O Sr. Manoel João de Oliveira e sua senhora, residentes no bairro do Corrente, foram vitimas de um triste e lamentável acontecimento: perderam dois filhos repentinamente e inesperadamente de um modo por demais contristador.
Salvador, menino de 13 anos de idade, na manhã do dia 1, brincava em um banhado próximo à casa de seus pais, tentando represar com touças de capim as águas de uma pequena corrente.
Sizenando, seu irmão de 11 anos, chegou para ajuda-lo na infantil brincadeira. Na primeira moita que colocou as mãos, foi traiçoeiramente picado por uma enorme cobra Urutú, no braço esquerdo.
Voltou para casa aos gritos. Foi lhe administrado um remédio, porém, tudo em vão: ao entardecer exalou seu último suspiro, precedido da mais atroz agonia.
O irmão, Salvador, julgou-se o único responsável pelo infeliz acontecimento. Foi dominado por um forte remorso; sucumbindo á mais cruel aflição no dia 3, tendo "deitado pela boca sangue puro".