Os jornalistas Freitas e Bellucci (1934) relatam que:“A zona do centro, norte e nordeste, abrange cerca de dois terços da superfície do município, éuma vasta planície, onde desliza o rio Sorocaba, com os seus dois saltos notáveis: oItuparananga e o Votorantim. O primeiro acha-se perdido no meio das mattas entredespenhadeiros medonhos; o segundo é mais pitoresco e accesivel. Mas sem a grandezaselvagem que caracteriza o primeiro. O Votorantim tem de 10 a 15 metros de queda total e dista da cidade cerca de 4 kilometros”. [“A História Ambiental de Sorocaba”, 2015. Fábio Navarro Manfredini, Manuel Enrique Gamero Guandique e André Henrique Rosa. Página 42]
Freitas e Bellucci (1934) descreviam que em meados da década de 30 do séculoXX, as Ruas de Sorocaba eram tortuosas, porém largas e bem conservadas. Havia nacidade calçamento de paralelepípedos de pedra, serviço de “tramways” elétricos, redetelefônica, com cerca de 330 aparelhos instalados. A iluminação pública era elétrica.Existiam na cidade 350 automóveis e caminhões. O Matadouro Municipal tinhacapacidade para abater 150 reses diariamente. Os autores afirmavam que dentro doperímetro urbano existiam: 160 Ruas, 17 travessas, 16 Praças e largos e 12 vilas novasem pleno desenvolvimento. A cidade contava, em 1934, com 7.000 edificações.