Após um Mameluco informar Dom Francisco de Souza que visita os "Montes de Sabaroason", enfim ele visitou o local / Nossa Senhora de Monte Serrat do Itapevuçu - 01/01/1598 de ( registros)
Após um Mameluco informar Dom Francisco de Souza que visita os "Montes de Sabaroason", enfim ele visitou o local / Nossa Senhora de Monte Serrat do Itapevuçu
1598. Há 426 anos
Segundo o historiador Carvalho Franco em sua obra “Bandeiras e Bandeirantes de SãoPaulo” – São Paulo, 1940, pág. 35/38, foi o mameluco Afonso Sardinha, o Moço, ocontinuador das pesquisas do ouro na capitania. Explorando as regiões próximas a SãoPaulo, acabou descobrindo ouro de lavagem na Serra da Mantiqueira em Guarulhos,Jaraguá e São Roque. Os seus descendentes continuaram na exploração das minas doJaraguá.Outras informações também as localizam nas serras de Paranapiacaba, Guaramumis,Nossa Senhora de Monserrate, Ibituma (Parnaíba) e Ibiraçoiaba (Sorocabana).As primeiras referências a certos “montes de Sabaroason”, vem de 1598, de onde ummameluco teria extraído amostras de metal que, sendo levadas à Bahia, motivaram a vindado governador, D. Francisco de Sousa, a São Vicente. [“Bandeiras e Bandeirantes de SãoPaulo”, 1940. Carvalho Franco. pág. 35/38]
Carvalho Franco sugere que o verdadeiro imã teria sido algumas amostras levadas por um mameluco que, desdobrado de uma entrada liderada pelo capitão-mor João Pereira Botafogo, chegara até a Bahia. Esta versão étambém difundida por Piso e Marcgrave, quando divulgaram os relatos de Willem Von Glimmer, mineiro flamengoinserido na bandeira de Botafogo. FRANCO, Francisco. Dicionário de bandeirantes e sertanistas do Brasil; PISO,Guilherne; MARCGRAVE, George. Historia Naturalis Brasiliae (1648)A fundição despertou o interesse do governador geral do Brasil, Dom Francisco de Souza, que visitou o empreendimento em 1598.
No ano seguinte, o governador voltou para o morro e lá se estabeleceu por cerca de seis meses, período em que mandou erguer no local um pelourinho, símbolo da Coroa Portuguesa. O povoado de metalúrgicos foi elevado à condição de vila, com o nome de Nossa Senhora de Monte Serrat do Itapevuçu. [1]
O mosteiro de S. Bento foi fundado em S. Paulo, no anno de 1600, por frei Matheus da Ascensão, na ermida erecta em 1598 por devoção do governador D. Francisco de Souza e por frei Mauro Teixeira, dedicada â Nossa Senhora do Montserrate. Para a fundação deste mosteiro foram concedidas pelo capitâo-niór Jorge Corrêa, em 4 de JuUio de 1598, duas sesmarias, como vê-se no respectivo livro de registros na Thesouraria de Fazenda, A egreja foi reconstruida em 1650 por Fernão Dias Paes, que se obrigou, por si e por seus descendentes, a dal-a prompta de tudo, inclusive alfaias, sob a condição de ter para sua família na capella-mór um carneiro ou jazigo, e assim mais duas sepulturas nas ilhargas do dito carneiro. [2]
É que o passo do rio, desde talvez os índios, só podia ser abaixo das cachoeiras em local meio raso, antes de espraiarem-se as várzeas. Nas Furnas havia ranchos de pau-a-pique, palmeiras e sapé. Nenhuma rua. Nem vereadores. Nem paróquia. Uma Santa Cruz coberta, sim. A história não conta nem sequer se o Governador trazia algum padre consigo. Acho que o. Acho que sim. Os portuguêses e os paulistas observavam tal costume.“Uma Santa Cruz coberta, sim lá estão hoje, com casas mais modernas, como que duas ruas em ângulo reto e num dos lados a capela, sucessora de outra que também não era a primeira. Deve ter havido um rancho para uma cruz, pelo menos”. [3]A primeira ermida dedicada à Nossa Senhora de Montserrat em terras brasileiras foi erguida naBahia, sob a responsabilidade de Dom Francisco de Souza, ainda no século XVI e doada ao Mosteirode São Bento da Bahia em 1598. No Rio de Janeiro, a fundação beneditina que havia sido elevadaa abadia em 1600, mudou a invocação de sua ermida de Nossa Senhora da Conceição para NossaSenhora de Montserrat, no intuito de agradar o Governador Dom Francisco de Souza, que era seudevoto. (FAUS, 1976). [4]
Créditos / Fonte: Instituto Histórico e Geográfico de São Paulo
Página 233
1° de fonte(s) [24343] “Bandeiras e Bandeirantes de São Paulo”. Francisco de Assis Carvalho Franco (1886-1953) Data: 1940, ver ano (95 registros)
Segundo o historiador Carvalho Franco em sua obra “Bandeiras e Bandeirantes de SãoPaulo” – São Paulo, 1940, pág. 35/38, foi o mameluco Afonso Sardinha, o Moço, ocontinuador das pesquisas do ouro na capitania. Explorando as regiões próximas a SãoPaulo, acabou descobrindo ouro de lavagem na Serra da Mantiqueira em Guarulhos,Jaraguá e São Roque. Os seus descendentes continuaram na exploração das minas doJaraguá.Outras informações também as localizam nas serras de Paranapiacaba, Guaramumis,Nossa Senhora de Monserrate, Ibituma (Parnaíba) e Ibiraçoiaba (Sorocabana).As primeiras referências a certos “montes de Sabaroason”, vem de 1598, de onde ummameluco teria extraído amostras de metal que, sendo levadas à Bahia, motivaram a vindado governador, D. Francisco de Sousa, a São Vicente. [“Bandeiras e Bandeirantes de SãoPaulo”, 1940. Carvalho Franco. pág. 35/38]Carvalho Franco sugere que o verdadeiro imã teria sido algumas amostras levadas por um mameluco que, desdobrado de uma entrada liderada pelo capitão-mor João Pereira Botafogo, chegara até a Bahia. Esta versão étambém difundida por Piso e Marcgrave, quando divulgaram os relatos de Willem Von Glimmer, mineiro flamengoinserido na bandeira de Botafogo. FRANCO, Francisco. Dicionário de bandeirantes e sertanistas do Brasil; PISO,Guilherne; MARCGRAVE, George. Historia Naturalis Brasiliae (1648)A fundição despertou o interesse do governador geral do Brasil, Dom Francisco de Souza, que visitou o empreendimento em 1598.No ano seguinte, o governador voltou para o morro e lá se estabeleceu por cerca de seis meses, período em que mandou erguer no local um pelourinho, símbolo da Coroa Portuguesa. O povoado de metalúrgicos foi elevado à condição de vila, com o nome de Nossa Senhora de Monte Serrat do Itapevuçu. [1]
3° de fonte(s) [24327] Imaginária Retabular Colonial em São Paulo. Estudos Iconográficos (2015) Maria José Spiteri Tavolaro Passos Data: 2015, ver ano (121 registros)
A primeira ermida dedicada à Nossa Senhora de Montserrat em terras brasileiras foi erguida na Bahia, sob a responsabilidade de Dom Francisco de Souza, ainda no século XVI e doada ao Mosteiro de São Bento da Bahia em 1598. No Rio de Janeiro, a fundação beneditina que havia sido elevada a abadia em 1600, mudou a invocação de sua ermida de Nossa Senhora da Conceição para Nossa Senhora de Montserrat, no intuito de agradar o Governador Dom Francisco de Souza, que era seu devoto. (FAUS, 1976).