' O exército de 200 mil homens da facção PCC 1533. faccaopcc1533primeirocomandodacapital.org - 20/01/2018 de ( registros) Wildcard SSL Certificates
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O exército de 200 mil homens da facção PCC 1533. faccaopcc1533primeirocomandodacapital.org
20 de janeiro de 2018, sábado. Há 6 anos
PCC, onde estão, quantos são, e qual sua força?, este foi o título de um artigo que publiquei no início de 2016 — sua base foi um levantamento feito pelo Ministério Público do Estado de São Paulo, muito coerente com a realidade das ruas e, sendo assim, o comparei com o mapa do sistema carcerário e o publiquei.Confiei no número passado pelo MP-SP (20 mil — 2016); também acreditei no resultado dos levantamentos de órgãos de segurança pública (40 mil no início de 2017 com expectativa de 80 mil para o encerramento do ano); e abonei a quantidade apontada pelo Gabinete de Segurança Institucional da Presidência da República GSI (200 mil), assim como também acreditei no site DefesaNet quando informou que o total do efetivo das forças armadas não chega a 30 mil homens.Se eu, em algum momento duvidei nos 200 mil integrantes apontados GSI em 2017, agora com Dados do Núcleo de Estudos sobre a Violência da USP que apontam que o número de integrantes do PCC em Mato Grosso do Sul saltou de 15 mil para pelo menos 21 mil entre 2016 e 2021, agora não tenho mais dúvidas.A que ponto chegamos?Considerando uma taxa de dependentes de 50% e de desemprego de 10%, e levando em conta que o Brasil possui 200 milhões de habitantes, concluímos que o Gabinete da Presidência trabalha com a possibilidade de que o Primeiro Comando da Capital sustente de maneira direta 320.000 habitantes.Não fique aí só lendo — veja se tem lógica pelo que você conhece da sua cidade.

Corte três zeros do número de habitantes do seu município ou bairro

Salto de Pirapora SP (40.132 = 40)

Sorocaba SP (586.625 = 586)

Campinas SP (1.080.113 = 1080)

… Lembre dos pontos de vendas de drogas, calcule dois por biqueira. Veja, esse é só um chutão, pois existem biqueiras que nem tem envolvidos com o Comando, por outro lado alguns tem vários, assim como tem aqueles que não se dedicam ao tráfico como os assaltantes, e tem aqueles que nem aparecem nas ruas, cuidando do administrativo, o operacional, e outros profissionais.

Sorocaba coloquei como exemplo propositalmente — apenas uma das unidades prisionais abriga outras facções, e são milhares de presos nas unidades PCCs. Não estou tentando provar que o número do Gabinete de Segurança da Presidência da República é válido ou não — essa parte estou deixando para você fazer, e caso queira, me diga a que conclusão chegou.

Marcos Willians Herbas Camacho, o Marcola, afirmou que ele e a facção paulista não chegam aos pés do que a imprensa pinta, e em 2017, em duas ocasiões, il capo ma non troppo do PCC 1533 provou estar certo — mas não se engane, não vim aqui para criticar a mídia, mas, sim, para fazer um mea culpa: Pater, peccavi, pois me calei diante da injustiça.

O Marcola era homicida, sequestrador, roubava banco, não tinha nada a ver com a facção, mas é um homem articulado. E quando ele foi levado para o presídio de Tremembé [no interior de SP] começa a conversar com os últimos presos políticos no sistema prisional e aprende com eles sobre como estruturar o tráfico, a gerenciar como uma empresa, ao mesmo tempo em que vende internamente para os detentos a ideia de uma irmandade revolucionária.

desembargadora Ivana DavidPor trás do silêncio existe um ser dizendo que é melhor do que o outro porque não falou ou expressou tamanha barbaridade. Isso é a arrogância do silêncio… Eu sou melhor do que ele porque não falo tantas besteiras! Talvez o indivíduo possa ser um falastrão, mas ele tem a sinceridade e a sensibilidade para expor quem ele é e não esconder sua arrogância por trás do silêncio. Bispo Sérgio CorreiaEm uma das ocasiões, foi apresentado um plano de fuga para o Marcola quando até as pedras sabiam que a estratégia não seria essa, mas a outra situação foi ainda mais inusitada.O repórter Flávio Costa publicou o artigo Em guerra contra rivais, PCC afrouxa regras de “batismo” para ter cada vez mais membros, no qual torna pública a campanha para o ingresso de novos membros para a facção, mas, ao contrário do que afirmou, a razão principal para o recrutamento é econômica, e não para aumentar o poder ofensivo.Não é necessário ser um irmão batizado para ser enviado para as zonas onde o PCC está em guerra com o Comando Vermelho (CV), a Família do Norte (FDN) e o Sindicato do Crime do Rio Grande do Norte (SDC RN) — companheiros, aliados e até simpatizantes podem lutar e morrer, mas contribuir para o caixa da facção é só para os irmãos.O sol nem se tinha posto no dia em que a matéria foi publicada e o site amazônico Brasil Norte Comunicação (BDC) aproveitou a chance para colocar uma chamada para a matéria, destacando a criação de um “exército” do crime: PCC cria exército para enfrentar FDN e novo massacre é ameaça.O sol nem havia nascido novamente e o exército do crime, que foi criado a poucas publicações, duplicou na manchete do site português Jornal de Notícias: Grupo criminoso duplica “exército” para enfrentar guerra com rival em 2018.Os repórteres Clayton Neves e Arlindo Florentino, do site MidiaMax, foram atrás da informação e produziram o sóbrio artigo Cada vez mais presente em Mato Grosso do Sul, PCC faz mutirão de filiações — foi a última reportagem que se pôde levar a sério sobre o assunto, as demais ou replicaram, ou acrescentaram mais pontos ao contar o conto.Esta manhã acordo com essa manchete no Estadão, Uso do Exército para combater o crime nos Estados cresce pelo menos 3 vezes, na qual o repórter Marcelo Godoy expõe os dados que coletou sobre a utilização das forças armadas como ferramenta complementar das forças de segurança pública.Gato escaldado tem medo de água fria, e eu gelei…Em determinado ponto da reportagem, Godoy entrevista o cientista político Eliezer Rizzo de Oliveira, que afirma que o Gabinete de Segurança Institucional estima em 200 mil só os adeptos do Primeiro Comando da Capital (PCC) no País.Marcos Willians Herbas Camacho, o Marcola, tinha razão, o diabo talvez não seja tão preto quanto o estão pintando, mas desta vez, ao menos, não terei que vir até você para fazer um mea culpa: pois diante do perigo eu venho trazer o alerta e o esclarecimento:Existem, sim, 200 mil pessoas envolvidas ao PCC no Brasil, que não formam um exército, muito longe disso — esse número compreende batizados e companheiros, se acrescentarmos aliados e simpatizantes, talvez esse número dobre, se acrescentarmos inimigos e criminosos sem camisa que aceitariam participar de ações, talvez esse número quadruplique, mas…… nem esquenta, qualquer coisa é só colocar os 30 mil homens das forças armadas nas ruas, 20 mil se tirarmos os administrativos e os impossibilitados de ações de campo, 10 mil se tiramos os que tem que manter os postos e quartéis seguros e os que cuidam da logística e, no fim, se não errei nas contas, seria algo como dois soldados para cada cidade do país.Nos últimos anos, como consequência do acirramento da disputa por poder entre grupos criminosos, como o Primeiro Comando da Capital (PCC) e o Comando Vermelho (CV), tem sido recorrente a execução de grupos rivais dentro de unidades prisionais. Nestes casos, a morte, mesmo qualificada por uma brutalidade terrível, choca ainda menos. Tornamo-nos uma sociedade sádica, despudorada que não apenas aceita estas mortes, mas vibra com elas. A morte deve entrar em casa, tomar café e almoçar todos os dias com cada um de nós e não mais assustar. Tal sadismo toma forma a partir do crescente número de programas jornalísticos sensacionalistas, sucessos de audiência, centrados no espetáculo da violência. O medo da violência não desperta indignação, mas alimenta o ódio ao “outro”, reforçando a cisão social. Neste sentido, a percepção reproduzida nos últimos anos de uma sociedade dividida entre “cidadãos de bem” e “marginais” aparece como a versão mais moderna da polarização entre a Casa Grande e a Senzala. (leia o artigo dessa citação na íntegra)Rafael Moraes é professor do Departamento de Economia da Universidade Federal do Espírito Santo (UFES)

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