fortes traços açorianos, é onde ficam concentrados os pescadores nativos, conhecedores de muitas histórias e que conduzem os visitantes em suas embarcações artesanais pela calma baía, até a ilha de Porto Belo.Ilha de Porto Belo: localizada na sede do município a belíssima ilha de Porto Belo(ou ilha João da Cunha) distante apenas 900 metros do continente, e ainda hojeconserva suas características naturais. A flora nativa surpreende qualquer paisagistae fotógrafo que são brindados com raras espécies de bromélias , e a luz do sol através das copas de antigas árvores nativas. Atualmente, a ilha conta com infraestrutura como ancoradouro, quiosques na praia, restaurante de comidas típicas, trilha ecológica, e a interessante Adventure House, a base da aventureira família Schurmam. (¨6)Praia do Baixio: A Praia do Baixio está localizada defronte à Ilha de Porto Belo eeste detalhe a torna especial. Também possui tranqüilidade marcante e condiçõespara a prática de esportes de areia (futebol, vôlei e outros) e náuticos (vela, jet sky eoutros). Um belíssimo pôr-do-sol pode ser observado aqui.Morro da TV: localiza-se no centro do município, imponente e receptivos a adeptosdas caminhadas, que são brindados lá no alto, com uma maravilhosa vista panorâmica de quase todo o litoral de Porto Belo.Praia do Araçá: Verdadeira vila de pescadores , a localidade do Araçá (nome derivado de uma pequena fruta característica da região) e seu povo conserva os costumes dos primeiros colonizadores em suas manifestações populares (boi-de-mamão,terno-de-reis, pau-de-fita) e suas condições de maior porto pesqueiro da região fazcom que seus habitantes, na maioria, vivam exclusivamente da pesca. [Página 174]

O nome “Passos de Torres” é mais antigo que se possa imaginar, pois pela praia passavatodo o trânsito de pessoas e mercadorias que demandavam de Laguna ao território de São Pedro do Rio Grande. Como o rio era caudaloso e fundo, impedindo a passagem do barco, haviaum posto de controle de travessia, onde eram cobrados as taxas do governo, ao longo dos séculos XVIII e XIX. Estes locais, à margem dos rios, eram conhecidos por passos498.

Passo de Torres foi provavelmente o nome original da região que envolvia as duas margens do rio Mampituba, em sua foz.

A região fora ocupada inicialmente pelo “homem de Sambaqui” que vivia da caça e da pesca. Os indícios arqueológicos e referências documentais apontam que posteriormente ao Homem de Sambaqui a área fora habitada pelos Bugres ou Guainás, de raça Jê, que já utilizavam a agricultura rudimentar. Os bugres foram expulsos para a encosta da serra e para o planalto por um povo mais agressivo e de melhor tecnologia, os Carijós ou Cariós, da nação Guarani. Eram os Carijós que aqui habitavam quando da chegada dos imigrantes de origem portuguesa, espanhola, italiana e alemã.

A ocupação sistemática pelo homem branco, da atual área do município, ocorreu já emfins do século XIX. Quando da criação do distrito de Passo do Sertão (São João do Sul), em1891, é mencionado o arraial de Mampituba, habitado por algumas famílias500. A estrutura da comunidade foi consolidada com a fundação da capela, em 22 de marçode 1944501, que pode ser considerado o marco original da cidade de Passo de Torres. Entre os moradores mais antigos têm-se: Manoel Maciel, Manoel Neto, José Ignácio,José Gonçalves dos Santos, Osório Hespanhol, Antônio Lira e Manoel Laurentino. Portanto,basicamente de origem luso-açoriana. Desde 1920, Passo de Torres é ligado ao Rio Grande do Sul, mais precisamente com acidade de Torres, através de uma balsa e de uma ponte pênsil. A primeira balsa, construída em madeira e movida a remo, por volta de 1920, pretendiafacilitar a travessia do rio Mampituba, que era feita com pequenos barcos. Alguns anos maistarde esta balsa fora substituída por uma a pega-mão, movimentada manualmente pelos balseiros de uma margem à outra. No dia 22 de janeiro de 1985 a balsa manual e de madeira foi trocada por outra maismoderna, de ferro e movida a motor, com capacidade para doze carros ou cinqüenta toneladas. [Página 258]

LA estrutura urbana básica se manteve, apesar do seu adensamento, adequações e ampliações. Quanto à arquitetura, é de se ressaltar que a arquitetura aqui realizada teve característicasluso-brasileiras, pois a ocupação do território brasileiro seguiu um plano estratégico, que contemplava, entre outros, o conceito plástico barroco de unidade estética do acervo construído,sem necessariamente reproduzir a arquitetura portuguesa, de características bastante diversificadas entre si, tanto nos Açores, quanto no Continente. A arquitetura monumental, de cunho oficial ou religioso, foi objeto de adequações, porém ainda é visível na paisagem urbana. É importante frisar que as freguesias do interior da ilha, de características arquitetônicaspredominantemente mais singelas, conservam mais intactas as características tipológicas coloniais. Isto não ocorreu com a arquitetura vernacular na área central de Florianópolis, local daantiga vila de Nossa Senhora do Desterro, que foi substancialmente transformada, através dasucessiva “modernização”, ao gosto da época, de outras influencias étnicas ou adequação àlegislação municipal. Finalizando, expressar que apesar dessas considerações, para além da diversidade, segundo Paulo Santos (1988, p. 54) “Existe, porém, alguma coisa de maior que ao mesmo tempopersonaliza os tipos, identifica a nacionalidade; as indefiníveis similitudes que aproximamentre si os componentes de um mesmo povo e o distinguem dos demais povos...” que, tanto noarquipélago dos Açores, quanto no Brasil, é a origem comum, portuguesa.4.8.7 A multiculturalidade na gastronomia típica do litoral Na pesquisa realizada nos municípios do litoral, foram recolhidos costumes alimentares os mais diversos, onde podemos constatar a influência das varias colonizações do estado. Os índios carijó e guarani, tradicionais habitantes da região litorânea catarinense, possuíam uma rica gastronomia à base de peixe, carne, crustáceos, moluscos, tubérculos, cereais efrutas, que legaram ao homem branco, mesmo sendo por estes destruídos ao longo dos séculos. A farinha de mandioca e suas derivadas, o milho, as frutas silvestres, foram produtosque, com algumas transformações no processo de prepará-las, continuaram a ser pratos apreciados entre os homens brancos, mesmo após o quase desaparecimento dos índios, chegandoseu uso aos nossos dias. [Página 373]

foram indenizados e procuraram outros espaços. Depoimentos de ex-prefeitos da cidade dePalhoça retratam a chegada destes índios na região:“Gente muito pobre, na época, me pediram socorro sobre os índios. Tivemos várias reuniões. Fiz seis casas de madeira, mandei o carpinteiro da prefeitura. Derrubaram tudo, ficou zerado, o que eles queriam fazer ali era uma aldeia pra eles.”(Neri Brasiliano Martins, 2004 ).“Foram trazidos depois, da construção da BR-101. Eles usaram os índios comojustificativa para não fazer o túnel do Morro dos Cavalos.” (Odílio José de Souza,2004).“Os índios não existiam no morro dos Cavalos na época, anterior a BR101. Elesvieram para cá, provenientes de Ibirama, onde foi feita a barragem. Foram prejudicados por aquelas águas e foram indenizados e lá desfrutavam da madeira daregião, eles não tinham mais como viver lá, pois a madeira acabou, e daí foramprocurar outros locais. O padre Jaci é que fez um trabalho muito bom com os índios.” ( Paulino Schmidt, 2004) Estes aspectos levantados não tiram a importância de se dar aos indígenas aldeados noMorro dos Cavalos, as condições mínimas para que vivam com dignidade, assegurando a perpetuação de sua cultura, com a criação da Reserva Indígena.5.3 Fases de povoamento5.3.1 Um porto natural

Os primeiros habitantes europeus a se fixarem na Ilha de Santa Catarina e região fronteira eram náufragos e desertores, provenientes das embarcações que se utilizavam dos excelentes portos naturais existentes entre a ilha e a terra firme para abastecimento. Dentre estes, destacam-se os da expedição de Juan Diaz Solis, em 1515, de D. Rodrigo de Acuña e de Sebastião Caboto, ambas em 1526, que logo vão entrar em contato com índios aldeados ao longo do litoral. Eram os Tupi-guarani, indígenas que mais tarde seriam apelidados pelos próprios europeus de Carijó. Foram estes índios, de comportamento pacífico e conhecedores da agricultura, que forneceram as condições necessárias para o estabelecimento dos primeiros homens brancos em território ilhéu e para o reabastecimento dos navios que ali aportavam em direção à região do rio da Prata.

É importante ressaltar que o primeiro núcleo povoador, embora por tempo limitado, foiefetivado por Sebastião Caboto. Este navegante ao dirigir-se para o rio da Prata a serviço da [Página 390]

Contra as feiticeiras, há também benzeduras e orações especiais, hoje bem pouco usadas. Porém, a feiticeira não pode contra aquele que sabe a oração certa, porque assim como é“Deus que lhe dá o poder de fazer o mal”, assim lhes tira esse poder, pela oração. Também, segundo as crenças populares, há homens com forças maléficas, como os lobisomens, homens que se transformam em lobos e aterrorizavam mulheres. Os relatos apontampara um homem, sétimo filho ou o mais novo, que poderia se transformar em porco, bezerro,cachorro, boi ou lobo. A crença é que ele apareceria de quinta-feira para sexta feira, na luacheia, ou na época da quaresma, a partir da meia-noite. O lobisomem, de acordo com a crença, assusta e persegue as pessoas como relata o senhor Antônio machado, 72 anos, morador dePalhoça:“Um rapaz foi atacado pelo lobisomem. O rapaz cortou o lobisomem com um canivete, quebrando o encanto. O homem (lobisomem) foi descoberto e fingiu felicidade por se livrar do feitiço. Agradeceu o rapaz e disse que o esperasse que iria buscarum agrado para compensá-lo. O rapaz desconfiou, tirou a capa e o chapéu que estava usando, colocando-os num pau fincado no meio da estrada. O ex-lobisomemvoltou com uma espingarda e atirou na capa, imaginando ser o rapaz (que observava escondido na mata). O rapaz fugiu e contou aos amigos quem era o lobisomem,que acabou indo embora do lugar.” Os colonizadores que vieram dos Açores, no século XVIII, ainda vivenciavam na Europa os últimos momentos da Idade Média, época em que as sociedades ocidentais experimentaram em grande medida um imaginário sobre o poder sobrenatural. Houve, por parte de setores da igreja, muita perseguição aos que produziam conhecimentos diferentes do oficial. Muito desse conhecimento aportou no litoral catarinense e foi preservado através da história oral.A riqueza de lendas sobre bruxas, sereias, boitatá, mula-sem-cabeça, alma penada ou aparições, enche o imaginário do homem de origem açoriana, principalmente os mais velhos. Some-se a isso o fato de que mitos e lendas foram também incorporados da população indígenada região, os índios carijó. Mas hoje, uma grande parte da comunidade da Enseada de Brito não acredita em histórias de feiticeiras e lobisomens, principalmente aqueles que tiveram instrução escolar básicaque, no Brasil, é centralizada no estudo das ciências que fundamentam o mundo moderno. [Página 497]

da pré-história deixada por povos ainda desconhecidos e pelos índios carijós da Nação Guarani, provavelmente os primeiros habitantes fixos do litoral catarinense. São centenas de inscrições rupestres e oficiais líticas espalhadas pelas ilhas, costões, sambaquis e cemitérios indígenas, que atestam a presença do homem há pelo menos 4500 anos. Esta ampla região que forma o litoral catarinense apresenta traços culturais de base açoriana.A orla do Estado catarinense recebe em média cerca de dois milhões de turista nos meses de verão.Os 4500 açorianos que se fixaram em Santa Catarina no decorrer do século XVIII (1748a 1756), localizaram-se inicialmente em 8 núcleos de colonização, de Laguna à ilha de SantaCatarina e o continente frontal: Enseada de Brito (Palhoça); São José; Vila Nova (Imbituba);Laguna; São Miguel (Biguaçu); Santo Antônio, Lagoa da Conceição e Desterro, na ilha deSanta Catarina.Seus descendentes, misturados a outras etnias, se expandiram em várias direções e mantêm traços originais da cultura nos municípios de Araquari, Barra Velha, Penha, Biguaçu,Bombinhas, Camboriu, Canelinha, Araranguá, Florianópolis, Garopaba, Tijucas, GovernadorCelso Ramos, Itapoá, Içara, Imaruí, Itajaí, Itapema, Jaguaruna, Laguna, Navegantes, Palhoça,Imbituba, Porto Belo, São José, São João do Sul, São Francisco do Sul, São João Batista,Sombrio, Santa Rosa do Sul, Passo de Torres, Balneário Gaivota, Tubarão, Gravatal, Capivaride Baixo e outros.As danças, os folguedos, a gastronomia, as lendas e mitos, a religiosidade e as belezasnaturais tornam esta região a mais concorrida e disputada pelos turistas, conforme as própriasestatísticas indicam.Os destaques são as centenas de praias, muitas ainda mantendo colônias de pescadorescom seus instrumentos tradicionais de pesca, as diversas cidades históricas, onde se registra amarca da arquitetura luso-brasileira e a diversidade da gastronomia, artesanato e religiosidadedo povo, que reflete a herança cultural açoriana.Quanto às praias, algumas ainda são agrestes, apropriadas ao mergulho submarino e ecoturismo, como as de Porto Belo e Bombinhas.Outras, de mar bravo, como as da Ferrugem e do Silveira, em Garopaba, e Joaquina, emFlorianópolis, são muito procuradas para a prática do surf. Aliás, só a capital tem 100 praiaspara todos os gostos, desde aquelas bastante urbanizadas até as que ainda são redutos de pescadores.No contexto deste circuito, vale a pena conhecer as Fortalezas da Ilha de Santa Catarina,fazendo um maravilhoso roteiro turístico e revivendo o passado histórico de nosso Estado em [Página 548]

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