' Carta de Luiz Carlos Prestes - 05/02/1936 de ( registros) Wildcard SSL Certificates
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Carta de Luiz Carlos Prestes
5 de fevereiro de 1936, quarta-feira. Há 88 anos
 Fontes (1)

1° de fonte(s) [29305]
Biografia de Elvira Cupello Colônio, consultada em Wikipédia
Data: 10 de maio de 2020, ver ano (241 registros)

Acrescendo os fatos de ser menor de idade e não poder ser processada, “Elza” foi liberada. Ao sair, conversou com seu amante que lhe disse para ficar na casa de seu amigo, Francisco Furtado Meireles, em Pedra de Guaratiba, praia da Zona Oeste do Rio de Janeiro. Recebeu, também, da polícia, autorização para visitá-lo, o que fez por duas vezes.

Alguns dias depois, a prisão de outros dirigentes comunistas aumentou o pânico. Segundo o PCB, havia um traidor. Os comunistas que ainda não tinham sido capturados pela polícia passaram a desconfiar dela.

As investigações do "Tribunal Vermelho" começaram. Honório de Freitas Guimarães descobriu que “Elza” estava hospedada na casa do Meireles, em Pedra de Guaratiba. Trocando mensagens secretas, os foragidos achavam que a polícia estava concedendo privilégio demais à garota. Enquanto quase todos os militantes eram torturados na cadeia, Elza tinha ficado livre em duas semanas, reclamando apenas de alguns safanões.

Também poderia voltar à cadeia sempre que quisesse visitar o namorado. Quando frequentava a prisão, saía de lá entregando bilhetes de Miranda a colaboradores do partido.

Para o grupo de comunistas, Elza, voluntariamente ou não, estaria a serviço da polícia. Ou pecava por traição, tendo delatado os colegas na cadeia, ou por ingenuidade, levando investigadores que a seguiam a esconderijos.

Luís Carlos Prestes logo se tornou o mais convencido da traição de Elza. Numa carta de 5 de fevereiro, disse aos colegas que era preciso “conseguir que ela diga realmente como a preparou a polícia, como a instruiu, que métodos empregou, com que recursos a comprou”.

Achava que nem mesmo os bilhetes que Elza tinha entregado haviam sido escritos por Miranda, mas sim forjados pela polícia. Com tantas suspeitas, os integrantes do PCB levaram a garota para uma casa em Guadalupe, na época zona rural carioca, para tirá-la de circulação e descobrir de que lado ela estava.

A menina passava todo dia por interrogatórios feitos com base num questionário criado pelo espião Stuchevski. As perguntas eram traduzidas por Prestes e enviadas aos membros do PCB. A ideia era fazer a moça se contradizer e confessar que ajudava a polícia.


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