Quando a campanha pela independência do Brasil se tornava mais intensa, é que iria ser criada sua primeira Obediência, com Jurisdição nacional, exatamente com a incumbência de levar a cabo o processo de emancipação política do país.
Criado a 17 de junho de 1822, por três Lojas do Rio de Janeiro – a Commercio e Artes na Idade do Ouro e mais a União e Tranquilidade e a Esperança de Niterói, resultantes da divisão da primeira – O Grande Oriente Brasileiro teve, como seus primeiros mandatários José Bonifácio de Andrada e Silva, ministro do Reino e de Estrangeiros e Joaquim Gonçalves Ledo, Primeiro Vigilante.
O que está nos anais da Maçonaria é que no dia 17 de junho de 1822, os maçons do Rio de Janeiro se reuniram em sessão extraordinária, presidida por João Mendes Viana, mestre da Loja Comércio e Artes na Idade do Ouro, única até então existente no Rio de Janeiro.
A solenidade teve por objetivo a criação e instalação do Grande Oriente Brasílico ou Grande Oriente do Brasil, na qual José Bonifácio de Andrade e Silva foi escolhido como Grão-Mestre.