O zootecnista José Pedro Fontes Guntes, 30 anos, usou seu cão para assaltar um autoposto na madrugada de 3 de julho de 2002.
José Pedro consumiu algumas latas de cerveja e, protegido por rotweiller, decidiu ir embora sem pagar a conta.
Antes de sair, ele pegou mais duas cervejas. O frentista do posto tentou detê-lo e foi atacado pelo cão.
O animal não o feriu, mas rasgou a roupa dele. Policiais militares que foram chamados ao local conseguiram dominar o cão depois de utilizar gás paralisante.
José Pedro foi preso por roubo e resistência à prisão. Segundo o delegado Carlos Lourenço, ele usou o animal como arma para se apossar das cervejas.
O rotweiller foi levado à casa de familiares de José Pedro. O detento foi mandado o Centro de Detenção Provisória (CDP), no Bairro Aparecidinha.
O primeiro Rottweiler no Brasil
Há muita controvérsia com relação aos pioneiro do Rottweiler no Brasil. É claro que muita gente quer a primazia e a hegemonia.
Pois bem, história se faz com dados comprovados e, para isto, nada melhor que uma conferencia nos livros de registros da confederação do Brasil Kennel Clube.
O primeiro Rottweiler importado e registrado no CBKC (Órgão oficial para serviços cartorários de registro genealógicos, membro da FCI ( Fédération cynologique internationale) que é a organização máxima da cinofilia mundial, foi Astor Von Der Westfalenstube, ADRK 41655 importado da Alemanha em 1967.
Astor era filho de Bill von der luneburgerheide, ADRK 39.115 e de Assi von Krausen Naumchen, ADKR 38.737.
Astor Von Der Westfalenstube, nasceu no dia 15 de setembro de 1965 e foi trazido para o Brasil, já com 2 anos. Astor era um Rottweiler muito bem treinado por seu dono Dimiter Ratcho Petrof.
”Dimiter Petroff faleceu em 28 de janeiro de 1997, com 81 anos.”
Certa vez, Dimiter ofereceu um jantar para alguns amigos que, ao chegarem, se depararam com aquele Rottweiler imponente no meio da sala e até pensaram em desistir do jantar.
Dimiter acalmou os convidados e, pedindo silêncio, disse: O Rottweiler não fará absolutamente nada com ninguém desde que não o toquem e muito menos lhe ofereçam comida.