- Lauro Sodré foi o único governador que se colocou contra o golpe perpetrado por Mal. Deodoro da Fonseca; os demais governadores preferiram apoiar a arbitrariedade do que perder os seus mandatos.
- Joaquim de Sousa Mursa não concordando com o golpe, ficou ao lado dos legalistas e participou no Rio de Janeiro de uma reunião de senadores e deputados oposicionistas, ameaçados de prisão, na qual foi discutido, aceito e aprovado um manifesto à nação contra a arbitrariedade praticada.
O documento seria publicado em São Paulo, no jornal Correio Paulistano, órgão do PRP, ante a impossibilidade de fazê-lo na capital federal Durante a crise, a esposa do general Mursa serviu de emissária entre os parlamentares paulistas e o marechal Floriano Peixoto, que tinha sua residência extremamente vigiada por militares partidários de Deodoro da Fonseca, os quais impediam a aproximação daqueles que pretendiam conversar com Floriano.
O estratagema para que ela tivesse livre acesso, e pudesse penetrar na residência, foi se passar por professora dos filhos do vice-presidente. Afastando as suspeitas, pôde assim levar e trazer a correspondência entre os envolvidos na defesa do regime.