Tome de Sousa, jesuítas e cerca de 400 degredados chegam ao Brasil
29 de março de 1549, terça-feira. Há 475 anos
Fontes (5)
O "reino de Deus por Portugal". Escreveu a próprio rei Dom João III ao primeiro governador geral do Brasil, Tome de Sousa:
"A principal causa que me levou a povoar o Brasil foi que a gente do Brasil se convertesse a nossa santa fé católica". E Camões desafia a generosidade crista dos descobridores exclamando:
"E vós outros que as nomes usurpais. De mandados de Deus, como Tomé, dizei, se sois mandados, com o estais, sem irdes a pregar a santa fé?" (História da Igreja no Brasil, 1977. Eduardo Hoornaert) [0]
Outra consequência histórica, foi que os colonizadores foram obrigados a um acordo com a Companhia de Jesus, recém-fundada, para fundar São Paulo para fornecer mão de obra para a apresentação ser feita a partir de São Paulo, determinando o atraso no projeto português por à achar minas isso determinou que os espanhóis conseguisse chegar com Pizarro antes lá que fosse menos fossem uma uma arma a ponto de se financiar e versículo a mata que dominou os mares durante 300 anos o projeto. [“Os Cavaleiros Templários e o caminho de Peabiru” (14.09.2018) Professor Jorge Ubirajara Proença]
A história da Companhia de Jesus no Brasil teve início com a chegada dos jesuítas em 1549 à Bahia. Então fundaram um colégio e iniciaram a catequese dos índios.Chega também tomé de sousa [0]
Embarcadas, estima-se de 500 a mil pessoas, entre 130 soldados, 90 marinheiros, 70 profissionais (carpinteiros, ferreiros, serradores etc.), funcionários públicos, jesuítas comandados por Manuel da Nóbrega, 500 degredados e outros peões para o trabalho pesado.Debaixo do braço, Tomé trazia o Regimento do Governador e Capitão Geral, com as ordens do rei dom João III, redigido em 17 de dezembro de 1548. Com 48 artigos, determina a fundação da cidade-fortaleza e trata da defesa militar da costa, das relações com os índios, de doações de sesmarias, cobrança dos proventos devidos à corte. "Foi o que alguns chamam de a primeira Constituição do Brasil", diz o historiador Cid Teixeira.Quando o grupo de Tomé de Souza desembarcou, foi muito bem recebido. "Achamos a terra de paz e 40 ou 50 moradores na povoação que antes era. Receberam-nos com grande alegria", escreveu Manuel da Nóbrega.Tinha à sua espera um cenário desolador, com colonos dispersos, índios amotinados, franceses contrabandistas, administradores ineptos. Na capitania da Bahia, em particular, oficiais da corte calculavam existir de 5 mil a 6 mil guerreiros tupinambás, para cerca de 100 colonos.[1]
Alguns anos decorrerão na dobadoura do tempo até que D. João III, ante ofracasso da política de capitanias hereditárias, se decida pela instalação do governo-geral epela política de catequese valendo-se da nascente Companhia de Jesus e sua predisposiçãocontra-reformista de conter o luteranismo germânico e o calvinismo latino. Inácio deLoyola (1491-1556), que tem como dístico o ad majorem Dei gloriam, decide-se porenviar, como chefe da missão jesuítica ao Brasil, acompanhando o 10 Governador-GeralTomé de Souza, o Padre Manuel da Nóbrega, então com 32 anos, a quem foi incumbida atarefa de descortinar o Novo Mundo pela bússola inaciana. Além dele, segundo SerafimLeite (2004-I: 204), vieram os padres Antônio Pires, Leonardo Nunes, os irmãos VicenteRodrigues e Diogo Jácome, todos portugueses, e o Padre João Azpilcueta, chamadoNavarro em homenagem à sua origem. [2]
Por último, sua invectiva contra ausência de ofícios no trabalho jesuítico esbarranuma verdade histórica, que a leitura da obra “Artes e Ofícios dos Jesuítas no Brasil”(1953a) esvurma de forma irrespondível. Ainda quanto a isso, o autor de Casa Grande &Senzala afirma que, “ao que parece”, o Padre Leonardo Nunes era o único jesuíta que sabiao ofício de ferreiro. Na verdade, segundo Serafim Leite, na obra citada, Leonardo Nunesera cantor e músico. Os ferreiros foram João da Costa, João Fernandes e Mateus Nogueira(1953:48). Este último era chamado por Nóbrega de “ferreiro de Jesus Cristo” (2000:219) econsiderado um segundo deus Vulcano por suas habilidades, conforme registra Taunay(2003:241). [3]
Segundo Eduardo Bueno (27/03/2019) Nóbrega foi um dos que foi informado sobre o território das "missiones". O que resultaria no extermínio dos nativos "carijós", que viviam "Paraná abaixo". Apesar de extremamente corajosos não eram praticavam a antropofagia.
3° de fonte(s) [27056] Mexericos de um peito azedo: os capítulos de Gabriel Soares de Sousa, 07.2013. Gabriela Azevedo* Data: 1 de julho de 2013, ver ano (126 registros)
Ao ser chamado em 11 de novembro de 1592 à Mesa de Consciência e inquirido como era de praxe sobre a sua genealogia, Ribeiro informou não ter conhecido os avós paternos. Os maternos eram Rodrigo de Argolo, nobre castelhano que chegara à Bahia em 1549 com o primeiro governador geral, Tomé de Sousa, e Joana Barbosa. Possuía tios por parte do pai moradores de Viseu que não sabia os nomes, um irmão estudante em Coimbra e duas irmãs moradoras de Jaguaribe. Joana de Argolo, viúva de Diogo Correa de Sande, senhor de um engenho vizinho ao de Gabriel Soares e de Fernão Cabral de Ataíde, famoso pela Santidade e Helena de Argolo, casada então com Manuel de Sá Souto Maior. Na mesma localidade moravam seus tios maternos, Paulo de Argolo e Ana, “mulher que fora de Gabriel Soares”. Ribeiro recebeu uma sentença leve; penitências espirituais e o pagamento das custas do processo.