Tudo em relação ao Jesus histórico ou "histórico" é duvidoso e incerto. Não há "evidências" de sua existência; as pistas da existência de Jesus em historiadores; os indícios em Flávio Josefo e outros são falsificados; não há provas da existência dele fora dos evangelhos, que não são documentos biográficos, conquanto se lhes possa averiguar vestígios de narrativa concernente a pessoa real. Se existiu e se foi crucificado, provavelmente não foi pregado nos pulsos, coisa que se não fazia; provavelmente não morreu na cruz, como demonstra Kersten, em seus livros, aliás publicados no Brasil (com boas traduções, antigas de já 30 anos). (Note que a tradução indevida de "evidences" como evidências modifica o sentido dos textos traduzidos literalmente do inglês, pois "evidence" não é evidência, mas pista, indício, sinal; evidência em português é adjetivo, não substantivo.) As pistas existentes mostram Jesus como zelota, partidário da violência armada, integrante de bando armado, que foi condenado por crime contra o povo romano. O Jesus amoroso, se existiu, era budista; o Jesus mais plausível era guerrilheiro; com o passar do tempo, apagou-se a figura do guerrilheiro e manteve-se a do budista que,, por sua vez, mui provavelmente é imaginária. Sugiro-vos leitura atenta de: Zelota, de Reza Aslan; Buda Jesus, de Jesus viveu na India, de H. Kersten; El galileo armado, de José Torrents.