' A CARTOGRAFIA PRIMITIVA DA BAÍA DE PARANAGUÁ (SÉCULOS XVI-XVII) E OS LIMITES DA AMERICA PORTUGUESA - 01/01/2012 de ( registros) Wildcard SSL Certificates
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A CARTOGRAFIA PRIMITIVA DA BAÍA DE PARANAGUÁ (SÉCULOS XVI-XVII) E OS LIMITES DA AMERICA PORTUGUESA
2012. Há 12 anos
Ver Paranaguá/PR em 2012
2 registros
as minas, no entanto, reduzem-se a apenas três,e não colocadas nos afluentes do rio Cubatão,mas longe de qualquer rio. Não existemreferências à Curitiba e somente cinco ilhasestão representadas: as ilhas do Mel, das Pessas(Peças), das Cobras e das Gamellas. A vila doPernagoa (Paranaguá) encontra-se representadapor três casas e uma igreja, enquanto que a vilade “São João da Cananéya” está representadapor quatro casas e duas igrejas, talvez comoindicação de seu maior tamanho ou importância.7. DISCUSSÕESA baía de Paranaguá apresenta-se comouma região pouco conhecida no início do séculoXVII, cuja única referência conhecida é a obrade Hans Staden. Aliás, a ilustração do livro deStaden nada tem de cartográfi ca, mas sim setrata de uma ilustração pictórica retratando umepisódio particular num livro de viagens.A cartografi a da baía de Paranaguá atravésdos diferentes mapas e ilustrações sumarizadasna tabela 1 nos mostra um sensível acréscimode informações cartográfi cas obtidas ao longodo século XVII.Uma primeira evidência do aumentodo conhecimento sobre a área, conformejá alertou Maack (1969), é a mudança nadenominação do topônimo, que vai passandoda designação quinhentista Superagui e suasvariações “Suprawaï” e “Suparabu” – hojesomente uma das ilhas da entrada da baia – parao topônimo Pernaguá ou Paranaguá a partir doinicio do século XVII (Maack, 1969).Em princípios da década de 1630 em diante,a baía de Paranaguá passa a ser cartografada, ecom níveis cada vez maiores de complexidade.As cartas dos diversos “Atlas do Brasil” (edições de 1631, 1640 e 1642), onde a baíaé cartografada por João Teixeira Albernaz I (ovelho), apresentam só a referência às suas barras,sendo o interior da baía conhecido somentepor inferências. Também não há nestes mapasnenhuma referência à ocorrência de ouro noseu interior, em contraposição com a regiãoaurífera ao redor da Vila de São Paulo, já bastanteconhecida.O nível de conhecimento das áreas nointerior da baia de Paranaguá começa a aumentarsensivelmente quando a região torna-se umaprodutora de ouro, a partir de 1640. Com o deslocamento da exploraçãoaurífera mais para o sul, as lavras do rio Ribeirae as lavras de Paranaguá e Curitiba passam aser cada vez mais importantes. A fundação dasvilas de Iguape, próximo de Cananéia, em 1637,a fundação de Paranaguá em 1648 e Curitiba em1668, são um indício desta importância.O mapa de Pedro de Souza Pereira, feitono auge da exploração aurífera em 1653, é umdocumento importante, onde o interior da baía écartografado com detalhes, inclusive mostrandoa localização das minas de ouro aí lavradas. Arica cartografia das minas de ouro, dos diferentesrios do interior e das vilas de Paranaguá eCuritiba faz deste documento cartográfico umaimportante fonte para se conhecer a ocupaçãodo território, bem como a exploração de ouropraticada neste período.Os mapas feitos por João Teixeira AlbernazII são um aperfeiçoamento dos dados contidosno Atlas do Brasil, de Joao Teixeira AlbernazI, incorporando as informações contidas nomapa de Pedro de Souza Pereira (figura 6).Pode-se claramente perceber que, além da [Página 8 do pdf]

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