Em 14 de junho de 1959, a manchete do Cruzeiro do Sul denunciou as precárias condições do Matadouro Municipal. De acordo com a reportagem, o setor responsável pelo abate de animais e fornecimento da maior parte da carne comercializada no município — localizado no atual bairro Jardim Brasilândia — funcionava sem a supervisão de um veterinário e não contava com rede de água encanada. Além disso, a higienização das instalações, assim como dos produtos manipulados no local, dependia de abastecimento efetuado por caminhões, o que sempre acontecia em momento incompatível. O relatório de uma comissão de vereadores sobre o Matadouro Municipal, ao qual o jornal teve acesso, ainda citava as péssimas condições do prédio público, a deficiência do acesso ao local e o valor irrisório das taxas pagas pelos usuários à municipalidade.