Em 20 de junho de 1910 aconteceu a triste passeata hermista, que teve início na antiga Rua do Beco, atual Rua Monsenhor João Soares e foi afogada em sangue, quando passava em frente a antiga sede do Clube de Atiradores e do Jornal Cruzeiro do Sul, havendo três vítimas, operários: Lino Gonçalves, Gastão de Camargo e Belmiro de Oliveira.
Liderada pelo ilustre Joaquim Marques Ferreira Braga, em favor do político Antônio de Oliveira, a passeata foi alvo de mais de 50 tiros de carabina, revólver e garrucha.
Os manifestantes haviam acabado de passar em frente ao sobrado em que funcionava o jornal Cruzeiro do Sul e também o Clube de Tiro. Apesar da veemência da denúncia do promotor José Olimpio Dias, o futuro prefeito Doutor Luiz Pereira de Campos Vergueiro e os demais denunciados, inclusive o diretor e redatores do jornal, sequer chegaram a ser pronunciados. O advogado que os defendia era Julio Prestes, futuro presidente do Brasil.
Na foto o "temido" bandido está descalço e completamente bêbado, se gabando do "ocorrido". O jornal da época diz que ele era um excelente atirador "pelas costas". Essa é a única menção que se faz à ele em toda a Internet. Sua origem ou paradeiro são "desconhecidos". Ferreira Braga, que liderava a passeata, teve a aba do chapéu varada por uma bala.