' Dom Pedro II em Sorocaba: "Não posso ouvir fazer apologia dos castigos corporais; há outros meios mais adequados com a dignidade humana" - 20/08/1875 de ( registros) Wildcard SSL Certificates
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Dom Pedro II em Sorocaba: "Não posso ouvir fazer apologia dos castigos corporais; há outros meios mais adequados com a dignidade humana"
20 de agosto de 1875, sexta-feira. Há 149 anos
 Fontes (2)

D. Pedro II aos 40 anos de idade
Data: 13/04/1865 1865
Créditos / Fonte: Joaquim José Insley Pacheco (1830-1912)
((vr)

Imperador em Sorocaba
Data: 20/08/1875 1875
Créditos / Fonte: Índice Cronológico da História do Brasil
Fábrica de chapéus (dp2)(!)($)((vr)

Correio Paulistano/SP
Data: 26/04/1936 1936
Página 3

1° de fonte(s) [29139]
Índice Cronológico da História do Brasil
Data: 1875, ver ano (78 registros)

Em 20 de agosto de 1875 o imperador D. Pedro II visitou novamente Sorocaba. A hospedagem foi mesmo no sobradão do barão de Mogí-Mirim, Manuel Claudiano de Oliveira.

Não houveram muitos gastos com enfeites, luminárias, arcos triunfais e carros alegóricos. Imperador veio principalmente para conhecer a E.F.S. Deram-lhe um carro aberto à frente da locomotiva e iam-lhe mostrando a construção. Às vêzes descia e ia ver de perto.

Os republicanos foram muito bem tratados. O Imperador lembrou de Olivério Pilar, da outra vez, como homem de boa memória, ao descer do trem falou alto: — O Senhor Olivério! Júlio Ribeiro noticiou a visita, pondo a culpa dos males do Brasil nos políticos.

Foi levar a Pedro II um exemplar do Padre Belchior de Pontes aqui impresso em folhetim e em livro. Muito bem recebido, mas segundo Aluísio de Almeida, a bondade do Imperador para com os Republicanos não os convertia: "se a gente se faz mel fica de moscas comido".

O roteiro da sua visita foi: Hospital da Caridade, Gabinete de Leitura, fábrica de descaroçar algodão de Maylasky, estação ferroviária, colégio de meninas, fábrica de chapéus de Rogich, escola pública do professor Vianna, e á tarde o salto de Votorantim (cachoeira da Chave). Em seguida visitou a cadeia.

Em uma das escolas deu-se um incidente. Queixando-se o professor de que sem punições físicas achava difícil "encarreirar os meninas na trilha do dever". Respondeu-lhe o Imperador: "Não posso ouvir fazer apologia dos castigos corporais; há outros meios mais adequado com a dignidade humana".


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2° de fonte(s) [24272]
Jornal Correio Paulistano
Data: 26 de abril de 1936, ver ano (68 registros)

A banda "7 de Setembro" tomou parte na recepção do Imperador Pedro II, quando da sua segunda visita a esta cidade, em 1875. Deu-se, até por essa ocasião, o seguinte:

como a comitiva imperial demorasse chegar, os músicos, exceto Maurício Garcia e o bumbeiro João de Mello, se afastaram do lugar onde se achavam reunidos na hoje praça Dr. Fajardo, e foram beber "canninha" numa vendola que havia onde hoje é a Igreja do Rosário (isso em 1936, hoje é o Colégio Santa Escolástica). Eis que, inesperadamente, surge próximol á ponte sobre o rio Sorocaba, o grupo de cavaleiros, tendo á frente d. Pedro II, elegante e risonho.

Foi um alvoroço na massa humana que o esperava e um momento nervosíssimo para os dois músicos, alí sozinhos. Mas á passagem dos visitantes Maurício, sem se perturbar, ergueu o pistão e rompeu o Hyno Nacional, com João de Mello, no bumbo, a fazer o "baixo". Ao imperador não escapou a cena e a notou num sorriso, mas o povo nunca perdoou á "7 de Setembro" o receber D. Pedro II com um pistão e um bumbo.


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