Registro do segundo testamento de Balthazar Fernandes na fazenda de Miguel Bicudo Bejarano na paragem Aputeroby
21 de abril de 1660, quarta-feira. Há 364 anos
Fontes (9)
Registro do segundo testamento de Balthazar Fernandes na fazenda de Miguel Bicudo Bejarano na paragem Aputeroby, vila de Santa Ana da Parnahyba da Capitania de São Vicente: “Nossa Senhora da Ponte ou Nossa Senhora da Visitação em Sorocaba (...) doou aos beneditinos, na pessoa de Fr. Anselmo da Ascensão, a capela de Nossa Senhora da Ponte”
O inventário de Balthazar dele, o primeiro feito em Sorocaba, foi lido por Silva Leme. E então, com todos os papéis dos cartórios até 1800, foi recolhido ao Arquivo Público de São Paulo, onde não são catalogados e expostos à consulta, senão alguns. [“Memória Histórica de Sorocaba” parte I, março de 1965. Aluísio de Almeida. Página 349]
Afondo d´E. Taunay, na História Antiga da Abadia de São Paulo, prefere 1660, copiando o texto de Marques. Este felizmente dá a fonte: Livro de Notas de Parnaíba de 1660. Aliás, a crítica do texto é decisiva. Lá está paragem e não vila de Sorocaba. O tabelião é de Parnaíba, quando aqui já havia um, se fôsse em 1661. [Memória Histórica de Sorocaba I, 1970. Aluísio de Almeida. Páginas 349 e 350]
"(..) que lhe couber diretamente por sua morte (...)"
"(...) Mandarão dar os traslados necessários (...)"
Em 21 de abril de 1660, Baltazar Fernandes garantiu a fundação doando aos Monges de São Bento, de sua Parnaíba, a capela de Nossa Senhora da Ponte e outros bens. Já tendo construído a Igreja de Nossa Senhora da Ponte, atual Igreja de Sant’Ana, do Mosteiro de São Bento e sua casa de moradia, no Lajeado, Baltazar Fernandes garantiu a fundação do novo povoado, doando aos Monges de São Bento, de Parnaíba, muitas glebas de terra, a capela de Nossa Senhora da Ponte e outros bens, com a condição de que construíssem o convento e mantivessem escola para quem desejasse dedicar-se aos estudos.
Isso atraiu para a nova paragem muitos moradores espalhados pela região, auxiliando o povoamento e motivando a vinda de novos habitantes para a localidade. O povoado recebeu o nome de Sorocaba, denominação que tem sua origem no Tupi-guarani, que significa terra (aba) rasgada (çoro)
Fernandes doou as terras que lhe couberam por causa da morte de sua esposa, Isabel de Proença. Essas terras compreendiam uma área que ia desde o Rio Sorocaba até as divisas com Curitiba. Juntamente com as terras e a igreja, foram doados 12 vacas, um touro, 12 índios para trabalhar na terra, uma índia para cozinhar para os padres e mais um índio para trabalhar na sacristia.
A condição para essa doação consistia na obrigação de os padres rezarem 12 missas ao longo de todo ano e mais uma celebrada no dia de Nossa Senhora da Ponte, em novembro. “Essa doação está documentada em escritura, registrada em Santana de Parnaíba, da qual possuímos uma cópia. Temos de lembrar que Santana de Parnaíba é anterior a Sorocaba e era muito mais povoada e desenvolvida. Hoje, Sorocaba desenvolveu-se de tal modo que suplantou todas as demais cidades da região, exceto Campinas”, comenta o responsável pelo Mosteiro.
E aquele povoado era bem diferente do que é a Sorocaba moderna e bem-estruturada da atualidade. Na região, existia apenas a igreja e em torno dela viviam os 400 índios de Balthazar Fernandes. Ele também vivia nos arredores, mas a cerca de 1.800 metros de distância do Mosteiro, numa região hoje denominada Lajeado, perto de Campolim.
Quando Balthazar Fernandes faleceu, em 1661, já havia coordenado um intenso trabalho para que aquela população que vivia ao redor da igreja fosse transformada em vila. No mesmo ano de sua morte, o povoado passou a se chamar Vila de Nossa Senhora da Ponte de Sorocaba. O nome do município é indígena, significa “terra rasgada”, batizado assim pelos índios por causa das erosões presentes na região. “Para que um povoado fosse elevado à condição de vila era necessário que houvesse 30 fornos, o que significava que em torno da igreja havia 30 famílias estabelecidas. Houve duas tentativas de fundação de outras vilas próximas daqui, só que não foram para frente. O Pelourinho de um desses povoados, o de Ipanema, está aqui em Sorocaba, na Rua Nogueira Martins”, diz Dom José Carlos.
A quantidade de terras recebidas pelo Mosteiro de São Bento de Sorocaba era muito grande. Quando Balthazar Fernandes faleceu, surgiu um conflito entre os monges beneditinos, a Câmara Municipal – que já havia sido instalada – e alguns herdeiros do fundador de Sorocaba, que queriam anular a escritura de doação das terras.
Esse conflito durou cerca de 200 anos. “Eles não conseguiram nos tirar daqui. A Câmara Municipal, para que esse conflito crescesse, concedia terras que pertenciam ao Mosteiro para todo mundo que quisesse se estabelecer na região, bastava pedir. Isso, de certa forma, ajudou no desenvolvimento da cidade. Ou seja, Sorocaba crescia não apenas porque havia uma vida espiritual promovida pelo Mosteiro, mas também porque havia essa doação de terra”, lembra Dom José Carlos.
“Foi um conflito muito grande, tanto que em 1667, teve de vir à cidade o Padre Provincial, que era o Frei Francisco da Visitação, pertencente à congregação portuguesa. Para tentar apaziguar os ânimos, o Frei Francisco fez uma nova escritura com a Câmara.” Nessa nova escritura, foram estabelecidos os novos limites das terras do Mosteiro. A Câmara Municipal fez algumas exigências, entre elas, a permanência dos monges em Sorocaba. Se, por acaso, a Ordem Beneditina removesse os monges da cidade, deveria devolver ou doar à Câmara todo o patrimônio do Mosteiro. “O Frei Francisco da Visitação pediu para que as esmolas não entrassem nesse acordo, porque era impossível devolver o dinheiro, mas se prontificou em manter sempre dois ou três monges no Mosteiro, com a obrigação de ensinar a Língua Portuguesa, o Latim e o Canto. E ficamos aqui até hoje. Os Beneditinos dificilmente sairão de Sorocaba porque o povo não deixa”, conclui o responsável pelo Mosteiro de São Bento.A Fé que renova e restauraApesar de tanta importância para o surgimento de Sorocaba e de ser considerado pela população um marco da cidade, o Mosteiro de São Bento ficou em condições muito precárias, devido à ação do tempo e às reformas pelas quais passou ao longo de sua história. Para que essa história não fosse perdida, iniciou-se um processo de restauração, já que o Mosteiro de São Bento e todo o complexo onde ele está instalado, uma área com cerca de 12 mil metros quadrados, foram tombados, em 1985, pelo Conselho de Defesa do Patrimônio Histórico, Arqueológico e Artístico (Condephat). Para coordenar esse trabalho foi chamado Dom José Carlos, que já possuía experiência nesse tipo de empreitada. Como acontece em quase todos os processos de restauração, as dificuldades são muitas e vão desde a contratação de pessoal especializado até os corriqueiros problemas financeiros. Segundo Dom José Carlos, também foi necessário realizar um trabalho de conscientização junto à população, demonstrando a importância de se preservar a história da cidade. “Eu vim para Sorocaba em 2001 com a principal incumbência de restaurar o Mosteiro de São Bento para voltar a receber os monges. Nós não tínhamos nada, nem dinheiro, nem projeto, apenas a conversa e a vontade, que já existiam há 25 anos, mas não acontecia nada”, comenta Dom José Carlos. Diante das dificuldades, foi fundada a Associação de Amigos de São Bento, formada por pessoas que contribuem mensalmente para que o patrimônio histórico seja mantido. Esse é um dos caminhos existentes para que a história de Sorocaba seja preservada. O Mosteiro assinou um protocolo de intenções com uma empresa de engenharia de São Paulo, a Novata, e o o arquiteto do Mosteiro de São Bento da capital, os quais se compro-meteram a angariar fundos e aplicar na restauração do complexo arquitetônico. Outro meio que também é utilizado pelo Mosteiro de São Bento de Sorocaba para conseguir recursos é através da Lei Rouanet, que permite às pessoas físicas ou jurídicas aplicarem parte do Imposto de Renda devido ao Governo na restauração desse patrimônio histórico. “Já estamos trabalhando com várias empresas, e a primeira a aderir ao projeto, e à qual devemos muito do que estamos fazendo, é uma de agronegócios localizada aqui em Sorocaba, a Iharabrás. Ela confiou plenamente em nós, quando não tínhamos nada, e graças à contribuição dela, conseguimos elaborar o projeto de restauração. Agora já contamos também com o apoio da Petrobrás, que está intervindo na restauração da taipa, temos um convênio com a prefeitura, para restauração do casarão que faz parte do complexo do Mosteiro, e também com o Estado, cuja liberação da verba está nos trâmites burocráticos”, explica Dom José Carlos. O Mosteiro de São Bento de Sorocaba ainda mantém algumas paredes originais da construção da então Igreja de Nossa Senhora da Ponte, em 1654, como as do presbitério e da sacristia. O retábulo, que data do século 18, veio de Portugal, e tem detalhes da madeira revestidos com lâminas de ouro.
Alguns quadros com motivos sacros, a grade do coro e o ambão da direita de quem entra na igreja são provenientes do Mosteiro de São Bento, localizado na cidade de São Paulo. Diversas peças e utensílios também são antiguidades raras, como a imagem de Nossa Senhora do Pilar, de 1711. “As paredes são de taipa, têm mais de 350 anos. O primeiro trabalho que foi realizado aqui foi a prospecção das paredes.
O segundo foi a prospecção da taipa. Foram abertas ‘janelas’ no reboque das paredes para que pudéssemos saber qual a condição da taipa. A partir daí, estamos removendo esse reboque, que foi feito com cimento, material que não casa com a taipa. Então, nos cômodos internos do Mosteiro, o reboque está estufando e estourando. Na parte externa do Mosteiro, o reboque foi retirado, mas fizemos um revestimento sobre a taipa para conservá-la das intempéries. Mas na parte interna, percebe-se que em vários trechos foram colocados tijolos para encamisar a taipa que estivesse muito deteriorada ou mal colocada.
Encontramos um buraco que tinha 50 centímetros de profundidade, na parede, por 1,5 metro de altura, cabia uma pessoa dentro. O Mosteiro não caiu até hoje porque não cai nunca mais. As paredes são resistentes”, diz Dom José Carlos. Depois de muito tempo de conversa com cidadãos preocupados em preservar a memória de Sorocaba e de entendimentos com instituições públicas e privadas, no que tange a arrecadação de fundos para a obra, o Mosteiro de São Bento de Sorocaba está em pleno processo de restauração. Logicamente, Dom José Carlos ainda necessita de maior engajamento da população para que as obras prossigam em ritmo satisfatório.
Agradecido pelas colaborações que o Mosteiro tem recebido, Dom José Carlos não deixa de dar seu testemunho de fé, consagrando a Deus e à Virgem Maria os êxitos alcançados nessa empreitada. Segundo ele, até 2003, nada tinha acontecido em relação ao trabalho para o qual fora convocado. Quando o Abade da Ordem de São Bento, na ocasião Dom Luiz Proença, hoje resignatário, visitou-o em Sorocaba, Dom José Carlos manifestou sua preocupação em relação ao trabalho que não prosperava, pensou até que o problema fosse com ele. O Abade o tranqüilizou e disso que era o Diabo que estava travando o andamento da restauração. No dia seguinte, Dom José Carlos fez uma promessa para que restauração do Mosteiro de São Bento de Soro-caba fosse iniciada e concluída: ao final de todas as missas que celebrasse, pediria que os fiéis o acompanhassem em uma Ave Maria. E assim tem sido deste então. “O mais importante de ressaltar é que todo esse trabalho nós devemos unicamente a Deus, através de Nossa Senhora, que tem intercedido pela nossa obra”, finaliza Dom José Carlos, confiante nos ensinamentos de São Bento: Ora et labora (ora e trabalha).Por Vagner Apinhanesi
Lá está paragem e não vila de Sorocaba. O tabelião é de Parnaíba, quando aqui já havia um, se fôsse em 1661.[3]
12. ° Nossa Senhora da Ponte ou Nossa Senhora da Visitação em Sorocaba. Por doa- ção de Baltasar Fernandes, filho do ex-Governador de S. Paulo, Manuel Fernandes. Tal como fizera o irmão em Parnaíba, doou aos beneditinos (21/IV/1660), na pessoa de Fr. Anselmo da Ascensão, a capela de Nossa Senhora da Ponte. Os beneditinos tomaram conta desta casa em 1667 para assistir o fundador, sua família e povoadores, mas pouco se sabe acerca da sua vida 574 . [4]
O inventário de Balthazar dele, o primeiro feito em Sorocaba, foi lido por Silva LemeSegunda-feira, 1 de Janeiro de 1900Fonte: Memória Histórica de Sorocaba - Parte I p. 349E então, com todos os papéis dos cartórios até 1800, foi recolhido ao Arquivo Público de São Paulo, onde não são catalogados e expostos à consulta, senão alguns.
1° de 9 fonte(s) [26792] “História Antiga da Abadia de São Paulo 1598-1772”. Afonso d´Escragnolle Taunay (1876-1958). Tipografia Ideal Data: 1927, ver ano (88 registros)
“Saibam quantos este publico instrumento de escriptura de doação virem que, no anno do Nascimento de Nosso Senhor Jesus Christo de mil seiscentos e sessenta, em os vinte e um dias do mez de abril, no sitio e fazenda de Manoel Bicudo Bejarano, na paragem chamada Apoteroby, termo da villa de Sant’Anna do Parnahyba da Capitania de São Vicente [...] doava deste dia para todo sempre aos reverendos padres do Patriarcha S. Bento do mosteiro de Parnahyba a igreja de Nossa Senhora da Ponte com toda a sua fabrica sita na paragem chamada Sorocava, com obrigação d’elles ditos padres lhe fabricarem um dormitorio com quatro cellas, sua despensa, cozinha e refeitório, e assim lhes dava e doava toda sua terça, que direitamente lhe couber por sua morte, assim de bens moveis como o de raiz e peças do gentio da terra [índios] para o serviço da igreja”.
2° de 9 fonte(s) [20136] Revista do Instituto Histórico e Geográfico de São Paulo, volume XXXV* Data: 1 de dezembro de 1938, ver ano (92 registros)
Cem anos durou a primeira igreja de Sorocaba, começada cerca de 1661 pelos moradores chefiados pelos filhos, genros e parentes de Balthazar Fernandes. Estes fizeram as duas igrejas: a de Nossa Senhora da Ponte, que ficou pertencendo a São Bento em 21 de abril de 1660, e a matriz para a qual se mudou a mesma Senhora, e que, em 1667, segundo o documento da Câmara, de que tiramos estes informes, estava pronta, pelo menos coberta.
3° de 9 fonte(s) [9049] “Memória Histórica de Sorocaba: Parte I”. Luís Castanho de Almeida (1904-1981) Data: 21 de dezembro de 1964, ver ano (90 registros)
(...) assinatura da escritura, e que aconteceu no sítio do genro Bejarano em Apotribú, a 21 de abril de 1660, sendo aceitantes frei Tomé Batista e frei Anselma da Anunciação.
4° de 9 fonte(s) [20269] “O Campo Largo Sorocaba”, A História de Araçoiaba da Serra, 07.2011. Dagoberto Mebius* Data: 1 de julho de 2011, ver ano (131 registros)
Os construtores da capela de N.S. das Dores mal sabiam que estavam construindo uma cidade. Foram eles alferes Bernardino José de Barros, cujas terras eram parte da antiga sesmaria da mãe de Baltazar Fernandes, que se estendia até Curitiba, Antônio Gomes de Carvalho e José Lopes Machado – estes dois últimos não são citados em nenhum das fontes – constam, porém da obra de Vicente Hypnarowski. No livro de Tombo n.º 14, registrou-se:
“... no dia 14 de novembro de 1826,às 4 horas da tarde benzi (Padre Gaspar Antônio Malheiros) a nova capela... no dia 15 de novembro de 1826, às 10 horas da manhã, já com a imagem da santa introduzida, deu-se início a primeira missa solene...”.As despesas para todas essas providências foram efetuadas pela colaboração do povo e de Bernardino José de Barros, que em troca recebeu o direito de ter sete campas para nelas serem sepultados, ele, sua mulher e outros benfeitores.
5° de 9 fonte(s) [21228] “Baltazar Fernandes: Culpado ou Inocente?”. Sérgio Coelho de Oliveira, jornalista e historiador Data: 2014, ver ano (137 registros)
A paragem de Sorocaba começa ter vida. O número de casas, moradores e sítios cresce todos os dias, desenhando os primeiros contornos do sonho do povoador. Em 1660, cinco anos após ter deixado Santa Ana do Parnaíba, Balthazar sente a necessidade de dar uma melhor condição de vida aos moradores, que começavam a ocupar as terras em sua volta. Lembrou-se de sua mãe, Suzana Dias e do seu irmão André Fernandes que, para consolidar o povoado de Santa Ana de Parnaíba, atraíram para o local os monges beneditinos, doando-lhes terras e bens.
Os padres representavam assistência religiosa para os moradores, educação e escola. Decidiu seguir o exemplo da família. Nessa época, 1660, Sorocaba ainda pertencia à Vila de Santa Ana de Parnaíba e, por isso, Balthazar precisou se dirigir até aquela povoação, com o propósito de doar terras e bens aos padres de São Bento de Santa Ana do Parnaíba, a fim de que eles se instalassem em Sorocaba. [Páginas 82 e 83]
6° de 9 fonte(s) [19871] “15 de agosto é uma data para comemorar: Sorocaba surgiu em fins de 1654”, Jornal Diário de Sorocaba Data: 15 de novembro de 2018, ver ano (187 registros)
EVANGELIZAÇÃO - Pelo documento firmado em Santana do Parnaíba, Baltazar Fernandes doava aos padres beneditinos, além da Capela de Nossa Senhora da Ponte (depois de 1667, com a construção da primeira igreja matriz de Sorocaba, transformada em igreja de Santa Ana), terras no centro do povoado, "um touro, doze vacas, moço índio para atender a sacristia e moça para a cozinha, 12 índios fortes para cuidar da lavoura e da criação, uma roça de mandioca para começo, a propriedade da vinha e do moinho", embora reservado o uso-fruto de parte desses bens até a sua morte, ocorrida em 1667.
7° de 9 fonte(s) [24863] “José Custódio de Sá e Faria e o mapa de sua viagem ao Iguatemi”, Jorge Pimentel Cintra e Rafael Henrique de Oliveira Data: 2020, ver ano (241 registros)
Cruzaram também o riacho Putribu, pouco distante da sede da fazenda de mesmo nome. Em 21 de abril de 1660, nessa fazenda de Manuel Bicudo Bejarano, compareceram o tabelião de Santana de Parnaíba para registrar que Baltazar Fernandes doava aos beneditinos de Parnaíba a capela de Nossa Senhora da Ponte. Esse ato, presentes as partes interessadas, deu origem à cidade de Sorocaba.